sábado, 19 de dezembro de 2015

PMM – Eu Sou Deus 18ª parte

         Deus é bom, e nada do que fala ocorrerá. Assim também pensavam os judeus quanto às profecias antigas, mesmo tendo que comer a carne de seus próprios filhos em sua principal cidade, continuaram pensando, apesar do holocausto continuam pensando, ainda são os mesmos. A aliança que com eles foi firmada há milênios antes, a partir de 2 mil anos estendeu-se  a todos nós e agora tornamo-nos um só povo, os judeus nada mudaram e nem tão pouco vocês, os males que estão escritos virão, porem desta vez algo revolucionário ocorrerá, não será como à 20 séculos e nem como meados do último. Não falo de Cristo, mas do cerco a Jerusalém e do holocausto. Quanto a Deus ser bom não há dúvida, porém suas leis são imutáveis, em todos os planetas que tão grandes males praticam como os daqui, grandes forças, vinda de todas as direções se reúnem para combatê-los. E como em toda grande batalha milhões de vidas se perdem e grande destruição ocorre. Por que só está falando em destruição? Porque é disso que estão me questionando e é esta a grande preocupação da massa. Mudando de assunto, que história é essa de papa dos 33 dias? Pela tua aparência, a idade que tens deve oscilar entre 55 a 60 anos, então deveria lembrar do ocorrido, pois foi em seus dias.
A partir daquele momento (há, não havia informado), mas para cada microfone havia alguns responsáveis por certa triagem dos que falariam, e a estes foi passado uma ordem: deveriam se informar antes, de qual tipo ou que pergunta seria feita, e ficaria extremamente proibido citar qualquer papa relacionando-o; a 33 dias, assassinato, complô, máfia e etc. esta ordem foi em atendimento a pedidos dos mais altos escalões do vaticano. Porém ao sumo sacerdote não foi permitido tomar conhecimento deste fato.

A China será a maior potência do mundo? Tudo leva a crer que sim, quantas vezes foi citado o grande dragão nas escrituras? Continuou E.S.D, existe outra nação que seja representada por ele? O mundo não deveria ter aceitado passivamente o que ocorreu na praça vermelha. Quando grandes injustiças acontecem e principalmente por elas muitas vidas se perdem, a lei que age passa a ser, dente por dente, olho por olho e vida por vida.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

RMM – Autobiografia 216

       Normalmente pescávamos da tarde até a noite ou pela manha, no rio Areia. Quando anoitecia e estávamos próximos há algum poço mais profundo, ficava imaginando se meu pai já embriagado caísse nas águas e se afogasse o que eu poderia fazer? Este pensamento me incomodava, talvez por ter percebido a minha total incapacidade de ação no afogamento de minha mãe. Quando ele ia sem mim, por algum motivo, a preocupação também me acometia. Numa noite ouvimos um grito e imaginamos ser dele, fiquei muito apreensivo até ele chegar. Indagado por minha mãe, disse que havia se assustado com capivaras e resolveu gritar.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

RMM – Autobiografia 215

      Normalmente íamos à fazenda as sextas à tarde ou sábado pela manhã, sempre retornávamos próximo ao por do sol do domingo. Dormíamos amontoados em um dos quartos, pois o outro era do Dema (caseiro que já se encontrava lá antes de a adquirirmos), em seu quarto vigorava um forte cheiro de tres brut de marchand e sobre a cama uma espingarda pendurada na parede, ele era nosso fiel escudeiro. Mas o que iria dizer mesmo é que lá meus fantasmas noturnos não faziam parte, o que normalmente me incomodava o sono era algum carrapato, pulga ou percevejo, não sei, mas a vítima era sempre eu, dificilmente eles não me incomodavam. Após meu pai adquirir mais de uma centena de vacas, levantávamos antes das 4h a luz de lampiões para a ordenha manual. Foi durante esta prática que passei a consumir com frequência uma pequena quantidade de álcool, pois meus pais permitiam que umedecêssemos açúcar no fundo de um copo, com conhaque São João e logo após adicionávamos o leite direto da teta, a mistura ficava com gosto de milk shake morno ao rum. Foi também quando aprendi a técnica da ordenha, que nunca se esquece, só não me agradava o fato de me disponibilizarem vacas com as tetas muito pequenas e já me darem o bezerro amarrado, talvez tenha sido por isso que nunca aprendi a amarrar o bezerro devidamente.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

PMM – Eu Sou Deus 17ª parte

       Maomé é o maior profeta e também o maior homem que já esteve na terra! Após esta afirmativa E.S.D (Eu Sou Deus) disse: concordo e compreendo suas palavras, cada um tem o direito de falar conforme seu conhecimento, da mesma forma acreditar e até mesmo ter fé, porém é chegado o momento em que deve-se procurar aperfeiçoar a sabedoria, peça tudo a Alá e ele dar-te-á. Quando virá o apocalipse? O apocalipse, como muitos sabem é o livro cujo autor pelo que tudo indica foi o apóstolo João, ele o escreveu já no final dos seus dias, e esta palavra na tradução mais aceita é o mesmo que revelações, então não devemos dizer quando virá o apocalipse, pois a quase 2 milênios ele esta vindo, e se refere a coisas terrenas, universais e espirituais, me admira não ter entre vós quem possa decifrá-lo diligentemente, realmente vocês são homens de pouca fé, devido a isso deverão responder em conjunto pelas suas falhas. À massa formada por inertes, virá uma grande força que poderia inclusive levá-la a total destruição, por isso torno a dizer procurem a verdade antes que ela chegue como um vento forte e varre os ignorantes de todo o globo, literalmente isto pode ocorrer. Não será um vento normal, terá cheiro de enxofre e seu calor derreterá entre outras coisas toda a carne humana. Isto será o fim? Não, será o começo. Você fala das dores ou da grande tribulação? Quando aceitei ser homem quase como vocês muitas coisas deixaram de ser por mim compreendidas temporariamente, porém creio que a grande tribulação ou início das dores estão batendo à nossa porta e não há nada que possamos fazer, pois meus discursos e tudo que ocorre ao meu redor não mudarão suas mentalidades e nem mesmo grandes catástrofes o farão. Normalmente quando somos acometidos por grandes males revoltamos contra Deus, acreditando não sermos merecedores de tamanha dor e quando isto ocorre não nos resta nada mais, a não ser nos desesperarmos e até mesmo pedir que nossa sobrevivência seja interrompida, e digo mais, para todos aqui citados não haverá outras vidas, como animais se portaram e de tal modo receberão tratamento, guardem bem, só há outras vidas para os que realmente tiverem certeza absoluta de já terem conquistado-as, e não percebo um sequer entre vocês que se encontre neste estado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PMM 178

      No penúltimo sábado, enquanto participava de uma comemoração, partiu de um, com pouco conhecimento, o comentário, de que foi um absurdo o ocorrido na frança. Fiquei imaginando o que poderia ser. Escutei outras conversações a respeito, porém nada indaguei, após aquele dia, me informei em partes do acontecido, pela imprensa e pessoalmente. Aos que me demonstravam indignação pelo fato, simplesmente respondia: no Brasil morre muito mais que aqueles, por armas de fogo e ninguém se admira tanto, sem falar nas medidas que são tomadas contra isto que para mim são irrisórias. Por falar em irrisório, logo depois fiquei sabendo através de pessoas próximas, que a presidenta se prontificou via mídia, a fazer todo o possível, e até mesmo prestar ajuda a outras nações contra o terrorismo. Lembrei-me da declaração do ex-presidente, achando que poderia se meter em assuntos daquelas milenares nações, estados e povos. RIDÍCULO. E a nossa recente catástrofe? Da represa, o que foi ou esta sendo feito? Vamos tentar resolver os problemas do mundo, ligado ao muçulmanismo. Correto presidenta?  Quero deixar claro que Maomé pelo grande personagem histórico e religioso que foi e ainda é jamais admitiria, que crianças de 9 anos de idade, sejam maculadas, como estes estúpidos radicais dizem poder fazer em nome de sua religião. Inadmissível. E se eu fosse citar alguém com maior índice de culpa nisto tudo, para que todos pudessem entender citaria. PUTIN.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PMM 177

        Conde (Zinho): estávamos num ambiente aonde todos apreciam certa bebida, há tempos atrás, quando ele disse algo se referindo as minhas epístolas no jornal, aproveitei o momento e lhe dei o endereço do blog, ele quis saber do que se tratava e eu lhe disse que descobriria lendo-os. Semanas depois ao encontrá-lo novamente, me relatou que não iria mais ler meus textos via face nem blog, pois quando fazia algum comentário eu não respondia. Então lhe disse que não sabia mexer nesse tal de face nem zap e etc. E que era para ele continuar com a leitura e comentários independente disso. Nós somos assim, Brutos, quem não nos conhece ao ver nossas acaloradas discussões pode imaginar que é briga, quando na realidade é apenas reflexo de nossa grande amizade, que nos permite tal comportamento. Vou contar uma breve historia dele. Em um daqueles ambientes ouvi o Zinho falar: - briguei com um caboco ontem. Retruquei: - uai Zinho você faz isso? Mas era conhecido né? - nunca vi. Continuei: - você brigando no meio da rua com estranho Zinho? – não, escuta só: o filho do caboco queria um bombom e ele não dava, então comprei e dei o chocolate pro moleque, aí o cara achou ruim, falou que não era para ter me metido, pois ele era o pai e sabia o que seria melhor para o seu filho. Aí respondi que ele deveria educar melhor o menino, para que ele não ficasse naquela petição e choramingando, perturbando a todos ao redor, e foi exatamente por me sentir incomodado que comprei o bombom. A coisa foi ficando feia até o povo em volta interferir, só então foi cada um para o seu lado. To com isso na cabeça até hoje.
     Sabino: não nos conhecemos pessoalmente, mas como Brasília é pequena em breve isto poderá ocorrer. Se você ler meus primeiros textos no blog, perceberá que já começam com o tema “morte”, pura coincidência, estes antigos escritos fazem parte do meu livro, e de quando em vez volto ao assunto. Na realidade não tenho medo de tocar em feridas e/ou tabus, isto é constante em minha vida e, por conseguinte nos textos. Quanto às coisas que existem entre o céu e a terra e não conhecemos, são por elas que dedico meus estudos. Continue lendo e fazendo seus comentários, na medida do possível tentarei falar a respeito muito obrigado e um grande abraço.

