Feliz 20012!!!
Pretendo discorrer pausadamente e tentar provar que não há verdade absoluta no meio em que acreditamos viver.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
RMM 16
O que fazer? Vou ser um seminarista? Tornarei-me padre? Haverá
alguma forma de descobrir sozinho? Por que só? Por que eu? Decidi então fazer
algumas experiências físicas com um contexto espiritual, as quais revelarei
partes logo adiante. Outras, tudo indica que não poderei revelar neste texto,
ou talvez revele. Essas experiências têm como principal fato pequenas viagens
que fiz após a leitura dos livros sagrados e antes de meu casamento.
Relatarei um fato intrigante: vários historiadores, por
preguiça ou cumplicidade, concordam com os dizeres católicos de que Pedro foi o
primeiro Papa e que ele fundou a igreja Católica Apostólica Romana. Não vos
escandalizem, mas, na realidade, não há tal ligação. O que eu acabo de relatar,
tenho absoluta certeza. Não há documentos ou fatos que provem que minhas
palavras não são verdadeiras em nenhum lugar do mundo ou, até mesmo, do
universo.
“Por esta razão,
pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por ser achados por Ele em
paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de
nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a
sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como de fato
costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas cousas difíceis de
entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as
demais escrituras “sagradas”, para a própria destruição deles.
Vós, pois, amados, prevenidos como
estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que arrastados pelos erros desses
insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e
no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto
agora como no dia eterno”.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
RMM 15
Olhava aquele gigantesco livro da doutrina católica,
folheava de um lado a outro, apesar de gostar de leitura, era muita coisa; e já
havia os padres que o liam, e os mais velhos também diziam saber algo que
estava escrito. Por que teria eu que lê-lo? Era só conversar com algum padre
que esclareceria minhas dúvidas. Optei, então, por ler o Apocalipse mais uma
vez, mas não teve como: preparei um quartinho isolado e me propus a ler aquele
livro tão temido por muitos. Passei uma semana, duas, três e mais confinado
naquele quarto, meus parentes perplexos, minha mãe desesperada, meus amigos não
acreditavam. Comecei do prefácio, Gênesis, Êxodo e assim por diante até, por
conseguinte, o Apocalipse. De repente, após este, veio fotos de famosos quadros
e também fotos de pessoas como se estivessem praticando certos rituais ou
ordenanças com seus auxiliares. Então pensei: “Não fui muito atento em minha
leitura porque não entendo essa ultima parte com quadros e imagens. Não consigo
ver a ligação entre o texto e o que me aparece agora.” Pensei novamente em
consultar algum padre ou bispo para esclarecer minhas dúvidas, mas, como achava
dificuldade em assim proceder, decidi lê-lo novamente para ver se alguma
palavra-chave, frase ou livro me mostraria o que procurava. Li com muita
atenção. Não apenas li, mas estudei todos os livros para ver qual o elo entre
eles e o catolicismo. Não achei. Pensei: “O que devo fazer agora? Vou ter que
fazer algum seminário? Deve haver alguns livros secretos que apenas bispos,
sacerdotes ou papa têm acesso.” Procurei em livros que estavam ao meu alcance e
em outros que encontrei por ai para, de alguma forma, achar o elo perdido. Mas não
achei.
sábado, 24 de dezembro de 2011
13º Pensamento de Marco Marcial
“A imortalidade da alma é uma coisa que nos preocupa
tanto, que tão profundamente nos toca, que é preciso ter perdido todo
sentimento para permanecer indiferente diante dela. Todos os nossos pensamentos
e ações devem tomar caminhos tão diferentes, conforme se esperem ou não os bens
eternos, que é impossível fazer uma pesquisa sensata e criteriosa sem ter em
vista esse ponto que deve ser o nosso ultimo objeto.”
Este texto não é meu, copiei de um livro no qual me
basiei para escrever minhas revelações e, por conseguinte, também tomei
emprestado seu título nesta minha linha de raciocínio que se chama “Pensamentos”.
Quanto ao autor trata-se de um gênio se comparado a nós que teve uma curta
existência terrena a poucos séculos em solo francês. Talvez sem ele não
estaríamos usando este meio de comunicação.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
RMM 14
Sempre
tive e creio, muitos têm, grande vontade de saber o que ocorrerá no futuro,
pois ele sempre me amedrontou.
Quando
me encontrava no garimpo, local ermo igual a uma prisão, sofria bastante. Meditando
sobre todo aquele sacrifício descobri que minha intenção era ganhar dinheiro
para ter uma vida melhor. Pela idade que tinha, principalmente, para conquistar
mulheres e gastar com elas (comuns, não prostitutas, ou talvez sim). Neste isolamento
em que me encontrava, surgiam vários boatos sobre a AIDS, que se referiam a
essa doença como uma grande epidemia disseminando-se rapidamente entre as
pessoas, transmitindo-se até por abraços. Isto me dava certo desespero,
sofrimento ainda maior porque ao sair não poderia cumprir meu propósito.
