quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Minhas viagens 103

     Fiquei ali no pátio por alguns instantes aliviando minhas feridas numa bacia de água morna. Todos que por lá transitavam demonstravam estar surpresos e a mim nada falavam. Aquele que dera o comando passou uma ou duas vezes procurando saber se estava tudo bem. Por fim perguntou-me se precisava de algo mais, respondi que não, pois já havia comido na igreja e que passaria a noite no colégio em que já havia ficado anteriormente e se possível apenas avisasse aos subalternos de minha presença na cidade. Irônico ou não, o que a igreja a qual eu pertencia e também toda a minha família me negara, encontrei  no ambiente mais ríspido que o mundo conhece (Marcial).

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Minhas viagens 102

     Portanto o responsável pela guarda passou a ser meu ouvinte. Alguns passavam, percebiam, procuravam se informar do que acontecia e se afastavam. Até quando um que passara uma ou duas vezes parou e quis se informar do que se tratava. Tendo eu e o mais próximo a mim, naquele momento, reiterá-lo do fato. De imediato ordenou a seus comandados que providenciassem o que eu havia pedido, com uma feição de surpresa aquele que primeiro me atendera passou a solicitação a outros, que rapidamente a cumpriram.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Minhas viagens 101

    Saí pelas ruas. Meus pés latejavam, havia uma grande bolha e outras menores. Então entrei em um quartel e já fui relatando a quem me atendeu que queria descansar meus pés em água morna, para aliviar a dor (pode parecer a alguns que poderia ser folga minha, mas para cada ato havia uma lembrança, portanto uma experiência bíblica, principalmente baseadas em palavras do Cristo). Um e outro escutaram minha história e talvez por comodidade, meu principal ouvinte fingia não entender ou não entendia. Em meu não recomendado julgamento, talvez pensei incorretamente assim.