          Este pensamento é em referencia aos comentários do texto divulgado anteriormente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PMM 176

Poucos dias após o relatado no último pensamento, avistei uma amiga que há anos não via, procurei chamar-lhe atenção gritando-a pelo nome, após algumas tentativas tive êxito. Começamos um pequeno diálogo, até ela dizer que havia sonhado comigo há poucos meses, e que o sonho era tão horrível que não tinha coragem de me falar, insisti que o fizesse, relatando que estava acostumado com pessoas próximas terem sonhos ruins sobre mim, e depois me falarem, principalmente quando eu andava sobre duas rodas. Acabei por convencê-la, então ela disse que era uma cena muito confusa, havia uma intensa movimentação de pessoas e entre aquele imenso tumulto surgiu uma maca e sobre ela meu corpo, naquele momento (do sonho) um desespero a acometeu e uma grande tristeza a acompanhou no dia seguinte e nos outros também, diminuindo a intensidade. Achei estranho ela ter sonhado comigo pelo tempo que não nos encontrávamos. Não lhe perguntei, porém creio que eu não estava ferido, mas sim sem vida e fiquei pensando: poderia ser que os outros pequenos acontecimentos estariam ligados a este último... Fiquei mais de década acreditando que morreria jovem, no caso juntamente com outros, no fim do mundo, que seria em 1999 ou 2000 (pode parecer absurdo, mas passei toda minha infância e adolescência sobre a influência de uma grande guerra, a fria, e para nós que vivemos aquele momento o mundo durar até 1999 seria um grande lucro). Após está data me despreocupei quanto a minha morte, imaginando até mesmo que ela poderia ser eliminada como ocorreu com Elias e Eliseu. Porém nos últimos anos e principalmente dias a este respeito comento: não me vejo velho, e também digo que não quero envelhecer. Alguns perguntam: então você quer morrer novo? Respondo que não posso morrer por enquanto, porém não me vejo como aqueles idosos de bunda murcha, que aparecem nos filmes americanos e por incrível que pareça pouco tempo antes de encontrar está amiga, recém-convertida a um seguimento evangélico, imaginei que minha morte pelo conhecimento que tenho e intuição, poderia ocorrer como em seu sonho, que talvez não tenha sido apenas um sonho. Bem, penso até que posso chegar aos 65 e me aposentar se não mudar a lei, porém... Só o tempo dirá.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PMM 175

       Fiquei em dúvida se escreveria... Porém quando vi meu cartão do banco caído no tapete do carro e bem visível aos meus olhos pensei: devo escrever... Tudo começou numa manhã em que nos primeiros contatos humanos, meu sobrinho mais velho (José Carlos Sento Se Santana Junior) nos expunha um vídeo, mostrando caminhonetes 4x4 transportando um abarrotamento de pessoas na travessia de certo rio, pelo que pude observar deveria ser na Índia. O estranho é que eu havia sonhado horas antes ou até mesmo minutos, que tinha adquirido uma Land Rover Defender e varias pessoas se amontoavam nela para podermos sair de um lamaçal. Pela minha lógica seria apenas coincidência, ou poderia meu cérebro ou uma consciência superior me estar prevenindo quanto a um pequeno acontecimento futuro? Poucos dias após percebi que meu cartão havia sumido, procurei-o em vários locais, inclusive meu carro, liguei para algumas pessoas e nada. Dirigi-me a agencia e lá chegando além da imensa fila, o que mais observei foi uma grande quantidade de cartazes esparramados pela vidraça “estamos em greve”. Um desânimo apoderou-se de mim e decidi como última opção que deveria ligar para o banco e recomeçar a maratona de procura, porém quando abri a porta do carro sem muito esforço o avistei sobre o tapete. Poderia ser outra coincidência? Ou criaturas invisíveis fazendo pequenas brincadeiras comigo ou quem sabe procurando chamar-me a atenção para algo maior que poderia ocorrer? Apenas complementando: com referencia a sonho; há anos atrás fazendo revezamento de descanso com o companheiro de guarda ouvi um grande estalo, era ele dando um tapa no vidro do veículo com o intuito de me despertar. Pude observar que minha mente formou um curto sonho no momento do impacto e até mesmo antecedendo-o. Quer dizer acredito que naquele instante a barreira do tempo foi quebrada, provavelmente arquitetada pelo cérebro, ou não? Continua...

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

RMM – Autobiografia 214

        Porém na fazenda, uma das cenas mais impressionantes que presenciei foi a visão de uma grande cobra, multicolorida, ela estava a quase 100 metros de distancia e vinha a uma velocidade razoável sobre a relva, aparentando estar afugentada. Assim que a percebi gritei. – olha, uma cobra! De adulto entre nós só me lembro da minha mãe. Saímos à procura de varas, e rapidamente a cobra estava a poucos metros da gente. Pensei: caramba! Se eu matar esta cobra fico consagrado perante todos. Porém apesar de ter matado muitas antes, daquele tamanho não. Ainda me aproximei a uns 4 metros dela pensando se a atacaria, uma galinha se pôs entre eu e ela que se posicionou de uma forma de ataque ou defesa, minha mãe gritou: - cuidado! Não vai não. Recuei, por fim a víbora entrou em um buraco, tendo eu ainda pensado em ferir seu corpo, mas imaginei que ela pudesse voltar-se contra mim, então apenas observei-a desaparecendo pela fenda. Depois tentamos expulsá-la jogando água no buraco, mas ele não encheu e nem ela voltou. Ah! A cobra tinha aproximadamente 2 metros. Em dias recentes por comentários que ouvi, creio que deveria se tratar de uma falsa coral.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

RMM – Autobiografia 213

        Não era raro chegarmos à fazenda e vermos uma grande cascavel pendurada pelo rabo na porteira que dava para a sede, normalmente os peões tiravam o chocalho e nos mostrava, explicando que cada parte ou gomo se referia a um ano de vida da cobra. Tinha a curiosidade de ver alguma viva, porém isto ocorreu apenas em dias recentes, também aqui na BR 060 a pouco mais de 20 km de nossa antiga fazenda. Trabalhando pela empresa responsável pelo reparo da via, andava para todos os lados normalmente no escuro, quando numa certa noite um caminhão parou próximo a mim e o motorista falou algo, tendo eu imaginado que ele me oferecia uma carona, recusei, mandando-o seguir em frente acenando com os braços, até perceber que sua intenção era me mostrar uma cobra, logo á frente. Estiquei o corpo e vi a tal serpente, clareada pelo farol do veículo, então ele me sugeriu que a matasse, porém lhe disse que não a mataria. Sendo assim ele deu uma pequena ré no veiculo, avançando sobre o réptil e repetindo este movimento 2 ou 3 vezes deixou-o mortalmente ferido, logo após o peguei com o auxilio de varas e levei-o para que outros pudessem vê-lo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

RMM – Autobiografia 212

      Certa vez em frente a uma padaria duas pré-adolescentes discutiam calorosamente, e uma falava coisas da outra, em dado momento a mais nova chamou a de idade superior de piranha, foi à primeira vez que ouvi esse termo e pelo desenrolar da conversa percebi mais ou menos seu significado. Fiquei muito triste e decepcionado, quando também a caçula afirmou saber que a outra não era mais virgem, e que teria provas de suas palavras. Um menino mais novo, que com certeza era irmão das duas, pediu que parassem com aquilo antes que seu pai voltasse. Ele deve ter odiado quando mencionaram o nome do cara, que era uns 6 ou 7 anos mais velho que a menina e provavelmente ainda hoje, tem vontade de avançar contra ele e espancá-lo até as mãos e o corpo não suportarem mais, e lhe dizer o motivo lógico.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

PMM – Eu Sou Deus 16ª parte

   Qual religião devemos seguir? Se você fala de algum seguimento religioso vigente na atualidade, não tenho a resposta. Alias, siga aquela que mais se adequar a seu modo de vida ou procedimento, não é assim que todos fazem? Continuou E.S.D, chegará o momento que uma nova religião formará, não que ela já não tenha existido, ou tenha sido tentado implantá-la no passado, porém cada tempo exige meios próprios, o que existiu a dois séculos ou milênios provavelmente não surtirá um efeito satisfatório se realizado nos dias atuais, ainda mais nesta geração que vive a maior revolução tecnológica de todos os tempos e em contrapartida uma gigantesca degradação de todos os valores que poderiam elevá-la espiritualmente. Em muitos outros mundos este fenômeno é raro, então fica difícil para mim te dar uma resposta plausível. Porém mesmo não me sendo recomendado, fazer comparações entre planetas habitados por seres humanos, a pouco menos de 1 milhão de anos neste mesmo sistema aconteceu em certo planeta coisa muito semelhante ao que está havendo aqui em dias recentes, isto foi logo após a rebelião de Lúcifer e consequentemente antes do seu aprisionamento. A população do tal planeta chegava próximo aos 30 bilhões e havia atingido um avanço tecnológico extraordinário, muito além do vosso e de igual forma o material ou animal foi explorado e elevado o mais alto possível, fazendo com que o espiritual se tornasse apenas lenda ou fanatismo, sendo assim criaturas que eles não sabiam da existência deliberaram que ali deveriam intervir, porém o exército do revoltoso para lá se dirigiu chefiado pelo próprio Belzebu, para defender seus ideais. Em resumo, travou-se uma grande batalha que equiparada ao nosso tempo corresponderia a exatos 34 anos, e por fim quando as legiões do mal foram derrotadas 4/5 dos habitantes se extinguiram e os restantes conseguiram restaurar a antiga e atual lei dos Altíssimos. Até os dias de hoje eles se mantém em uma comunidade justa e adoradora do Deus único.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

RMM – Autobiografia 211

       Às vezes penso em escrever algo, mas não escrevo, então fico na dúvida, é este o caso do texto que segue. O Leão há poucos meses nos falou que meu pai vindo de Nova Veneza passou pela fazenda, e parando o Charger R/T dentro do córrego, retirou o 38 do porta-luvas e falou que ficariam ali esperando os ladrões de gado. Tio Leão não gostou nada da historia, mas na qualidade de irmão mais novo apenas concordou. Logo após ouvir o caso, o Samarone relatou que lembrava de meu pai ter feito isto com toda a família dentro do carro, a principio achei estranho por não me lembrar, mas aos poucos me veio a recordação, quando ainda na BR, ele mencionava passar pela fazendo voltando de Nova Veneza, todos eram contra, principalmente a Lu e a Geni os mais novos ficavam calados provavelmente por não saber se seria bom ou ruim, algumas vezes ele sedia aos apelos das mulheres e entre reduzidas e freadas acabava por seguir em frente de volta para a chácara.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

RMM – Autobiografia 210

         Certa vez minha mãe apresentou umas cartas às minhas irmãs, entrei no momento em que ela as expunha, esparramadas pela cama, não entendi, mas ela relatou que certa cigana a havia instruído a lê-las (até hoje não compreendo, e não sei se essa cigana era uma pessoas ou um suposto espírito). A partir daí era comum minhas irmãs mais velhas e até mesmo o Júnior solicitar que ela as consultasse e normalmente o que eles gostavam de saber era com referencia a relacionamentos amorosos. Isto se expandiu a vários parentes e amigos e através do casal (Leão e Irene) muitas embaixatrizes iam até a chácara para as tais adivinhações, entre elas as que mais se destacavam em minha memória foram a da Bélgica e a da Costa do Marfim, provavelmente porque foram mais vezes, eu ficava louco para que minha mãe as apresentasse a mim (as cartas), mas me continha sendo que isto ocorreu pouquíssimas vezes.