No
garimpo (local que não havia presença feminina), o único meio de comunicação
existente era o rádio à pilha, cujo sinal chegava muito mal. As notícias,
inclusive as de Tancredo (posse, internamento e morte), se misturavam entre as
conversações e nos confundiam. Então me dispus: ao sair daqui vou procurar por
todos os meios possíveis e descobrir por que essas coisas estão acontecendo.
Será o fim? Será que acaba tudo até o ano 2000? Poderá haver algo a se fazer ou
descobrir? E assim fiz, ao sair não mais voltei. Por onde começaria?
Conversei
com meu irmão, ele me disse que tínhamos certo livro chamado Apocalipse Já (se
não me falha a memória), me alegrei, pensei: Comecei bem. Peguei-o e li. Ele fazia
muitas referências ao apocalipse, não teve jeito, tive que ler o Apocalipse de
João; com certo receio, pois muitos tinham ou têm com referências às escrituras
sagradas, principalmente o apocalipse. Inclusive tinha ouvido relato de pessoas
que ficaram loucas através destas leituras. Lendas, crendices ou fatos
verídicos? Não sei. Mas era uma conversa que eu cresci ouvindo. Então o li,
nada entendi; tornei a lê-lo e novamente não entendi. Teria eu que ler toda a
Bíblia Sagrada?!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
12º Pensamento de Marco Marcial
Há uns meninos que estão revolucionando o que chamávamos
de música sertaneja e/ou caipira. É lógico, com grande cooperação de outros.
Quem dera pudéssemos, de alguma forma, termos de volta aquelas músicas revolucionárias
que se iniciaram a três décadas e persistiram, perdendo gradativamente o poder
filosófico e, por que não dizer, profético, ainda no milênio passado. Mas não
pensem que se extinguiram. Provavelmente perderam sua força pela morte de seus
principais representantes. Deveríamos apreciar tais movimentos e muitos outros
considerados artísticos sem, contudo, menosprezar coisas ou fatores
incomparavelmente mais importantes. Porém, tal não está acontecendo nessas
ultimas gerações. Ocorrendo que damos valor excessivo a certas tradições que
não deveriam ser consideradas vãs nem, tampouco, deificadas; sendo assim,
melhor seria considerá-las desprezíveis.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
11º Pensamento de Marco Marcial
Sinto-me humilhado desde a manhã de domingo perante a
comunidade mundial, principalmente a européia. Não culpo o clube do rei, mas
sim nossa passividade ao permitirmos que um animal racional que, como por
herança, assumiu o cargo maior do nosso principal esporte, enchendo-se de bens,
poder e fontes de renda inesgotáveis graças a uma péssima tradição que estamos
acostumados a aceitar.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
RMM 13
Meu irmão morreu por falta de um amor
fraternal que humanamente pode ser encontrado, porém na noite do acidente ele
foi apenas mais um que não teve próximo.
“Um intérprete
da lei perguntou a Jesus: - Quem é o meu próximo?
Jesus disse: Um homem descia de
Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e
espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
Casualmente, descia pelo mesmo caminho
certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo.
De igual modo também um levita chegou
àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem,
chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão;
e aproximando-se, atou-lhe as feridas,
deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para
uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte tirou dois denários,
deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu
to pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece ter
sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu o doutor da lei: Aquele que
usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o
mesmo.”
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
10º Pensamento de Marco Marcial
Há pouco mais de um mês, quando ditava minha epístola
para edição de novembro, pedi ao redator que não se esquecesse de divulgar meu
blog (para ver se assim chegaria aos mil acessos, pois ele não o havia feito na
edição anterior). Encontrava-se entre nós um cantor gospel, que faria uma
divulgação de seu trabalho como músico em nosso jornal e, em certo momento, ele
disse que todo material existente na internet sobre ele já ultrapassara um milhão
de visualizações. Fiquei admirado e surpreso, lembrei-me quando disse a um
parente que estava preocupado, pois em poucos dias já tinham mais de 300
acessos ao meu blog. E ele me respondeu que não precisava me incomodar, mas que
o fizesse quando chegasse a um milhão. Para isto agora só basta multiplicar os
que tenho por mil.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
EMM. "Folha da Copaíba". Dezembro de 2011
Brasil, 15 de Novembro, Proclamação
da República. O que são essas palavras? No dicionário um significado; ajuntando
outros livros num breve estudo, uma definição. Dezenas de horas dedicadas à
questão talvez nos traga total compreensão.
