terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

RMM 33


            Em minhas viagens, ao passar por uma construção que parecia ser um mosteiro (pois se situava ao lado de uma conhecida igreja encravada em rocha), pensei: Aqui poderia achar a chave da verdade e também dormida, comida e algum conforto. Não obstante, segui meu caminho. Ao me retirar da cidade, já na área rural, abateu-me o cansaço, uma angústia, o Sol declinava no horizonte e eu não suportava a expectativa de passar mais uma noite no relento, com fome e frio. Então resolvi voltar.
Na ida havia passado por um grupo que aparentava ser de mendigos e coziam alguma coisa num fogareiro e, provavelmente, estavam acampados numa ruína de construção. Já na volta, a alguns metros de distância, pedi para que eles me deixassem passar a noite em suas companhias, no que parecia ser seus alojamentos. Eles foram contra, dizendo não haver conforto, e que era melhor retornar à cidade, pois lá as coisas seriam mais fáceis. Indagados por mim, disseram que a próxima cidade era muito longe. Insisti ainda em ficar ali pelo menos uma noite, mas eles foram implacáveis e se opuseram veemente à minha presença. Sendo assim retornei à cidade que eu vira o tal mosteiro.
Ao retornar à cidade, fui em direção à construção, sendo recebido por um dos internos. Começamos um debate duradouro: eu tentando expor que ele deveria me acolher pelo que aquela instituição representava e isto seria normal pelas Escrituras; e ele se opondo, alegando que havia regras que não poderiam ser quebradas. E assim permanecemos por mais de hora. Eu dizendo como a instituição deveria ser e ele tentando me convencer a aceitá-la como ela é. Não permitiu que eu fosse acolhido como hóspede. Tentava me convencer que eu me contentasse com um prato de comida, pois nisto ele poderia me ajudar. Mas eu me opunha à comida e insistia que me desse abrigo. Por fim, não tendo sido atendido o meu pedido, resolvi me retirar. Porém, retornei e me contentei com o prato de comida.   

sábado, 25 de fevereiro de 2012

20º Pensamento de Marco Marcial


            Há dois mil anos, foi dito em meio a um povo, que conviria que um homem morresse pela nação. Hoje, o Estado está sofrendo várias ações indenizatórias como no caso recente em que a mídia nos bombardeou dia e noite com um julgamento para saber qual penalidade deveria recair sobre um réu confesso de assassinato. Concomitantemente a isto, segue na justiça, a ação na qual o Estado é intimado a pagar certa quantia indenizatória para as vítimas que, através de seus advogados e os meios judiciais, estipularam a forma e o valor que provavelmente lhes serão dados. E, pelo que ouvi dizer, não é muito grande e não diminuiria a dor dos parentes e não lhes trará felicidade mas, com certeza, aliviará as lidas diárias durante suas sobrevivências.
            Agora pergunto: O que tem a ver um trabalhador que ganha o mínimo e batalha de sol a sol, vê seus filhos passando por diversas dificuldades (até mesmo falta de alimentos) ou, quando não, sucumbem devido à situação que se encontram, vítimas das desigualdades sociais? Até quando suportaremos essa chamada justiça? Por que não se processa os envolvidos e fazem com que eles paguem com seus próprios bolsos tais indenizações? Por que a nação tem que pagar pelo erro de poucos? Se coisas assim são consideradas justas, então minha noção de justiça é totalmente equivocada. Ou ocorre o contrário?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RMM 32


            Cazuza errou por repetir uma frase equivocada “Cristo morreu jovem”. Não percebeu seu vacilo assim como nós não percebemos certos erros por considerá-los corretos apenas pelas tradições. Este, conhecido por nós como Cristo, vem de um passado eterno e, há algumas centenas de bilhões de anos, começava o que se tornaria a nossa relação. Naquele período Ele arquitetava e dava início à criação do nosso universo, não só, mas com a ajuda de muitos e sob a benção de seu Pai.
            Devido a nossa suposta falta de tempo, muitas coisas não nos têm sido reveladas, pois a lida diária obscurece nossas mentes e nos tornamos escravos de tradições que vem de nossos antepassados e que, nos últimos dias, miscigenaram-se bastante devido a rapidez com que fazemos contatos com outras culturas humanas, e participamos de toda a hipocrisia, estupidez e ignorância mundana num piscar de olhos. E por termos mentes, e talvez coração, afastados d’um sentimento religioso puro, torna-se difícil filtrarmos tudo que nos chega, então simplesmente absorvemos. Como por exemplo: filmes, músicas, novas doutrinas que se mostram através de áudios e vídeos (como é comum na internet compartilhar, discutir e banalizar certas situações que na realidade são trágicas e fazem parte de nossas vidas).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