Obs: Hoje tive uma ótima noticia com referencia a minha mãe, que após mais de semana numa UTI, deverá obter alta deste local até amanhã, por estar aparentemente tudo bem com ela.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PMM 173

      O que eu imaginava fazer de inusitado, por enquanto não deu certo, como inúmeras vezes em minha vida sonhos não se concretizam e não havia um plano B, tudo bem, “cause I try and I try [...]” Para executá-lo precisava de cúmplices ou escudeiros e alguns daqueles com quem pensava contar foram pescar, aliei-me a estes, mas no dia 6 os abandonei e vim para Brasília, jamais imaginava que seria “barrado no baile” como muitos patriotas foram aqui no 7 de setembro. Tinha esperança ainda de contar com três amigos próximos, porém dois já na noite anterior negaram-se a me acompanhar, provavelmente devido ao exagerado consumo de bebida alcoólica, com a agravante de um deles se deixar dominar por uma mulher e o outro pela preguiça que sempre o acomete, talvez tendo este mesmo consumo provocado as duas coisas concomitantemente. O último pela manhã me abandonou, este se deixa levar por drogas ilícitas, com um time assim fica difícil ganhar, “cause I try and I try [...]” Detalhe: há nenhum deles relatei o que faria, apenas ao último permiti que soubesse alguma coisa, para lhe dar responsabilidade, mas o que ele gosta mesmo é de se portar como louco e intimamente se fazer de vitima, porém ele próprio é o seu carrasco. E quem seria o grande culpado? Aquele que fala dos outros, lógico, e não consegue corrigir a si mesmo. De volta ao ato inusitado: quando o formulei na mente, acreditei que precisava contar com a ajuda daqueles que não falham, e para isso deveria me abster de todas as substancias tóxicas, pensei em incluir até mesmo café e coca, cola é lógico. Tendo relatado isso há uma amiga muito especial, lhe falei ainda que tinha a intenção de afastar-me até mesmo das mulheres, no sentido sexual, por aqueles dias. Tendo isto e mais algumas palavras minhas a deixado muito irritada, fazendo-a dizer coisas que poderiam ser evitadas, tudo bem não me incomodo, ela tinha direito de se manifestar como fez. E o meu propósito descumprido, com relação a favorecer a ajuda de forças alheias ao nosso conhecimento, foi indubitavelmente o principal motivo da operação não ter se realizado, assim eu penso. “Cause I try and I try [...]” (porque eu tento e tento...).

terça-feira, 15 de setembro de 2015

RMM – Autobiografia 209

      Devo citar, não por acaso... Numa reunião de família regada a muita bebida, percebi minha avó Rita muito agitada e nervosa, então após me informar tive ciência que era devido o Adjar (primeiro dos seus netos e único médico da família) ter sumido pelo mato, isto devido outros parentes não terem permitido que ele dormisse. Ela desesperou imaginando e dizendo que insetos ou pequenos animais poderiam entrar em suas vias respiratórias, provocando males ou até mesmo sua morte, todos diziam que nada disso ocorreria, porém não a conformavam. Aliei-me a ela nesta procura pela chácara, e me concentrei mais na área de cerrado virgem, que ficava próximo a BR, pois as outras terras eram muito úmidas. Depois de algumas horas ele retornou com um travesseiro e cobertor debaixo do braço avermelhado e também a face por causa do Sol. Agora a poucas semanas aquele corpo, pequeno, devido a um acidente na infância não participa mais de nossas festas, encontros e tradições, dele resta-nos apenas as lembranças e saudades.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

RMM – Autobiografia 208

     Casa das máquinas fazia um som moderno, e vinham se destacando outros na MPB, porém lá em casa o que rolava era a sertaneja, minha mãe havia comprado seu primeiro LP que era do Milionário e José Rico, num momento festivo rodaram-no por mais de 24 h seguidas, dando intervalo apenas para virá-lo. Eu já era fã de um jovem repórter da Globo, ligado principalmente a área musical (Nelson Mota):na minha opinião o monstro sagrado da revolução musical, realizada em nosso país nas últimas décadas, da qual a maioria dos grandes sucessos atuais não fazem parte. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PMM 172

    Estou pensando em fazer algo inusitado, para colocar em prática meu pensamento, terei que contar com toda minha loucura e também com toda a sanidade e mesmo assim depender de uma coragem, que não sei se possuo. Não estou prometendo nada, apenas formulei um ato em minha mente que para muitos pareceria insano, mas não posso me preocupar com o que os normais pensam, pois normal não sou. Não se preocupem, nada alarmante, citarei como exemplo o que fiz a algumas décadas: numa instrução de luta marcial ministrada por um sargento, ele nos ensinava um golpe, em que nós os alunos recrutas éramos os agressores e ele como vítima absolvia o golpe, numa forma defensiva que no final nos levava ao chão, rendidos. Eu era um dos últimos da fila e percebi que aquilo não era o que parecia ser: para mim assemelhava-se a um teatro, os alunos simulando o ataque, e de um a um no final iam ao chão. Reuni o pessoal do fundo e comentei que o movimento do mestre não derrubaria o aluno, e fiz a simulação com dois ou três, já pedindo que alguém do grupo não caísse, não participasse daquele ato, ele se aproximava e eu insistia para que alguém não cedesse, porém todos se negavam por gestos, e assim foram caindo, nesta altura passei a ceder meu lugar, e todos que estavam cientes de minhas palavras ficaram na expectativa, até que chegou minha vez, como o último da fila, decepcionado com meus companheiros, mas não sabia o que faria. Então chegou o coroa, naquele instante a coragem me veio, reuni toda minha força corporal e equilíbrio, resistindo ao golpe, o cara me arrastou por metros, fungando e gemendo próximo ao meu ouvido, já exausto. Percebi que ele já não poderia conter sua ira, sendo assim cai, tendo que me desviar de dois golpes baixíssimos, executados por ele, isso entre alguns xingamentos como fdp, jamais imaginei que logo após, estando apenas nós, os alunos, todos viriam a mim batendo em minhas costas e me parabenizando, atitudes que perduraram por dias. Não era essa minha intenção, mas gostei muito.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

PMM 171

       Ontem pela manhã fui acometido por uma imensa tristeza, isto enquanto ouvia no carro a música do capital, acho que, “cai a noite”, mas o sentimento foi devido eu ter lembrado, enquanto tocava a melodia, de um episodio triste que ainda me recusava a acreditar: logo que chegara a Santo A. do Descoberto no sábado, minha irmã perguntou se eu estava ciente do suicídio de uma senhora e também do atropelamento de um jovem, que se encontrava hospitalizado, tendo me dito ainda que o rapaz pertencia a uma tradicional família da cidade. Neguei-me a acreditar que pertencesse, por ser amigo de quase todos da família e ainda não ter sido informado, porém logo mais a noite me veio uma confirmação e também me disseram que o rapaz havia morrido, então tentei obter fatos direto dos parentes, via telefone, mas não foi possível, provavelmente pelo horário, que foi ontem cedo, sendo assim me dirigi à casa do patriarca da família “seu Gonzaga”, hoje apenas Gonzaga apesar dos seus 85 anos, aonde meus temores foram confirmados. 17 anos tinha o rapaz, foi levado a abandonar um irmão de 15 e sua mãe que há alguns anos havia sido largado pelo marido. Hoje cedo ao chegar à igreja em que o corpo estava sendo velado, percebi que não seria fácil, mas lá fiquei por algumas horas participando daquele sofrimento coletivo, mesmo não estando lá agora à tarde o dia para mim continua mórbido, porém vou levando, com a certeza que ao garoto nova chance será dada e a tua mãe ou ao pai, que poderão num futuro próximo ensiná-lo coisas que aqui não lhe foi concedido tempo para saber, minha tristeza tende a diminuir ainda mais, por saber que partes de seu corpo ficarão aqui, por mais algum tempo ajudando a varias pessoas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

RMM – Autobiografia 207

       Por falar em 74, a cena filmada mais horrenda até aquele momento, com certeza foi a do edifício Joelma, até ouvi dizer que inspirou um filme hollywoodiano “Inferno na Torre” (utilizando algumas das imagens reais, não sei). Nunca esqueci as pessoas correndo de um a outro lado fugindo das labaredas de fogo e se jogando as dezenas, realmente era a imagem do inferno, creio que foi o primeiro reality show do mundo, catastrófico, e os meios de comunicação não souberam lidar com aquilo e mostraram tudo a quem pudesse ver sem censura, como ocorre hoje na internet. É difícil para mim entender como somos tão idiotas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

RMM – Autobiografia 206

      Certa noite, fomos a uma embaixada na casa do tio leão, pois ele trabalhou muitos anos nesses locais. E lá provavelmente no fantástico, anunciaram a apresentação de um músico, que por décadas imaginei ser americano, apenas recentemente soube que também era inglês. Achei-o tímido e estranha aquela franja, em meio aos longos cabelos loiros, não me lembro a música, mas virei seu fã (Rod Stuart). Digo que sou fã quando gosto de varias canções de certo artista, mas na realidade gosto mesmo são das melodias, às vezes quando são cantoras prefiro vê-las, mas no caso da Paula Toller ver e ouvi-la. Voltando ao Stuart: esta deve ter sido a sua primeira imagem divulgada no Brasil e foi por volta de 73 ou 74.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

