É! Me desculpem pelas brincadeiras anteriores e por não despedir de cada um... Digamos que foi uma saída ¨ à francesa ¨. Aproveitando a crise de meu casamento, realizo um antigo sonho, de conhecer outros países e entre tudo a chance de me conhecer. Deixo dois jovens homens cuidando de tudo que se refere à minha vida virtual: página, face e blog. São de confiança assim como eu. Sempre tive aversão a tecnologia, usando-a o máximo que minha mente permite. Sendo assim abrirei mão de qualquer forma tecnológica (excluindo o carro) por alguns meses. Minha conexão com todos será a mais remota ¨ a mente cósmica¨. Por tanto aprendamos a usá-la, pois ela vem diretamente do Pai do Filho e do Espirito Santo. Tenham fé e vivam eternamente, sejam pacientes e ouçam o coração. Que o Deus residente em nós prevaleça sobre os instintos e tradições que herdamos. E a paz Dele nos Basta!
Pretendo discorrer pausadamente e tentar provar que não há verdade absoluta no meio em que acreditamos viver.
sábado, 29 de abril de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Minhas Viagens 59
Juntei um punhado de
lenha e já no inicio da noite acendi o fogo e deitei atento a qualquer som, óbvio
que orações eram constantes. Determinei que enquanto eu estivesse acordado
deveria abrir os olhos e verificar a fogueira, reacendendo-a constantemente,
até que em meio a um grande calor e muitos pernilongos apaguei. E assim, como
em sonho comecei a ouvir pequenos estalos de folhas e galhos, impulsionado por
instintos primitivos e/ou muito provavelmente outras forças, conforme o som se
aproximava eu despertava, quando recobrei totalmente a consciência o último
estalar já estava a menos de três metros de mim e vinha da galha de uma frondosa
árvore, cuja suas últimas folhas pairavam sobre mim. Num ímpeto pulei e peguei
um troco de mais de metro e levei a ponta em brasa rumo ao som, um chiado
ecoou, continuei, o que quer que fosse foi voltando lentamente pela árvore até
tocar o chão, sendo que por duas ou três vezes ainda ouvi um som como se fosse
pisadas numa poça de água que havia próximo ao tronco da árvore.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Minhas Viagens 58
Assim que desci,
deparei com uma casa também à esquerda e logo após um rio não muito grande,
acho que seu nome era Xingu. Como o sol já estava baixo, analisei a situação e
resolvi passar a noite ali. A fome me incomodava, a lembrança daquela que seria
minha esposa também. Havia um tronco lapidado rusticamente a menos de dois metros
do rio, então imaginando que onças não gostassem de água fiz uma fogueira que
me protegeria dela de um lado e do outro, o rio. Óbvio que pensei em sucuris e jacarés,
mas a onça era o que mais eu temia. Do outro lado do rio havia dois ou três
carros e famílias acampadas, o que me lembro deles falarem foi: “Ela andou por
aqui a noite passada, nessa ela deve voltar.” Deduzi que falavam da onça e
fiquei na duvida: “Será que querem me assustar? Ou me alertar?” Não me lembro
de movimentação humana na casa.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Minhas Viagens 57
Estrada de terra que ao
pisar os pés mergulhavam no chão e o pó subia. Usava um sapato US-TOP. Imaginava
que muito iria me sujar, mas logo após percorrer algumas centenas de metros
parou uma caminhonete, e assim meio sem saber se era para mim acelerei o passo
e alguém já acenava e perguntava para onde eu ia. Respondi: Bolívia! Saltei na
carroceria, já alertado por eles que me levariam um pouco adiante e depois eu seguiria
a estrada, assim aconteceu. Entraram numa via secundária a esquerda e ali
desci, agradeci e segui meu caminho.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Minhas Viagens 56
Logo após o vislumbraste
Paraguai, começou uma área pantanosa, repleto de vitória-régia, pensei: “olha
só, estou vendo a flor maior e mais linda do mundo segundo minha mãe havia dito
ao vê-la pela primeira vez há 20 anos, estou no Amazonas?”. Procurava algum
animal pela relva e água, mas só via carcaças de pequenas cobras pela pista (Por
aquele instante me esqueci de todos os problemas por vir e amores deixados). Só
voltando à realidade quando a pouco mais de quilometro, após a travessia,
deparei com uma placa que apontava para minha esquerda: San Matias, Bolívia.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Minhas Viagens 55
Ao percorrer alguns
metros sobre a ponte, pensei que seria ótimo se tivesse em meio à rapaziada e
saltasse daquela altura, cerca de vinte metros, que aumentava conforme eu
caminhava, pois ela era e ainda deve ser em forma de arco. Relatando este fato
posteriormente a mulher com quem me casei, ela entendeu como se fosse um suicídio,
pois a disse: “me deu vontade de pular”. Fiquei decepcionado por ela imaginar
que eu pudesse cometer tal ato, logo eu que tenho certeza da vida eterna (até o
momento ignoro o significado real de um suicídio, mas me sentiria orgulhoso se
para compensar a grande humilhação de um tal 7 a 1, alguém com grande
envolvimento naquele episódio o fizesse na época. E também gostaria até o
presente que um estúpido e inválido imperador o tivesse feito, após a primeira explosão,
pois sei que isso tiraria a responsabilidade da história de resolver a questão
ainda aberta da “Rosa com cirrose, a anti-rosa atômica. Sem cor, sem perfume,
sem rosa e sem nada!”).
terça-feira, 4 de abril de 2017
Minhas Viagens 54
Lembro-me andando pelo meio da rua, tentando secar os olhos e rosto, torcendo para não passar por alguém e logo a memoria desaparece, e só retorna quando me encontrava nas proximidades da ponte sobre o Paraguaí, aonde havia uma placa com varias informações, só me lembro da inscrição Porto Velho: Sera que não conseguirei nem entrar na Bolívia? o que farei?
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