19º Pensamento de Marco Marcial


            Achei graça, senão muito estranho, quando nosso arquiteto maior, ao perceber que um dos seus projetos não sairia do papel, no que se referia a nossa cidade, pediu que se nomeasse um corpo de notáveis para que eles decidissem se tal obra deveria ou não ser realizada na capital. Pensei: Quem poderia ser assim considerado? Nunca me ocorreu que tal expressão poderia ser usada em dias atuais, principalmente nesse país onde o ponto alto é a corrupção. Depois de tempos pensando nisto, ao ler a coluna de Maurício Correa num jornal local, pensei: Este com certeza seria aceito por unanimidade nesta questão, por tudo que ele é, foi e representa para nossa cidade. Outros, que poderiam ser, em minha opinião e pelo que conheço a respeito, seria Marco Maciel, Paulo Coelho e, por que não, Roberto Carlos. Quanto ao maior de todos os tempos, como quer apresentar certa emissora de televisão, votaria em um, não pelo que fez, mas pelo que não permitiram que fizesse: Tiradentes; e outro que apresentou a maior notoriedade relacionada a um curto prazo de vida: Castro Alves.
            Este Pensamento é antigo, porém é colocado hoje no blog em homenagem póstuma ao meu amigo Maurício Correa. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

RMM 31


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.
Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai."

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

RMM 30


Quatro dias após o início das Revelações, minha esposa leu algo que eu copiava do computador, e me disse: “Pensei que você estivesse estudando”. “E estou”, respondi. Logo após passou meu filho e disse: “Que está fazendo?”. Não respondi, pois sabia que a intenção dele era que eu o desocupasse para que ele pudesse jogar ou, provavelmente, bater papo.
Mais tarde, ao passar pela sala, percebi que minha esposa estava vendo um programa que homenageava Cazuza e meu filho mais novo a fazia companhia, provavelmente esperando que ela mudasse de canal. Perguntei: “Cazuza?”, ela responde: “Sim!”. Fiz algumas coisas pela casa e, ao retornar à sala, já a haviam deixado, aí então peguei uma bebida de baixo teor alcoólico e fui ver os últimos momentos deste programa dedicado a um dos meus ídolos. Fiquei e ainda fico entristecido por ele não ter encontrado a ideologia para viver, ele não imaginava que ela existisse, assim como nós também não, pois existem pessoas que agem como cães bravos numa cocheira: não comem e não permitem que o rebanho se alimente.
E um fato interessante é que a fofoca que relatei há algumas páginas atrás, sobre o garimpo e a AIDS, aconteceu não só no garimpo, mas em todo o mundo, e durou anos, segundo disseram familiares próximos a Cazuza. Eu não sabia ou não me lembrava desse fato. Há um ditado popular que muitos pensam ser originário das escrituras, mas não é: “Há males que vem para o bem!”, porque foi a partir daí que comecei a busca pela verdade. E, para encerrar por hoje, fico com a citação de Cazuza, segundo sua mãe: “Viverei pouco, morrerei jovem como Cristo”. Ele não morreu jovem, com 33?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

18º Pensamento de Marco Marcial


Atrevo-me a dizer que esta crise no meio militar, pelo que penso saber, deveria ter como cabeça para resolver o problema o exército brasileiro. Os outros órgãos poderiam entrar apenas como mediadores, visando amenizar o que a lei marcial determina nestes casos. Sendo assim, comparando este episódio com as reformas e construções de nossos estádios, o exército, que deveria ser o responsável pela arquitetura e engenharia, permitiu que outros o fizessem, contentando-se simplesmente em entrar com a mão-de-obra ou serviço mais pesado e menos remunerado. Não seriam necessários arrombamentos de portas, pois apesar da tensão, não se tratavam de marginais, mas sim de militares que querem ser tratados como comuns. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RMM 29


Apesar de ter dito que diminuiria drasticamente cópias que fiz de outros textos, eles continuarão sendo uma constante em minhas revelações, pois meu intuito não é transmitir apenas estas mensagens, mas também estimular os atuais leitores para ver se, de alguma forma, deixamos de ter como tabu a leitura de escrituras consideradas sagradas ou, até mesmo, apócrifos. Não há necessidade de temê-las, se cada um se considera em estado normal de sanidade (eu, por exemplo, me considero no limiar entre a loucura e a lucidez: quando estou entre loucos me considero o único são e vice versa). Estas leituras, que para nós podem ser consideradas pesadas, tiveram o seu valor ao serem dirigidas a povos de duvidosas condutas no passado. Apesar de haver alguns que as usam frequentemente nos dias atuais para causar certo temor aos que as ouvem como mensagem, melhor é declarar a nova ordem, que ocorreu após o Deus Homem ter vindo ao nosso mundo trazer-nos nova luz sobre as antigas mensagens. O grande problema é que nossos religiosos distorcem demasiadamente ambas. As mensagens anteriores, bastante pesadas, e as posteriores ao Crucificado, muito suaves e amorosas, que nos dá a impressão que todos os nossos pecados são e serão perdoados, não importando o quanto são praticados e planejados intencionalmente. 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