RMM – Autobiografia 205

       Com o tempo passei a ser fã do Sir Elton, ano passado me identifiquei com Sacrifice, relatando isso a um grande amigo ele disse: - para com isso Marquim, meu irmão poucos dias antes de morrer disse-me que esta era sua música. É bom relatar que o citado é de uma família rica, não muito, mas o suficiente para numa conversa recente, uma de suas irmãs mais novas dizer “essa atual mulher do Arruda não é nem daqui, parece que é de uma cidade satélite, acho que Taguatinga”. Para quem não sabe, Taguatinga é se não a melhor, a mais independente das satélites e deve estar entre as melhores cidades do Brasil”. Fiquei preocupado, imaginando que se alguém me perguntasse onde eu morava, responderia Samambaia, e ela com certeza ficaria sem graça pela sua declaração anterior. Para mim não há o menor problema nessas coisas, aliás a anos me identificado mais com a cidade de Santo Antonio do Descoberto GO.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

RMM – Autobiografia 204

    Naquela época, minhas irmãs começaram a ouvir músicas internacionais, quando tocavam flying corriam até o rádio e colocavam o volume no máximo, acho que compraram um compacto dela. Tínhamos também do Pholhas, e alguns outros que não me lembro, até que um dia a Geni adquiriu um álbum do Elton John com dois LPs, eu passava um bom tempo observando a arte desenhada nas capas, que se compunha de figuras estranhas e futurísticas, algumas obcenas. Pensava: - como os generais liberaram esta capa, de forma semelhante também pensava sobre os secos e molhados, que meu pai comprara; - esse cara é mulher ou v-iado, referindo-se principalmente ao Mato Grosso e também alguns adultos se indagavam.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PMM – Eu Sou Deus 15ª parte

      E quanto ao arrebatamento? Bem, em meus estudos ou segundo minha memória isto não ocorrerá, pelo menos da forma que estão difundindo na atualidade, e também no momento não me lembro de onde e como se originou essa lenda, mas, nos que nele acreditam, garanto que se ocorrer não será neste milênio e nem nos próximos, portanto vamos a assuntos mais relevantes. Como dizem que você veio do céu, e não sabe de certas coisas? Sim vim do céu como muitos testemunharam, especificamente do planeta que como eu disse no inicio, é o mesmo no qual a entidade que vocês chamam de nossa senhora de Fátima habita. E Dele e de todo traslado e de tudo que eu era, poucas lembranças me restam, sendo que elas vem a mim pausadamente, e isto também ocorreu com outro homem que esteve aqui entre vós ha 2000 mil anos atrás. Ah! Com Melquisedeque não ocorreu. E quanto ao batismo? Gostaria de falar a vocês de coisas elevadas alias desculpa, polêmicas. O que diz a bíblia sobre o batismo? Continuou Eu Sou Deus com outra pergunta. Vocês não a consideram escritos sagrados? Portanto leiam-na, pois ela esclarece muito bem esse tema. O que ocorre após a morte? A resposta já esta em sua pergunta: morte! Para haver uma ou mais vidas após a morte de seres humanos, é necessário que se tenha certeza absoluta. Que ela (a morte) terá um efeito benéfico. Nossa senhora vive em outro planeta? Sim, se a nossa senhora citada for a mãe de Jesus, a ela e a muitos outros foi concedido uma ressurreição especial, mas nunca se esqueçam nem a carne nem o sangue subsistirão em planetas espiritualmente elevados. 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PMM 169

     Ouvindo velhos grandes sucessos do rei (selecionados por mim), hoje pela manha, percebi que a maioria das letras trata-se de casos terminados e/ou crises entre casais, e a maior parte efetivamente provocado pelas mulheres. Lembrei das palavras do doutor (aquele que passei férias em sua fazenda), “mulher não ama, não tem romantismo, nós amamos, nós somos românticos, elas só pensam em dinheiro e em bem estar.” Essas lembranças foram impulsionadas além das músicas, por uma conversa recente que tive com um amigo, a qual começou com ele dizendo. –sou um corno. A principio disse-lhe que não queria saber deste papo, e que deveria ser coisa de sua mente, pois pensamentos assim fazem parte da maior preocupação entre os homens, mas no caso particular deveria estar sendo provocado pelo grande consumo de bebida alcoólica. Horas depois de pararmos de consumi-las, tornou-me a falar detalhadamente o que havia acontecido. Relatei-lhe não ter gostado da conversa e preferiria não ter tido conhecimento do fato, ainda mais quando citou uma pessoa próxima a mim como sendo cúmplice, uma espécie de álibi, com o intuito de camuflar o ocorrido, fiquei muito decepcionado com tudo, e também triste, principalmente pela participação especial negativa da última citada. No final lamentou: - eu não merecia isso! Concordei: - não, não merecíamos isso!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Minhas Viagens 2

            Liguei para o Fernando e marcamos um encontro, pois há tempos não nos víamos. A princípio uma surpresa: “O Folha da Copaíba está sendo rodado quinzenalmente”. Falou-me ainda que meu espaço sempre estará disponível. Perguntou-me se estava sabendo dos últimos acontecimentos, disse-lhe que não, pois havia ficado mais de mês isolado da civilização. Ele achou uma loucura e quis saber mais detalhes. Então lhe propus que ao invés de falar dos problemas que todos estão cansados de saber e ninguém fazer nada, se eu poderia descrever essa e outras viagens que fiz, ele concordou.
           Então considerem esse texto como uma introdução aos relatos que deverei expor nos próximos dias. E, para os curiosos ou os que quiserem se informar a respeito de tais viagens, podem acessar meu blog que contém todos os meus textos, ou, ainda, comprarem meu primeiro livro no link http://www.saraiva.com.br/o-manuscrito-revelacoes-de-marco-marcial-8509740.html. Se preferirem, podem acessar o site da Saraiva e pesquisar por “O manuscrito revelações de marco marcial”.

            Nas minhas primeiras leituras bíblicas, fiquei muito impressionado por Jesus ter dito aos discípulos que não levassem bagagens e nem sequer uma peça de roupa extra tampouco dinheiro em suas viagens de pregação. Imaginei: Que absurdo! O que significaria isso? E também pregou que se alguém te subtrair a jaqueta, lhe oferece também a camisa. E se alguém lhe obrigasse a carregar ma carga a certa distância, demonstrasse disposição para levá-la ainda além. E o jejum de quarenta dias? Desde pequeno, minha mãe me ensinou que Jesus ficou todo esse tempo a pão e água, quando na verdade a Bíblia relata que ele não comeu nem bebeu, da mesma forma Moisés, no recebimento das Tábuas. E os quarenta anos do povo israelita perambulando pelo deserto? Na época pensei: devo me informar com algum padre ou bispo quanto a isso tudo.  

sexta-feira, 31 de julho de 2015

RMM – Autobiografia 203

     Mudando de assunto: o primeiro beijo que testemunhei foi de uma pessoa muito próxima a mim. Aconteceu em frente a casa da chácara e logo após ela entrou aos risos falando algo as meninas, no momento do ato eu pensei (uai na vida real se beijam igual nas novelas também), não gostei nada daquilo, mas como era mais novo e também muito tímido fiquei neutro na questão.

terça-feira, 21 de julho de 2015

RMM - Autobiografia 202

            Numa noite, encontrava-se doutor Maurício e meu pai. O doutor aconselhava-o a entrar em outro negócio. Lembro que os valores citados por ele em ganhos era uma quantia exorbitante. Ele dizia ao meu pai que se desse algum problema, ele entraria com seu serviço de advocacia e livraria meu pai. Este, com um leve sorriso, apenas indicava com a cabeça que não toparia.

            Outra vez eles tomavam o conhaque do milagre, segundo a mídia relatava, e, provavelmente por causa dela, num breve momento em que eles se ausentaram da varanda, eu, nos meus 9 ou 10 anos, coloquei o equivalente a um pouco menos de uma dose no copo e virei rapidamente. Demorei alguns segundos para recuperar o fôlego e me ausentei em instantes para enxugar as lágrimas e o nariz que escorria. Provavelmente devo ter passado um bom tempo sem repetir esse ato. 

sábado, 18 de julho de 2015

PMM – Eu Sou Deus 14ª parte

       Cristo morreu por nossos pecados? Poderia dizer que sim, se vocês vivessem Nele, mas não vejo isso e sim o contrario. Percebam o que Ele dizia quando curava certas pessoas, “perdoado lhe são os pecados vá e não peques mais”. Era um pacto; te curo e você viva em mim (sob meu conselho e/ou exemplo), se o curado descumprisse o mandamento ou aconselhamento invalidava o pacto. Não é assim, através de acordos e concessões que funciona a sociedade? O terceiro segredo de Fátima dizia respeito ao atentado sofrido pelo polonês? Não, seria mais lógico se ele referisse ao papa dos 33 dias. O povo judeu foi perdoado, após o castigo que Hitler lhes impôs? Na realidade o mundo se diz cristão e poderia ser, porém o que impera é uma força aonde o mal combate o bem e vice versa, há outras energias também atuando, podemos classificá-las de positivas e negativas, mas vocês não compreendem. O fato citado não é o caso de perdoar ou não pecados. O judeu é ou não responsável pela morte de Jesus? Vejam bem, qualquer um julga o próximo e maquina para que haja punição merecida ou não pelos trâmites legais, se alguém faz justiça com as próprias mãos cometem um grande erro, porém se conseguem armar uma situação, no intuito de legitimar uma grande injustiça e nisso obtém êxito, a responsabilidade recai em quem tem o maior poder. O grande império foi o principal responsável por aquela atrocidade, e ele ainda subsiste sustentado pela maçonaria em conluio com a máfia. Quem puder entender entenda. Anjos da guarda existem? Sim, estes conhecidos por vocês como anjos da guarda estão sempre ao nosso lado, porém constantemente são obrigados a virar suas faces, para não presenciarem os males praticados por vós, porém nunca vos abandonam.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

