quarta-feira, 30 de março de 2016

RMM – Autobiografia 226

       A partir de hoje farei alguns textos ligados ao presente e ao passado. Há poucos meses reunimos, nós e alguns primos em minha mãe, aliás, quatro diretos, todos filhos da tia Tita, a irmã mais velha de meu pai, ambos já não se encontram em nosso campo de visão e também o primeiro a nascer dela, Adjar, que em meados do ano nos abandonou, representando-o estava sua caçula acompanhada do marido e duas filhinhas, faltou também o Adnilson, o crente, e a Gina. Logo que cheguei já comentaram o episodio da tesoura (ver inicio da autobiografia) assustando a filha do Huascar fazendo com que ficasse receosa comigo. Depois a Jeanie (caçula da Tita) disse que quando me via batendo na Célia ficava com tanto medo que chorava, aumentando ainda mais o receio da Dani. O Huascar talvez na intenção de amenizar as coisas, relatou que um primo de meu pai havia feito o mesmo com a sua irmã, relativo a tesoura. A Dani, não sei se por zuação não parava de repetir que o fato da tesoura havia sido muito cruel, em minha defesa tentei justificar narrando como tudo aconteceu, não adiantou, por fim disse a ela que na época e também nos dias de hoje não haveria punição alguma legalmente pelo meu ato e que ao jogar a tesoura a possibilidade dela penetrar no corpo era pequena. Esta última parte relatei ao saber que ela trabalhava ao lado de uma juíza. 

sábado, 26 de março de 2016

PMM 186

    Mãe! por que comemora-se o sábado de aleluia? Ela, talvez pela sua avançada idade, que não e tanta assim se confundiu ao responder-me. Perguntando a outros ligados a Igreja Romana, a resposta foi o que aprendi desde criança, ''É a morte de Judas''. Basta, quanta hipocrisia, mesmo a católica na atualidade não pode estar presa a esta estúpida tradição, se é que em alguma outra época a tenha apoiado. Não quis me aprofundar no assunto, mas quero deixar claro que não devemos comemorar mortes, e que o apóstolo rebelde não conseguiu ver seu antigo mestre morto, nos momentos que a isto antecederam, uma força sufocante o levou ao suicídio e se ele não conseguisse concretizá-lo alguém poderia tê-lo feito, pois seu sofrimento era suficiente para tirar-lhe todo o juízo.
   E Pilatos? o que deve ter acontecido a ele? O suicídio ou morte seriam-lhe bem aplicados como pena pelo seu ato? E se um de nós fossemos ele? E se o corajoso Moro estivesse em seu lugar? Poderia Moro levar seu caso adiante, se a opinião pública e todos os poderosos unânimes, a ele não fossem favoráveis? Ele insistiria e demostraria varias opções em continuar sua operação sem desviar do verdadeiro foco, sob toda esta pressão relatada?
   Judas se viu só, e com aquele beijo selou também sua sentença de morte, o mau o devorou, por sorte ele conseguiu concretizar seu suicídio. Pilatos, apesar da multidão reunida e da cúpula dos religiosos em seu redor pressionando-o, tentou não só duas ou três vezes a liberação daquele homem, que ele tinha por justo, porém o receio de por seu cargo e poder em risco falou mais alto, e assim como quaisquer  um de nós agiria, ele fez, lavou suas mãos.
   Em resumo: No nosso campo de visão, Jesus sofreu as consequências de um juiz e tudo ligado ao seu suposto julgamento injustos, de um ponto de vista mais elevado, Cristo naquele momento à todos julgava e já lhes empunham misericordiosas sentenças.