EMM. "Folha da Copaíba". Fevereiro de 2012


Ás vezes, quando é necessário acordar alguém para sua própria segurança, cujo sono é pesado, temos que dar solavancos ou gritos e mesmo assim o sonolento, ao despertar, se irrita. Considerem semelhante a isso minha ultima carta e, para os que se constrangeram, resta-me dizer que a intenção foi das melhores. Porém, minha consciência diz que melhor seja eu usar para com estes uma palavra que não gosto de proferir (e muito menos ouvir): Desculpa!
O que me chamou atenção nos últimos dias nesse país pós ditadura foi o vídeo onde a rainha do nosso rock insultava militares mal remunerados que, segundo percebi, recuaram em suas investidas por respeito ao estado emocional da cantora ou outro receio qualquer. Seus shows, mesmo na época da repressão, eram sinônimos de liberdade e, pelo que me lembro, sempre transcorriam com certa tranquilidade (que pode estar também relacionada à substância intoxicante que seus fãs usavam e usam). Talvez já tenha chegado a hora de pararmos de tratar esses usuários como os pobres contra os quais o candidato americano declarou estar preparado para lidar. Não estou defendendo a “ovelha negra”, só gostaria de ver os lobos e pastores entrarem em acordo e tomarem decisões inteligentes que satisfaçam os anseios da população, e que fatos como esse não se veja mais, pois não somos animais superiores?
Creio que não foi apenas um ato de desrespeito a uma senhora, “pois a festa era dela, todos a conheciam e também seu público”, certamente esta ação banal foi levada a cabo por ordem de algum corrupto, não apenas para afetá-la, mas também às outras mulheres que corajosamente assinaram como testemunhas neste caso ridículo que poderia ter sido evitado.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

RMM 28


Ó geração iníqua e perversa, povo endurecido e obstinado! Até quando pensais que o Senhor vos há de tolerar? Sim, até quando vos deixareis levar por guias insensatos e cegos? Sim, até quando preferireis às trevas à luz?
Sim, eis que a ira do Senhor já está acesa contra vós; eis que ele amaldiçoou a terra por causa de vossa iniquidade.
E eis que se aproxima a hora em que Ele amaldiçoará vossas riquezas, para que elas se tornem escorregadias, para que não possais segurá-las; e nos dias de vossa pobreza não podereis retê-las.
E nos dias de vossa pobreza clamareis ao Senhor; e em vão clamareis, porque vossa desolação já vos sobreveio e a vossa destruição é certa; então chorareis e pranteareis naquele dia, diz o Senhor dos exércitos. E então lamentareis e direis:
Oh! Se me houvesse arrependido e não tivesse matado os profetas, nem os tivesse apedrejado, nem expulsado! Sim, naquele dia direis: Oh! Se nós tivéssemos lembrado do Senhor nosso Deus no dia em que Ele nos deu nossas riquezas, então elas não se teriam tornado escorregadias a ponto de as perdermos; porque eis que nossas riquezas se foram.
Eis que colocamos uma ferramenta aqui e na manhã seguinte desaparece; e eis que nos despojam de nossas espadas no dia em que as procuramos para a batalha.
Sim, escondemos nossos tesouros e eles se nos escapam por causa da maldição da terra.
Oh! Se nós houvéssemos arrependido no dia em que o Senhor nos enviou sua palavra! Pois eis que a terra está amaldiçoada e todas as coisas se tornaram escorregadias; e não podemos segurá-las.
Eis que estamos circundados de demônios, sim, estamos rodeados pelos anjos daquele que procurou destruir nossa alma. Eis que são grandes as nossas iniqüidade. Ó Senhor, não podes apartar de nós a tua ira? E assim vos expressarei naqueles dias.
Mas eis que vossos dias de provação se passaram; procrastinastes o dia de vossa salvação até que se tornou, para sempre, demasiado tarde; e vossa destruição é certa; sim, porque durante todos os dias de vossa vida buscastes aquilo que não podíeis obter; e buscastes felicidade na iniqüidade, o que é contrário à natureza daquela retidão que há em nosso grande e eterno Criador.”