RMM - Autobiografia 201

      A Voz do Brasil até hoje me traz más lembranças, ele nos levava ao colégio pela manhã e se, por acaso, alguém tivesse que fazer alguma coisa à tarde, tínhamos que ficar todos esperando. Quando nos reuníamos já no carro, era quase impossível ele não passar em algum bar, às vezes demorava até horas para sair. Quando começava a Voz do Brasil era sinal que ele tinha engatado e deveria demorar mais ainda. Quando cansávamos ou tínhamos fome e sede, íamos até ele, que nos recebia com um “Já estamos indo embora”. Então, para conseguir um refri ou algo para comer, os que provavelmente poderiam ter êxito era o Júnior ou o Samaroni

quarta-feira, 15 de julho de 2015

PMM 167

     A ação comandada e efetivada pelo judiciário contra o legislativo, poderia ser uma represaria ou até mesmo uma ameaça a nossa desgastada presidenta, por ela ter demonstrado não favorável ao absurdo aumento que a classe pediu? Do que teria tratado com ela os ministros do supremo e da justiça, na surdina, em terras europeias? Poderia o gigante novamente despertar, nesse período que deveria ser comemorativo em recordação das grande manifestações, ocorridas a poucos anos? Acorda Gigante “sonolento”.

terça-feira, 14 de julho de 2015

RMM - Autobriografia 200

            Meu pai tinha todos os amigos que um homem de negócios precisava na época. Entre os mais próximos estava o doutor Maurício, advogado; padre Aurélio, que largara a batina para casar; e tal tenente Coutinho, este, sei que pegou um revólver 38 do meu pai e acho que nunca o devolveu. Mas se houvesse algum problema com a repressão, creio que, na menor das hipóteses, ele alertaria meu pai. O Aurélio era o conselheiro cristão, mas não resistia aos encantos das mulheres, e o Maurício, um instrutor que tinha noção do certo e errado judicialmente. E, é lógico, em comum, todos tinham um grande prazer em apreciar as destiladas.

            Obs.: os nomes são fictícios. 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

RMM - Autobiografia 199

            Teve um período que durou meses, em que ele andava de bar em bar atrás de um tal Russo (nome fictício, que há alguns anos, ou até mesmo hoje em dia, é senador da República). Essa perseguição demorou por meses, e era devido a certa quantia de dinheiro em que meu pai era o principal prejudicado, provavelmente não era um valor pequeno, e o desfecho do negócio não fiquei sabendo. Mas lembro que o mais marcante de toda aquela trama foi quando meu pai chegou num bar, próximo de onde hoje se encontra o Alameda Shopping, e o Russo, vendo-o, correu para seu veículo e acelerou em direção ao meu pai, que, num movimento rápido, se esquivou, e mesmo assim ainda acertou um ou dois tapas no teto do carro, que era um Opala ou um Maverick. Todos ao redor demonstraram certa tensão.

            Aproveitando o assunto, noutra noite, ficamos no Charger, juntamente com nossa mãe, até madrugada. Naquele dia tomamos refri e comemos pizza. Tarde da noite apareceu meu tio Jaime (que nunca havia participado das reuniões de negócio do meu pai). Tudo isso na Comercial Norte. Com o passar dos dias, minha mãe relatou que meu pai convidou o Jaime para intimidar um ou alguns que, de alguma forma, não estavam satisfeitos com a nova transação. 

terça-feira, 7 de julho de 2015

RMM - Autobiografia 198

            A Voz do Brasil até hoje me traz más lembranças, ele nos levava ao colégio pela manhã e se, por acaso, alguém tivesse que fazer alguma coisa à tarde, tínhamos que ficar todos esperando. Quando nos reuníamos já no carro, era quase impossível ele não passar em algum bar, às vezes demorava até horas para sair. Quando começava a Voz do Brasil era sinal que ele tinha engatado e deveria demorar mais ainda. Quando cansávamos ou tínhamos fome e sede, íamos até ele, que nos recebia com um “Já estamos indo embora”. Então, para conseguir um refri ou algo para comer, os que provavelmente poderiam ter êxito era o Júnior ou o Samaroni

sexta-feira, 3 de julho de 2015

RMM - Autobiografia 197

            Meu pai não tinha renda fixa, creio que ela vinha apenas da venda de imóveis, talvez, às vezes, de outro pequeno negócio. Mas, nos finais de semana, cachaça e carne não faltavam, na chácara ou na fazenda reuniam-se dezenas, até mesmo centenas, de pessoas. No dia a dia não se preocupava muito com a alimentação da família: quando tínhamos vacas produzindo leite, nos fartávamos do produto e seus derivados; quando não, passávamos semanas ou até mais de mês aguardando que outra vaca parisse. De forma parecida agia também com a carne. E se alguém reclamasse, dizia: “Olha o tanto de frango aí, mata um ou mata um porco, ou quer matar uma bezerra?”.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

PMM - Eu Sou Deus 13ª parte

            É mais fácil passar um camelo num buraco de agulha do que um rico ir para o céu? Bem, naquela época todos julgavam isso impossível, mas, hoje em dia, alguns já consideram essa possibilidade, falo do camelo passar... Aquela geração era por demais dura e ignorante, o que tornava necessário palavras impactantes, porém vos digo, concordando com o pensamento que todos os ricos têm de que não serão excluídos do Reino dos Céus, qualquer milionário poderá nele entrar, basta que num determinado momento ele esteja disposto “a largar tudo o que tem e seguir o reto caminho”. Do contrário será mais fácil, sim, o camelo passar num buraco de agulha.
Li um apócrifo que dizia que Jesus, ainda criança, comete certas coisas estranhas, contra alguns outros meninos e também uns animais. Isso é verdade? Conheço a obra. E essa é realmente um apócrifo. Não vejo nela nenhum teor instrutivo nem nada semelhante. Por mim, deveria ser abolida por conter apenas tolices, mas há pessoas que a merecem.
Quais são as personalidades que mais fizeram pelo bem da humanidade? Boa pergunta. Indiscutivelmente, em primeiro lugar, Jesus. E, com base em meu conhecimento, que também poderia ser o vosso, diria ser Melquisedeque o segundo. Para a comunidade cristã, acho que não estaria sendo injusto em colocar Paulo antes de Pedro, isso devido à sua farta obra literária que ainda dispomos. Inclusive nas Escrituras, Paulo repreende Pedro, tendo este aceitado indiscutivelmente a repreensão. Depois viriam os outros apóstolos e até discípulos.  Entre eles não poderia deixar de citar Estevão, o primeiro mártir. E, provavelmente, após ou durante essa morte, começou a conversão de Paulo, pois não apenas a presenciou, como efetivamente participou daquele horrendo ato.

E Gandhi? Fez o que deveria ser feito. São poucos os homens na história que agem como ele agiu. Para isso foi necessário muita coragem. Ele realmente teve um grande papel. Num plano superior, foi mais um que se destacou da massa, mas dela não se desligou. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PMM 166

            A todo pessoal que me deu as felicitações no fb e no whatsapp, obrigado por lembrarem de mim na passagem dessa importante data. Ainda mais este ano, pois no 30 de maio fazia dez dias que meu acampamento havia sido descoberto (eu já estava lá há um mês e um dia) por dois peões que procuravam uma novilha desgarrada. Isso ocorreu numa quarta-feira, esperei até quinta, imaginando que reuniriam alguns homens e me expulsariam, mas como não apareceu ninguém, na sexta resolvi me apresentar. E por coincidência o peão que se encontrava na sede da fazenda era o mesmo que, por duas vezes, escapei de ser visto por ele: na primeira o avistei numa distância de aproximadamente vinte metros e, num ímpeto, corri por mais de cem metros e consegui me manter no anonimato; na outra vez, andava pelo mato, quando ouvi um bufar de cavalo, pulei em meio a uma vegetação e lá estava ele de novo, passando a uns quatro metros de mim, e eu, com um olhar fixo em seu rosto, torcendo para que ele não o movesse em minha direção...
            Resumindo, consegui guardar a data de meu aniversário em segredo, até que após a zero hora do dia 31 falei para o doutor (dono da fazenda): ontem foi meu aniversário. Sendo que, naquele horário, já estávamos embalados participando de uma festa de rodeio em Teresina de Goiás. Estou pretendendo detalhar essa e outras viagens que fiz nos próximos dias. Minha aversão a fb, whatsapp e outras tecnologias continua, por isso a demora em agradecê-los, mas estou de volta e comigo meus textos após esses meses de descanso.

            Abraço a todos! 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Minhas Viagens 1

Olá a todos que acompanham meus textos: em primeiro lugar, desculpa pelo relaxamento na publicação deles. Isto ocorreu devido eu estar totalmente voltado para uma experiência iminente... Minha vida religiosa começou na realidade há 30 anos, quando ainda acreditava que o mundo acabaria, e tive a ideia de procurar em livros, o que poderia ser feito a este respeito (ler o início do manuscrito). E de lá para cá intensifiquei muito meus estudos. Quanto ao fim do mundo, descobri que se não por forças alheias ao nosso conhecimento, realmente a destruição da raça humana aconteceria por nossos próprios erros. Por livros cheguei a um conhecimento tal, que se existir neste planeta alguém com o mesmo, se encontra no anonimato assim como eu, ou simplesmente não chegou a mim o conhecimento da existência dessa pessoa. Por mais incrível que possa parecer a todos, meus estudos, se tivessem sido realizados em qualquer outro campo, como na física, matemática etc., e é lógico tendo eu conseguido divulgá-los na comunidade específica, com certeza poderia ganhar um ou mais Nobel. (sei que é difícil a vocês acreditarem, porém o momento é oportuno para dizer-lhes isso), então nesta ciência que me aprofundei, apenas estudos de nada valem, pois (a palavra mata e o espírito vivifica), também é necessário ter fé. E foi a procura dela que há quase três décadas, e exatamente neste período do ano, fiz duas viagens: na primeira fui um pouco além de Bom Jesus Da Lapa (ler também o manuscrito); e na segunda passei de San Matias (Bolívia). Porém em ambas não obtive êxito, e as interrompi, voltando a Brasília. Percebam agora como esta tenso este momento em que me encontro. Poderei eu após tanto tempo, conseguir completar uma experiência que quando jovem não fui capaz, em duas tentativas? O que posso fazer, se não pedir que todos orem por mim.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Epístola

(-É pra ir pro céu, né Marcão?) – é pra ir pro céu. Respondi ao meu cunhado, logo após minha filha dizer que eu não poderia ter dado um lote, para uma mulher estranha.

