Reencarnação 2

   "Encarnación" quando deparei com esta palavra no momento em que traçava o caminho que deveria seguir de Santana do Livramento ao Paraguai. Pensei: como pode um país colonizado pela Europa Católica ter permitido que uma cidade recebesse esse nome. Já em Yuti (interior do Paraguai) comentei isso com o Manolo, filho da dona do hotel e ele respondeu: és Encarnación, Cristo no encarnou? Concordando com ele admiti que havia me confundido. Já no Brasil quando meu amigo Carlão falou que faria uma viagem semelhante a minha, lhe disse que deveria passar por Encarnación e ele como um bom e não praticante adventista exclamou: vira essa boca pra lá e por fim ouviu calado minha explicação. Portanto não esqueçam "encarnação" e "reencarnação".

PMM 215

      Existe em algum lugar do mundo, um livro que se a comunidade científica específica o obtivesse para a análise, seria difícil até identificar o material que recebeu as inscrições. A obra é anterior à época de Adão, segundo os livros judaicos que nele acharam inspiração há poucos milênios. Compará-lo-ei a certo santo, bem mais jovem (2000 anos) que ainda na atualidade poucas descobertas fizeram quanto a tudo o que a ele se refere. Talvez ambos se encontrem bem próximos, protegidos ou escondidos nos porões de certa instituição, que se diz religiosa. 

Minhas viagens 104

       Dirigi-me ao colégio, fui para mesma sala e tentei alinhar as carteiras como antes. Já era noite alguns pernilongos, e o doido continuava gritando, me dando a impressão que cada vez estava mais perto e a qualquer momento poderia entrar na sala. Bem! Passou a noite e nos primeiros raios do dia já me dirigia ao centro da cidade, quando ouvi o grito bem próximo a mim, virei pensando que veria o louco... Tratava-se do atalaia de outro quartel que ficava a menos de 100 metros da escola. Então o doido que me incomodara por duas noites era um soldado que para dar ciência de que estava em guarda dava um forte grito de hora em hora ou menos.

PMM 214

      Em um ponto ínfimo do cosmo. Seres semelhantes a humanos se reúnem em grupos, dividindo certas personalidades divinas que nunca se separassem. E quando promiscuidades aparecem em cenas reais, todos se unem em torno do espetáculo e depois vão as alturas como se buscassem seus deuses, quando na realidade assemelham-se a urubus em digestão que fartaram-se na carniça fétida do adultério (ao vivo e a cores). Assim agem pior do que todas as de rapina, suas primas.