Evolução
Evolution
Évolution
Pt.5
Realmente houve o incidente Caim e Abel, mas não
descendemos apenas do assassino (aliás, como a história relata, aqui no Brasil,
muitos que ainda carregam os traços dos brancos europeus portugueses descendem de marginais, talvez seja por
isso que aceitamos “tanta coisa pela metade”). Após o casal, deixamos de ter
seres superiores corporificados e, consequentemente, com a morte deles, aquele processo terminou. Porém, o plano original continuou tendo sequencia através
de homens proeminentes que haviam guardado as tradições e ensinamentos daqueles
que não mais existiam. E comum era, e continua sendo em nossos dias, que estes
homens considerados santos abriam certas exceções para agraciar um maior número
de pessoas. Esse número aumentava até que, no momento em que os santos pereciam,
todos os seus sinceros ensinamentos eram transformados em rituais miscigenados,
englobando todo misticismo e superstição dos menos informados.
Os seres superiores em forma humana perderam a imortalidade por erros deles próprios, sendo assim após milhares de anos de
convivência, entre nós, deixamos de ter essas excelentes companhias e ficamos a mercê de nossas próprias mentes predominantemente
animais. Por isso, criaturas do alto, sabendo que UM superior havia
decidido que aqui viria, resolveram, num ato emergencial, enviar um único e último ser até os dias de hoje que viria de mundos elevados e, aqui se tornaria carne e sangue, resumindo essa forma animal que nos designa, para
preparar o caminho dO que viria. E aquele chegou repentinamente (Paulo o
descreve: “Sem genealogia e nem número de dias...”): Melquisedeque. O qual
Abraão achou por bem pagar-lhe o dízimo.
Acredito que, se os autores do Velho Testamento tivessem
mentes menos materiais ou mais espirituais, não falariam tanto de Abraão,
Moisés, etc., mas sim de Melquisedeque, rei de Salém (ou, por que não,
Jerusalém?!). Seu trabalho foi pregar e ensinar até os confins da Terra. Com certeza
Confúcio, Buda, Sócrates e outros filósofos e pensadores que, coincidentemente
ou não, apareceram em todo o mundo na mesma época, sofreram influência daqueles
ensinamentos (mas isso não quer dizer, como já citei exemplo, que seus
seguidores praticam o que os fundadores praticavam. Com certeza, se Gautama ou
Confúcio vissem em que se transformaram seus ensinamentos, não os aprovariam
nem os reconheceriam. Não estou falando mal, apenas relatando fatos e, dentre
as várias doutrinas da atualidade, a budista se destaca como uma das melhores
filosofias de vida).