Na realidade não dei... Fiquei muito satisfeito quando há uma década consegui comprar uma casa na Samambaia, e ainda sobrou um pouco. Pensei: - vou comprar um barraco em Santo Antônio, porque aí eu evito problemas quando me candidatar, e se a Rosa (fictício), resolver me mandar embora, ou por mim mesmo a deixá-la, terei onde ficar. Comprei. Numa tarde uma mulher me ligou, dizendo ter visto a placa de aluga-se. Como estava sem lugar para passar a noite, perguntou se eu poderia ceder a casa a ela por alguns dias. Então mais tarde ao sair do mercado fui ao barraco, e lá se encontravam uma jovem e magra senhora e sua filha, ambas com os olhos fundos, e envergonhadas com a situação, acho. Não tinham nada e a casa também estava vazia. Vocês não imaginam a alegria que me dava, ao vê-la conseguindo comprar as coisas aos poucos com o passar dos anos. Em todos nossos encontros ela muitas vezes me constrangia, comparando-me a anjos e a santos ou um enviado de Deus que veio para ajudá-la. Com o tempo passei a dizer para não se preocupar, pois a casa seria dela enquanto ela precisasse. É obvio que muitos, principalmente da minha própria família, especularam e aparentemente não deixaram de especular, que há algo entre nós além do que uma simples cristandade. Então há poucos anos ela me fez uma proposta de compra e aceitei, mas infelizmente não posso dizer a ninguém como foi o negócio, pois a maioria ao ouvirem dirão ou pensarão. “nossa como o Marco é burro” porem para todos tenho uma simples resposta. – apenas tento ser um cristão.

sábado, 21 de março de 2015

PMM – Eu Sou Deus 12ª parte

              Quantos planetas habitados por seres pensantes existem? – parece que você não ouviu um dos meus comentários. Pois bem, digamos que nos mil sistemas solares mais próximos do nosso, existam sete planetas habitados por seres humanos, sendo assim para obter sua resposta basta multiplicar.
           A grande maioria não sabia, mas os organizadores realmente programaram para que todo o evento fosse um jogo de perguntas e respostas, sendo que havia um dispositivo em cada microfone que teoricamente lhe daria a precedência, porém na prática havia uma sala com vários profissionais, manipulando de outras formas essas preferências, e entre eles mentes conceituadas que tinham o poder de silenciar ou permitir que prolongasse mais os que tivessem a prioridade dos diálogos e a maioria só tinha direito a uma pergunta.

            Descendemos de Adão ou de macacos? A maioria de vós de primatas que a centenas de milênios foram extintos. Adão foi uma nova forma de vida, não descendente da ameba e nem tão pouco de primatas, provavelmente originou-se do pó estelar, porém seu processo evolucionário é totalmente diferente dos seres humanos que aqui existiam e ainda existem, alias outros semelhantes a eles já haviam estado aqui e possuíram mulheres, e também suas formas femininas se relacionaram e misturaram-se aos originários de animais, isto devido terem aderido à rebelião de Lúcifer. São os tais anjos caídos. Eva procede da costela de Adão? Lógico que não, em todo o universo existem regras pré-estabelecidas e entre elas não há espaço para folclore. O processo de reprodução entre Adão e Eva é o mesmo que vocês praticam, porém sem necessidade de vulgaridades. Você quer dizer que eles ainda existem? Sim, e continuam sendo enviados a outros planetas, como já falei no universo existem vários seguimentos repetitivos, talvez para ser mais facilmente compreendidos.

terça-feira, 17 de março de 2015

PMM 165

      De uns dias para cá estou morando num barraco (modo de falar): de alvenaria, três cômodos, em um estilo rústico, situado numa zona rural. Não estou me sentindo bem, exatamente por essas peculiaridades, porém recentemente, eu que achava ter vencido a barreira do materialismo e porque não dizer, do sonho americano, ao ver um ex-chefe de Estado apresentar ao mundo sua residência, e pelo que observei não se diferencia muito da que estou vivendo, me senti realmente um fraco. Poderia eu estando na mesma situação que ele agir de igual forma? Não, até o presente momento categoricamente respondo não. E agora o que posso fazer? Não imaginava que existia ainda idealistas como aquele senhor, e depois disso não sei mais quem sou. Porém fiquem sabendo que não desisto de meus ideais, e por eles irei até o fim, não terei uma morte suicida como Guevara e nem tão pouco uma vida também suicida como Bin Laden. Vou trilhar meu caminho com o conhecimento que adquiri em meio século de existência humana, e com certeza usufruindo toda experiência que carrego, de uma forma ou de outra, neste planeta. Por esses dias tenho meditado muito no exemplo daquele senhor, que se encontra aqui tão próximo. E a sua esposa? Isso sim é que é amor, não o que outras dizem por aí. 

segunda-feira, 16 de março de 2015

PMM 164

        Tenho enfrentado situações que não imaginava, e não tem sido fácil. É lógico que isto esta atrapalhando o bom andamento de meus textos, divulgados pelo blog. Mas quero deixar claro que não estou parado, e entre meus pequenos projetos em andamentos, encontra-se a tentativa de tornar possível a publicação de dois pequenos livros virtuais, com textos já contidos no blog, porém bem elaborados. Se tudo der certo será cobrada uma quantia simbólica, pois eles não dependem apenas de mim. É esperar para ver. Porém com todos os meus problemas me apresentei as dez da manha de ontem para demonstrar minha indignação contra o rumo negativo que nossos políticos têm dado ao país.

           O esquema policial montado estava realmente de parabéns, mas não gostei de ver os soldados portando armas letais, e demonstrei isto a um oficial, porém minhas palavras cessaram quando ele com o dedo em meu peito e o apoio de seus comandados ao redor pediu que me retirasse, infelizmente em minhas mãos havia algo para beber. Perto do fim formou-se uma tensa reunião, e lá estava eu na linha de frente dos que se manifestavam, tentando zelar pela paz ou não violência, até que um jovem esbarrando em mim, falou em baixo tom: - ele tirou a trava do gás ele vai soltar. – não vai não ele não tá louco, tá tudo tranquilo. Aí ouvimos um chiado, tentei resistir, falei algo e dei um passo a frente, em direção ao praça que expeliu o gás, logo após virei ao contrário e esticando os braços para frente, imaginava que meus escudeiros (dois militares da ativa) me resgatariam, porém andando assim por alguns metros, entre bombas, gases, correria e gritaria percebi que deles não viria socorro. Passei a dizer: - alguém me ajuda! Alguém me ajuda! Pega minha mão. Um jovem aproximou-se e disse: - vou te ajuda. – me tira daqui, me tira daqui. No final agradeci e disse que não poderia reconhecê-lo futuramente. Após recuperar-me usei ao máximo as armas que tinha: gritos de baixo calão e pernas para fuga. A partir daí as vias tristes da esplanada tornaram-se um campo de batalha.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 196

      Outro dia no início da noite, ouvi gritos do Júnior: seu Manel seu Maneeel... Pensei ser alguma palhaçada, pois ele sempre foi metido a cômico. Depois da gritaria minha memória guarda o registro de todos juntos na entrada da varanda, minha mãe choramingava com as mãos no pescoço avermelhado, seu Manel pedia calma, e parece que meus irmãos principalmente a Geni, demonstravam uma grande indignação em palavras. Meu pai parou por pouco tempo e falou: - isso é pra você aprender a respeitar os outros, respeita os outros. Aparentava alterado, mas não embriagado, e eu nos meus dez ou onze anos achei que seu Manel deveria ter sido mais enérgico.
           Segundo relatos: meu pai deu uma esbarrada numa moça com o RT ou um leve atropelamento, como queira, tendo ela logo em seguida corrido aos prantos, e minha mãe ficou cobrando de meu pai, (pelo percurso de retorno a chácara, cerca de quinze quilômetros). Que deveria ter seguido a moça para prestar-lhe alguma forma de ajuda. No final meu pai não conseguiu conter sua tensão e a enforcou com as duas mãos. Apenas o Júnior os acompanhava e não conseguiu fazer com que a agressão cessasse. No final minha mãe pedia calma e nos dizia que já estava tudo bem.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 195

     Um fato muito chato, também ocorrido na fazenda foi quando o Camargo e um grupo de amigos e parentes passaram uns dias por lá, e se envolveram num acidente. Eles deram a versão do ocorrido, mas por outras vias chegou ao meu pai que estando eles se divertindo, correndo pra lá e pra cá numa carroça, em determinado momento o cavalo escorregou e caiu, tendo quebrado a perna. Porém meu pai nada falou a qualquer um deles e o animal foi sacrificado assim que ele chegou à fazenda, para tomar a decisão em referência ao grave ferimento do cavalo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

PMM – Eu Sou Deus 11ª parte

     O catolicismo representa o cristianismo? Não, o cristianismo foi o nome dado aos primeiros seguidores de Cristo, através  principalmente da pregação dos apóstolos, e como em toda organização se as principais mentes forem perdidas, no caso em especial citado pela morte, ela é profundamente afetada, se não houver nomes a altura de seus precursores. - Mas Pedro fundou o catolicismo – você esta afirmando, que tipo de estudo fizeste para defender esta que para você é uma verdade? – todos nos sabemos disto. – outra afirmação, quão difícil é remendar trapos velhos com panos novos, pois sempre o último prevalecerá ao primeiro, tornando a reforma inviável. – senhor sou Eli Mancebo: prego o evangelho e tenho mais do que esta multidão presente de seguidores, na outra vida serei um ser influente? – numa realidade que você não conhece não existe outra vida, a espiritual nasce aqui mesmo nesses casulos, se a respeito de sua instituição. Você provavelmente estará na presença do Altíssimo e lá ouvira o que já foi dito antes quando falaram: “profetizamos em seu nome e realizamos diversos milagres, expulsamos demônios e falamos línguas estranhas” e recebera como resposta: - pois bem, ponha-se aqui a minha esquerda. – mas senhor? – afastai-vos de mim todos vós que pratiqueis iniquidades teu lugar é entre os que rangem os dentes. – anti Cristo. Foi a ultima palavra do único cidadão a se identificar ate aquele momento. – é mais fácil passar um camelo no buraco de uma agulha do que um rico ir para o céu? – bem, naquela época todos julgavam isto impossível, mas hoje em dia alguns já consideram essa possibilidade falo do camelo. Aquela geração era por demais,  dura e ignorante o que tornara necessário palavras ásperas, porem vos digo, concordando com o pensamento que todos os ricos, homicidas, ladrões de não serem excluídos do reino dos céus. Mas no caso em particular citado os milionários podem sim entrar no reino, basta que num determinado momento ele esteja disposto. “a largar tudo que tem e seguir o reto caminho”. Do contrario será mais fácil sim o camelo.....