sábado, 19 de março de 2016

PMM – Eu Sou Deus 19ª parte

         O que é a felicidade? A felicidade de uma forma simples e mundana é tentar concretizar algo. Na maioria das vezes dizemos que por isso e aquilo outro somos felizes, porém no transcendentalismo a definição é muito complexa, na realidade ela esta diretamente ligada a nossa evolução, sendo que para entendê-la ou percebê-la temos que remontar ao passado. Desde os primeiros pensantes tentamos realizar diversas coisas que nos traz comodidade e por que não prazer, porém quando as alcançamos outras vem em nossas mentes e a busca continua, tornando-se simplesmente sem fim. Seria como tentar chegar ao pé do arco íris e se isto for possível nos apoderarmos do grande tesouro que ali se encontra. Então como ficou claro sempre estaremos tentando ser felizes, porém neste mundo jamais atingiremos a plena felicidade, mas cabe a nós procurá-la e esta procura passou e continuara passando por centenas de gerações é instintiva, com ela nascemos e nossos filhos há transmitirão, entenderam? Por tanto na forma tradicional ela é fictícia ou ilusória (pois entre homens de pouco conhecimento o efeito normalmente é contrário). A verdadeira esta diretamente ligada há Grande Lei que rege todo o Cosmos, que nos diz: evoluam e sejam felizes. É esta procura que nos fez chegar a onde estamos e o inconformismo com nosso atual estado, movimenta nossos passos rumo a felicidade e para que se atinja o ápice dessa procura ou até mesmo para podermos dizer, sou feliz, necessário é ter a certeza absoluta que a morte não nos deterá da eterna procura da felicidade e tudo isto é individualmente. Muito obrigado, conseguiu ainda dizer ao microfone aquele que perguntara o que é a felicidade?

quarta-feira, 16 de março de 2016

RMM – Autobiografia 225

      Na realidade, a princípio o que eu queria dizer mesmo era o trauma que carreguei durante décadas, quanto à redação. Passávamos praticamente o dia todo no último escritório que meu pai teve, pois por ser considerada na época longe, a chácara, íamos de manhã com ele para a cidade e só voltávamos à noite. A Geni estudava à tarde, então pela manha eu fazia meu dever de casa. Era corriqueiro o pedido de redações, ela me ajudava e por sua pouca idade simplesmente as ditava para mim, por isso a professora as achavam lindas. Devido a mudança no horário não foi mais possível que isto acontecesse e nos anos letivos seguintes quando se pedia redações eu pensava: não tenho condições de fazer se pelo menos a Geni estivesse aqui para ditar para mim. Até mesmo em concursos públicos esse pensamento vinha em minha mente e provavelmente só acabou a menos de uma década, quando vi um texto de um amigo meu num jornal, na época da campanha política, esquecendo-me da Geni, pensei: ah! Eu também posso fazer isto.

quinta-feira, 10 de março de 2016

"Marcial"

Conseguimos, o vídeo esta disponível, abraço a todos. Obrigado!

PMM 185

      Ao se aproximar o 7 de setembro, declarei aos quatro cantos que tentaria fazer algo fora do comum... Relatando a familiares nos dias que o antecedia e em particular ao meu primo Clayton ,durante uma pescaria, disse-lhe que precisaria me aproximar o máximo possível das autoridades e ele com uma feição tensa interessado no que eu iria fazer respondeu que seria impossível, pois as áreas delas eram bastante restritas e que poucos, há não ser convidados poderiam lá chegar. Informando até mesmo que anos atrás indo com sua família ao desfile se não houvesse encontrado um coronel amigo seu teria desistido, também reforçando que a aproximação com a Dilma não ocorreria. Informei-o que não gostaria de resolver nada com ela e que meu alvo eram os comandantes marciais... Pois bem no dia “D” levantei-me cedo, um tanto ressaqueado e como última opção liguei para meu amigo Carlão que poderia ser meu único escudeiro... Enfim, nada deu certo, fiquei horas tentando de alguma forma me aproximar dos poderosos, sendo barrado em todas as entradas (provavelmente devido a minha aparência que lembrava um pouco Guevara), menos é claro naquela mais distante destinada aos menos favorecidos. Pensei: Caramba na época do Geisel era tão fácil, foi a última parada militar que havia ido. Resumindo, ao desistir de tudo fui até o Bandeirante me encontrar com o Carlão e lá mesmo começamos nossa velha rotina de bar em bar, inclusive terminamos indo ao local que acabara de se realizar o desfile. Por fim ele em tom de desafio, já a par do que eu faria, insistiu que eu fizesse um vídeo do discurso que seria endereçado ao nosso maior nome, de soldado combatente no momento e é este vídeo que pretendo expor por agora, conto com a ajuda de todos para sua divulgação. Ah! Não se prendam a minha fisionomia e sim ouçam minhas palavras. Blz?