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

18º Pensamento de Marco Marcial


            Como comentar um fatídico caso que transcorre às margens da lei não só da nação, mas de um sistema milenar que traz esta junção (polícia e militar) desde tempos primitivos? Tudo isso pelo fato de alguns homens que exerciam (ou ainda exercem) o poder terem sido negligentes quanto às primeiras, erroneamente chamadas, greves de policiais militares. Estas, antes de se tornarem populares, devem ser eliminadas de nosso vocabulário, pois este tipo de movimento nos meios marciais chama-se motim e a punição para os que assim se portam, respeitando até mesmo leis internacionais, podem ser bastante severas. Mas, já que se permitiu chegar onde estamos, cabe agora a toda a sociedade, principalmente as que exercem o poder maior, acharem formas apropriadas de solução aproveitando este ultimo movimento que ocorre em terras baianas, por enquanto. E fazer valer a tradição marcial que é de âmbito mundial anulando, assim, de uma vez por todas, estes episódios que há mais de duas décadas têm ocorrido em solo brasileiro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

RMM 27


E Estêvão começou a falar sobre a história dos judeus desde Abraão até Jacó, cujos filhos formaram as doze tribos de Israel e José até Moisés a quem Deus deu os mandamentos.  Estêvão continuou:
−  Nossos antepassados não quiseram obedecer a Moisés, mas o rejeitaram. 
Vocês são como os seus antepassados: têm rejeitado sempre o Espírito Santo!  Eles mataram os mensageiros de Deus que no passado anunciaram a vinda do Servo Santo.  E agora vocês o traíram e o mataram.
Quando os membros do Conselho Superior ouviram estas palavras ficaram furiosos.  Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e disse:
− Olhem! Eu estou vendo o céu aberto e o Filho do Homem em pé ao lado direito de Deus!
Mas eles taparam os ouvidos e dando altos gritos avançaram todos juntos contra Estêvão. Depois o jogaram fora da cidade e o apedrejaram.  Enquanto atiravam pedras, Estêvão chamava Jesus, dizendo:
− Senhor Jesus, recebe o meu espírito!               
Depois, ajoelhou-se e gritou com voz bem forte:
− Senhor, não os condenes por causa deste pecado!
E depois de dizer isto, morreu.  As testemunhas deixaram as suas capas com um moço chamado Saulo.  E Saulo concordou que matassem Estêvão.”
Este Saulo é o mesmo que após um arrebatamento tornou-se o Apóstolo Paulo. E este Estêvão é o mesmo em que se baseia a fábula atual na qual diz ser o protetor dos que correm d’um lado a outro pelas vias do Ocidente.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

RMM 26


            Para ser considerado santo, não é necessário, como imaginávamos, certos procedimentos de seres humanos que se especializaram para tal. Ser santo não é em morte ou pós-morte, ser santo é em vida. Não creio que haja sequer um neste momento na face da terra. Se houvesse, provavelmente, já o teríamos apedrejado ou o levado à morte, pois foi assim e não será diferente; se encontrássemos um santo, não poderíamos suportá-lo porque ele falaria coisas incríveis e agiria de uma forma estranha aos nossos olhos, e seria visto com repúdio e inveja, e nada restaria ao ouvirmos o que ele dissesse com toda a autoridade que traria em seus ombros, faríamos assim como fez o povo escolhido. Pois nós não o somos na atualidade?
            “Sim, ai deste povo por causa desta hora que chegou, em que expulsam os profetas e zombam deles e atiram-lhes pedras e matam-nos e praticam toda espécie de iniquidade contra eles, assim como fizeram na antiguidade.
            E agora, quando falais, dizeis: se tivéssemos vivido nos tempos de nossos pais, não teríamos matado os profetas; não lhes teríamos atirado pedras nem os teríamos expulsado.
            Eis que sois piores do que eles; pois assim como vive o Senhor, se aparece entre vós um profeta e declara-vos a palavra do senhor, a qual testifica os seus pecados e iniquidades revoltai-vos contra ele e o expulsai e procurai todos os meios de destruí-lo; sim, dizeis que é um falso profeta e que ele é um pecador e que é do diabo, porque ele testifica que vossas obras são más.
            Mas eis que se um homem aparecer entre vós e disser: Fazei isto e não há iniquidades; fazei aquilo e não sofrereis; sim, ele dirá: andai segundo o orgulho de vossos olhos e fazei tudo quanto vosso coração desejarem e se um homem aparecer entre vós e dizei isto, vós o recebereis e direis que ele é um profeta.
            Sim, exaltá-lo-eis e dar-lhe-eis de vossos bens; dar-lhe-eis de vosso ouro e de vossa prata e vesti-lo-ei com roupas suntuosas; e porque ele vos diz palavras lisonjeiras, das que tudo está bem, então suportavam a presença e as palavras dos profetas.”