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PMM 163

      Qual o limite do carnal ao espiritual se referindo ao amor? Onde começa um e termina o outro? O carnal é aquele que todos nós conhecemos e está diretamente ligado ao sexo e a tudo que lhe rodeia. Refiro-me a homem e a mulher, lógico. É devido a esse citado amor que estamos aqui no mundo físico ou natural. E o espiritual? Infelizmente nessa e em tantas outras gerações ele se mistura ao carnal, e nesta miscigenação não conseguimos saber qual a proporção de cada é usada nos diversos momentos. O amor espiritual esteve mais presente em nossa historia quando foi disseminado há dois mil anos atrás, o motivo todo mundo sabe. Como se relacionavam os homens e suas mulheres naquela irmandade? Tenho certeza que uns completavam os outros e eram felizes. E Paulo de Tarso e o tal Francisco de Assis? Se tivessem tido parceiras talvez pudessem ter sido mais produtivos, pois um antigo ditado é sempre válido. “por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher”. Mas no caso particular destes dois acharíamos alguma mulher disposta a acompanhá-los? No decorrer do passado provavelmente muitas acreditavam que poderiam fazê-los, mas como seria? Paulo vivia de um lado para o outro, enfrentando diversas complexidades e Assis além de tudo pregava que deveríamos dar e receber esmolas, e até mesmo depender delas para sobreviver. Uma mulher, digamos: “com o pé no chão”, jamais confrontaria a tradição milenar da sociedade apenas por um amor carnal, pois com certeza seria tachada como louca assim como todos os santos são em seus dias, só após suas mortes as gerações os reverenciam. Feliz foi Jesus que no decorrer de sua vida teve varias noivas e porque não dizer esposas: aquelas sim foram mulheres fiéis, castas e a ele somente a ele, se dedicaram por toda vida. Talvez antes do, segundo sol chegar saberemos qual é o limite do carnal ao espiritual.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 194

        Ah, antes que me esqueça, desde os três ou quatro anos já sabia, devido às palavras de minha mãe, que os padres e freiras eram os santos sobre a Terra e que o Papa era a autoridade máxima: uma espécie de homem deus, sabedor de tudo; que mentir era pecado assim como diversas outras coisas, e que ir para o céu era um tanto difícil, mas devíamos nos esforçar para evitar o inferno, que se encontrava no fundo da Terra, aonde caldeirões de líquidos imundos fervia; de vez em quando criaturas malignas passavam instrumentos com lâminas afiadas, obrigando a todos os ocupantes a mergulhar suas cabeças na gosma. Ainda bem que havia o purgatório, e eu tinha esperança de ser digno de passar por ele: este lugar era destinado à purificação de nossos pecados e após um tempo angustiante nele, poderíamos ir para o céu, carregado por anjinhos de asas brancas, aonde um idoso chamado deus e seu filho cabeludo e barbudo nos receberiam. Lá encontraríamos os finados que meu velho pai costumava citar e outros tantos que já haviam partido desta para outra.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 193

       Na fazenda íamos quase todos os finais de semana, reuníamos todas as tralhas e partíamos. A Geni a princípio nos acompanhava, mas em alguns meses passou a detestar o passeio, falava que não iria e muitas vezes até chorava, só de pensar que ficaria só na casa da chácara, que nem tranca na porta do fundo tinha, encostávamos uma cadeira. Mesmo chorando insistia em ficar, minha mãe normalmente pedia para alguns de nós lhe fazer companhia e às vezes olhava para mim neste intuito, mas sempre recusei.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 192

     Certa vez na fazenda, a Geni falou que atravessaria a represa de comprido (pouco mais de cem metros). O Camargo duvidou, e disse: - se você atravessar te darei cem cruzeiros (o que equivaleria hoje a cento e poucos reais). Ela cumpriu sua palavra, e eu me lembro que ele se negou a pagar, pois imaginou que seria sem paradas o que não ocorreu. Comentando este fato com a Geni em dias recentes, ela relatou-me que a Isaura se opôs muito ao fato dele dar o dinheiro, mudou o humor e cochichou várias vezes ao ouvido do Camargo. Minha mãe tomou o partido dela, porém seu Manel e praticamente todos os outros presentes, exigiram que ele cumpri-se o prometido. Ultimamente minha memória não anda das melhores, mas creio que a Geni disse-me ter pegado a grana no final da historia. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 191

        Nossa relação sempre foi conturbada, ele um militar durão (parece que passou do exército para a P.M de Brasília, isto era comum até poucas décadas, não só no militarismo, mas em muitos outros órgãos em nosso país). Eu uma criança habituada à tortura, porém acreditava ter algum poder, por ser rico. Numa certa manhã presenciava ele, seu Manel e algum outro pelando um porco (processo no qual joga-se água fervente, ou em nosso caso, também fazíamos labaredas de fogo, com palhas de bananeiras secas envolvendo o animal e rapidamente passasse a faca pelo corpo do porco, como se barbeia por exemplo). O nariz do Camargo, devido ele estar muito resfriado, pingava sobre o bicho. Após observar aquilo por alguns minutos criei corajem e falei: - o seu nariz ta pingando no porco. – tem nada não e só água. Outra vez estávamos os dois a pescar na represa, que aliás chamávamos de lagoa. Eu arremessava a vara como se fosse um chicote e ele disse: - só tem um tipo de peixe que gosta desse barulho e aqui não tem dele. Não gostei nada deste comentário, virei o rosto para ele e fiquei encarando-o, isto a uma curta distância, porém ele não olhou para mim por sorte, pois eu pretendia dizer: - a vara é minha, a lagoa e a terra é do meu pai e eu faço do jeito que eu quiser.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

RMM – Autobiografia 190

         Estranho, poucas semanas depois vi novamente o João, num shopping da cidade (alameda) que fica próximo à casa que minha mãe achou que moraria logo após o barraco do posto. Dei-lhe um tapa na costa: - e aí Camargo, de novo?. – e aí camarada, pois é. No final da curta conversa retrucou. – pô, mas se toda vez que você me ver me der um tapa desse, eu to lascado. Respondi: - ta vou tentar não fazer mais isso, mas se fizer não reage não. Uns dias após este último encontro, pensei tê-lo visto passar por mim em um veiculo. Estranho não, após trinta anos ver um antigo amigo três vezes no curso de poucas semanas.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 189

        Há uns meses atrás, estando com um casal de amigos em um barzinho, pensei ter visto o Camargo, avisei os que estavam comigo que achava ter encontrado um amigo, que a mais de trinta anos não via. Logo após vi a Isaura, então criei coragem e fui até a mesa em que eles se encontravam (umas sete pessoas). Bati no ombro do João e falei: - estou procurando um tal de Camargo, alguém sabe onde o encontro. Todos olharam meio receosos. -Depende do que você quer com ele, respondeu o João: - sou um velho amigo. Então ele se levantando falou: – ah, você é o filho da Zaira da chácara. Todos sorriram aliviados e eu os cumprimentei um a um em meio aos cumprimentos percebi que um dos presentes era o Zé Manel. No desenrolar da conversa relatei a eles que estava escrevendo minha autobiografia e se poderia colocar seus nomes no texto. O Camargo respondeu. – depende, você não vai falar mal não né?  – qual é Camargo, vou falar mal de vocês. No final a Isaura perguntou se eu sabia que a dona Iraci havia morrido a poucos anos, e o seu Manel ainda na década de noventa.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 188

         Ele tinha um filho adolescente, Zé Manel (provavelmente o nome do pai) sua idade não era superior a 16 anos, e foi através dele que tive meu primeiro contato com revista de sexo explicito: eram importadas e não ficavam devendo nada às atuais. Creio que o Valdirão um dia disse: oh meu, vai dexar o moleque ficar olhando isso ai meu, ele ainda é criança. – pode olhar, tem que ser homem não pode é ser v-iado. Respondeu Zé Manel, ele era um jovem meio rebelde, passava alguns dias na chácara em companhia do Júnior, outros na casa da Isaura e do João Camargo o jovem casal. E a maior parte do tempo no Espírito Santo à terra natal deles. Acho que na cidade que Roberto Carlos nasceu ou próximo a ela.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 187

        Realmente do seu Manel apenas boas lembranças ficaram, todos os dias no início das noites ele ia lá em casa, e contava vários casos:que iam de assombrações às mais diversas experiências que seus anos de vida lhe proporcionaram. Não me lembro de nenhum em especial, pois eram muitos. Numa noite fiquei muito envergonhado e irritado com minha mãe, pois quando ele demonstrou a intenção de ir embora, ela disse: - então tá seu Manel, amanhã o senhor vem contar mais mentira, depois completou que algum familiar seu dizia estas palavras a outro quando ela ainda era criança. Talvez ela não se agradasse muito de ficar ouvindo-o, pois na realidade a conversa era entre eles e nós só escutávamos, particularmente eu gostava muito.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 186

       Para encerrar as lembranças dessa varanda, logo após seu Manel instalar e começar a produzir, também como um meeiro, num dia aos primeiros raios do sol, levantei-me e fui ao quintal ao invés de ir ao banheiro, ao começar a fazer o de costume, avistei encostado na área o que eu pensava ser o bicho papão ou qualquer outra criatura da noite, imaginei: -caramba o bicho ainda esta na ativa com o dia já claro, ele atrasou seu expediente. E agora grito ou corro ou os dois, porém como me encontrava a uns 30 metros dele, acreditei que se ele virasse daria tempo de correr, e gritar meu pai que já estava de pé. Não desgrudava os olhos da criatura, então em menos de minutos percebi que suas grandes botas eram duas cabaças em forma oval, encostadas na parede e os seus trajes que pareciam os usados do oriente médio, eram as roupas que dona Iraci estendera no varal e balançava com o vento. A cabeça era a parte do alto da madeira que o seu Manel havia usado para fechar o cômodo, isto tudo observei porque fiquei realmente paralisado.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

PMM 162

        Minha rotina foi dilacerada: - não tenho mais meu sofá, aonde descansava tendo o controle ao alcance das mãos, assistindo a patéticas programações entre curtos coxilos; a mesa em que escrevia? Não, não tenho mais. Não me alegrarei mais com as brincadeiras das meninas da padaria. E o pessoal do mercado? A neginha? O neginho? Betão? Zé Maria? Hilton? Valmir? Seu Maurício? Moreira? Marreco? Cezinha? Costa? E o Henrique nosso policial roqueiro? E meus vizinhos? Rui? Edna? Gabriel? Celo? Galega loca? E a pequena Ana Clara com a Maria Helena, por onde andara o Jô?  Meu computador? Minha cama? Meu travesseiro? Meus filhos? E o corpo que me aquecia e alimentava minhas fantasias? Não. Fio de cabelo? Colcha de retalho? Não. Não, mas no sacrifice. No sacrifice. Não, não merecia isso.