São Paulo, Floriano Peixoto, vidas
interrompidas. Pelas estatísticas, ou pelo que ouço desde criança, desaconselho
aos meus próximos esse tipo de aventura. Como exemplo, cito o precavido casal e
seu filho que se separaram na viagem de volta a terra da Revolução, naquele
avião que perdido esteve nas profundezas das águas.
Um Deus que se fez homem disse: “Onde houver dois ou três reunidos em meu
nome, estarei presente.”. Não é necessário ir a Jerusalém, Aparecida ou
qualquer outro lugar para aproximarmos do Pai. Alguns, num futuro próximo,
serão responsabilizados por estas vítimas romeiras.
Aos justos sucederá um sono e, ao despertarem em
outro ambiente, serão instruídos sobre o que houve, o que há e o que deverá
ocorrer. Às criancinhas, estudos e fé levam-me a crer que a garantia de
sobrevivência é evidente. Aí o dito popular, no qual se diz que são como anjos,
provavelmente tem uma divina procedência.
Quando falo dessas coisas não me baseio em doutrinas
populares, tais como aquela em que se diz que os mortos interagem com os vivos
(através de pessoas que se dizem com determinado poder de realizar a ligação
entre o mundo deles e o nosso; sempre a conversação entre eles é muito
semelhante uma das outras). Não me há total compreensão destas coisas, estou
apenas tentando demonstrar meu ponto de vista. Em certo momento, o homem homenageado
pela nossa cidade mais produtiva, que recebeu seu nome, disse: “Por que se
julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?”.
sábado, 10 de dezembro de 2011
RMM 12
Este Lázaro não é o mesmo que foi ressuscitado no quarto
dia, pois este nome era comum na época, assim como João, Pedro, Maria e também
Jesus (até nascer Aquele que acreditamos ser Messias, o Prometido). Em meio ao
seu povo, era poucas vezes declarado Cristo, Messias ou o Escolhido porque as
autoridades, e grande parte da população, não aceitavam este fato; e aquele que
assim declarasse, corria sério risco de punição, inclusive de morte.
As palavras comuns para nós têm sinônimos que não
conhecemos em termos sagrados. Percebam o que Jesus disse sobre bom (citado na antepenúltima
RMM), é mistério esperando ser desvelado, assim como a palavra verdade nos
lembra apenas o contrário de mentira enquanto nas escrituras o seu significado
é bem mais amplo.
Devo dizer que estou acometido d’uma enfermidade há mais
de mês, ela me atormenta, tendo feito passar boa parte de meu tempo deitado. Esta
deve ser a mesma que assolou os filisteus da cidade de Asdode e seus arredores
por castigo divino (segundo o livro judeu, pela passagem indevida da Arca do
Senhor por suas terras).
Já
que falo de mim... Na igreja, quando criança, pensava ao ver mais crianças e
mais pessoas velhas (os jovens eram minoria em frequência naquela época, hoje
não tenho idéia):
-
Ao ficar mais velho, virei também à igreja com meus filhos para, quem sabe,
morrer e passar pelo purgatório ou, talvez, ter o privilégio de ir direto para
o céu.
Mas nem todos têm essa chance (de ficarem
velhos), às vezes a morte nos alcança rapidamente. Verificando o cartão de
falecimento do meu irmão, percebi que ele faleceu um mês antes de fazer 45 anos,
idade que já completei a quase 6 meses (novamente não contive lágrimas que
vieram aos meus olhos e aquele mesmo sentimento de quando encontrei o cartão
pela primeira vez). Agora a emoção foi mais forte, não havia pensado ou
percebido este fato anteriormente.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Nono Pensamento de Marco Marcial
Movimentos como estes que temos visto no mundo árabe não
devem ser assistidos com passividade pelos líderes mundiais, nem tampouco
procedimentos como o dos líderes de países como Irã e Coréia do Norte. Nunca é
tarde para começarmos a pensar no mundo como um todo, esquecendo os limites
territoriais quando o quesito justiça, vida longa para o nosso planeta (de
preferência sem a nossa extinção) estão em jogo.
A ONU, para o propósito que foi criada, substancialmente
deve evoluir para um poder de polícia. Isto se, de um modo geral, a opinião
mundial está preocupada com determinada situação que põe em risco a vida de
civis e o futuro da esfera. Sendo este fato notório, não é necessário referendo
ou pesquisa para que as autoridades tomem atitude. Como exemplo, para nós, cito
o tal estatuto do menor e adolescente, no qual pessoas sem capacidade ou
talvez, de certa forma, tendo agido com demasiado espírito de humanidade,
permitiram assim que crianças tivessem carta livre para matar e morrer.
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