sexta-feira, 30 de agosto de 2013

RMM – Autobiografia 63

            Dias felizes foram quando dona Carmelita, mineira, e sua grande família mudaram para as proximidades. Já no primeiro dia iniciou-se uma amizade duradoura entre as matriarcas. Havia muita fartura em seu lar e, contrariando o que dizem sobre os que nascem naquela região, ela aparentemente tinha grande prazer em nos servir de tudo o que consumiam de alimentos em sua casa: biscoitos fritos, petas, pães de queijo, etc. Após certo tempo achei uma ou duas moscas em meio a um bolo, depois disso fiquei receoso com os alimentos que me eram ofertados, imaginando que seria comum haver algumas moscas.

            Ela era um pouco mais velha que minha mãe, tanto que possuía até um netinho: José Maria que em seus primeiros passos já se dirigia sozinho até nossa casa; uma linda criança que, após alguns anos da separação de nossas famílias, teve uma doença que o deixou surdo, mudo e com outros problemas que o levou a morte em torno dos seus 20 anos. 

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