            Enquanto em meus devaneios criaturas me dizem: “Marco, tu bem sabes que não é questão de merecer ou desmerecer, nem matrimonial. Será que da sua mente se perdeu as palavras do seu amigo Jonas? Que dizia: - você não e igual à gente não, Marcão, é eu sei, você é diferente de nóis. Pois bem, segundo as palavras de Jonas você poderá dizer a todos, que representa o outro na atualidade, e que também será engolido pela baleia, mas não por três dias, mas 7x7. E quando saíres dirás a todos os habitantes da grande Nínive: - chegou o momento em que cada um em seu livre arbítrio deverá escolher: seguir o bem e tudo que lhe acompanha ou continuarem em seus maus caminhos e por conseguinte, num merecimento confesso, sofrerem todo o mal que neste planeta se encerrará com o aniquilamento.  

sábado, 17 de janeiro de 2015

PMM – Eu Sou Deus 10ª parte

          -Quando será o fim do mundo? O mundo religiosamente falando não se refere ao planeta, este último encerrará o seu ciclo daqui a poucos bilhões de anos. Vejam bem, vocês não imaginam o caos que seria, se eu dissesse que daqui a 10 mil anos o planeta e a humanidade indubitavelmente deixariam de existir. Provavelmente se um fato desse fosse realmente comprovado, a raça humana se extinguiria em poucos séculos. Só quero dizer com este exemplo, que dez mil anos são poucos, quando se refere à humanidade, sendo que individualmente pode parecer muito. Há vários fenômenos desconhecidos por vós. Bem, os planetas terminam seus ciclos normalmente em poucos bilhões de anos, já os mundos podem ser em milhares ou até mesmo séculos. Isto significa que o ditado popular “fim do mundo”, não esta relacionado à extinção da raça humana, mas em términos e inícios de ciclos. Um fim de mundo marcante para vocês foi o evento do Cristo, e é totalmente óbvio e histórico, quer alguns aceitem ou não. Que o mundo acabou e renasceu a dois mil anos é um fato, nunca os que pensam o contrário por mais que se esforcem poderão contestá-lo.
 -Todos desfrutarão de outras vidas? Da forma que vocês pensam não. Toda criatura dotada de alma deixará sua marca, quando na carne e vice-versa, porém a grande maioria não poderá dispor das boas lembranças, estas só serão vivenciadas pelos santos, por isso voz digo: se quiserem ser imortais, santificai-vos.

 – qual religião é a verdadeira? A verdadeira religião é aquela que existe no interior de cada um, e formas externas vigentes na atualidade dificilmente a representam, pois os que não forem espiritualizados não a compreendem. Por isso vocês se encontram nesse emaranhado de seitas, porque vocês não se desvinculam do animal e nem do material.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 185

        Em referência a esta área, também me lembro de um incidente com a Maria (empregada que substituiu a Augusta assim que mudamos para a chácara). Enquanto ela lavava as roupas, eu a certa distância, comecei a falar de coisas que tinha ouvido dos mais velhos. Ela foi uma das primeiras moradoras da casa, e nas vésperas de sua folga utilizava um fogão que ficava no cômodo, para fazer doces de tudo que dispúnhamos na chácara e outras coisas, juntava tudo no outro dia e levava até a parada. Normalmente pedia para um dos trabalhadores ajudá-la com a bagagem, e assim fui relatando estes fatos e outros enquanto a Geni me observava com uma feição estranha, porém sem nada falar, até que de repente a Maria se desmanchou em choro e disse várias coisas dela mesma.  O que mais me chamou a atenção foi os dizeres (eu sei que sou uma peregrina) isto ela repetiu várias vezes e eu pensava: o que será que significa isso; peregrina, e também imaginava, hoje não tem jeito fiz besteira, vou acabar apanhando. Mas nada de grave aconteceu. A Geni interviu neste momento, e depois os adultos me disseram que eu não podia sair por ai falando, coisas que ouvia sobre os outros.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PMM 160

      (Vai se lascar! Comprei com meu dinheiro). Escutando estas palavras, encerraram meus festejos na noite de ano novo. Tudo teve inicio quando assim que chegamos ainda nas primeiras latinhas comentei: o Gabriel (fictício) tem mania de abandonar a latinha ainda cheia. Tendo ele se virado e de uma forma arrogante me inquirido, porque eu dizia aquilo, pois esta prática ele não tinha, e foi tão veemente defensivo que eu achei estar sendo enganado por minha memória, e optei pelo silencio, sendo que ele ainda insistiu que eu desse provas das minhas primeiras palavras. No entanto por volta das quatro horas da manhã, ele juntamente com sua mãe e alguns parentes já se retirava, quando percebi que sua lata acabara de ser aberta e se encontrava quase cheia. Então sai aos berros, devido a distancia que me encontrava (e é lógico algo mais) dele dizendo: Gabriel! Vem beber a sua cerveja, que você deixou aberta e cheia. -não é minha não. – é sua sim e tu vai beber. – bebo se eu quiser foi eu que comprei com meu dinheiro. –vai beber. –bebo se quiser. Me da aqui. Tendo eu entregue em suas mãos, derrubou o líquido e arremessou tudo ao chão. –vai se lascar, o dinheiro é meu... A mãe dele não gostou do ocorrido, e no primeiro dia do ano demonstrou-me sua indignação. Disse-lhe que, na condição de homem mais velho da família, farei tudo que estiver ao meu alcance para que todos os membros, inclusive as mulheres tenham hombridade, e se puder estendo a todos este principio. Minha esposa quando tomou conhecimento do fato, disse-me que lhe causara mais uma decepção (deve ser por esta e por outras, que no momento decidiram ser melhor não dividirmos mais o mesmo teto).  

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 184

      Por falar nesta área, que dava pra represa, minha mãe havia mandado fazer uma espécie de fogareiro, aonde se encaixava um grande tacho de cobre, no qual fazíamos doces, esquentávamos água para banho e também fazíamos sabão de restos de animais etc. Um dia estando o Tijulin e o Júnior banhando numa caixa d’água, que faltava um pedaço na parte de cima, creio que era de 100 litros e a parte que faltava diminuía sua capacidade de água em pelo menos 30%. O Tijulin fazia certo movimento com as mãos e jogava um jato de água, que atingia mais de dois metros de altura e dizia que era xixi (tentando atingir quem se aproximava), eu pensava, não pode ser o júnior não admitiria isso, mas pela aparência de sua face ele também estava em dúvida. Durante muitos anos tentei recriar aquela técnica de expelir água, até que com o tempo obtive êxito, é só fazer o movimento contrário da ordenha, forma-se uma espécie de cone usando as mãos e os dedos, e pressiona-se da parte mais estreita até a mais larga comprimindo-o com força e pressão. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

RMM – Autobiografia 183

       Pelo que me lembro, certo dia apareceu na chácara um jovem casal, e eles diziam que os pais da moça estavam interessados em serem caseiros ou meeiros. Meus pais aceitaram. Então seu Manel e dona Iraci se mudaram para a casa próxima a piscina. Ele era um senhor claro magro e de altura mediana, muito comunicativo, e a dona Iraci ao contrário uma senhora extremamente fechada. Assim que se mudaram arrumaram umas madeiras e cercaram a pequena área coberta, que dava para a represa. O que achei estranho foi ele fazer um vaso sanitário, usando cimento e tijolinhos, e para a descarga jogava-se água com um balde, isto num pequeno puxadinho (cômodo que aproveita-se partes já construídas).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

PMM 159

      Aos meus velhos amigos e amigas que agora são novos no face, lamento informá-los que até o presente momento não faço nada só, no que se refere a esta comunidade. Tudo o que faço ocorre através de ajuda, principalmente dos meus filhos. Por incrível que possa aparecer comecei a acessá-lo apenas em meados do ano passado, e é a única coisa que faço: dou uma olhada rápida, normalmente pela manha eventualmente em outros horários, me alegro, apenas em observar quantos estão conectados. Lembro-me de certos momentos desfrutados da companhia recíproca. Procuro ser o mais breve possível, para que não aconteça que alguém percebendo a minha presença, tente alguma forma de comunicação e eu não saberei como resolver. Semanas atrás percebi que mais pessoas queriam compartilhar comigo este meio de socialização, como meus filhos não se encontravam falei a minha esposa. – Rose, tem um pessoal querendo ser meu amigo aqui, que que eu faço? – Se você quiser mesmo é só aceitar, mas cuidado para não aceitar qualquer um. – Beleza é só clicar? – É. – E estes outros que são amigos dos outros? – Ah! Se você quiser aceita ou não, se vira aí, aprende a mexer nisso e para de perturbar. Aí fui clicando olhando as fotos e os nomes, mas tem uns que não identifiquei: pois quando tentava aumentar a foto ou ver qualquer outro detalhe, não conseguia voltar mais para a pasta anterior, me desculpem, tenham paciência comigo, se em três anos consegui apenas acessar o face, imaginem quanto tempo poderei fazer outras coisas. Não pensem que é pouco caso, pessoalmente todos sabem que considero muito a cada um. No mais estou na fase final de meus estudos autodidáticos e fazendo de tudo para compartilhar minhas descobertas com vocês, abraço a todos.  Não se esqueçam que meu negócio mesmo é o cara a cara. Feliz ano novo para nós e abraço a todos.