sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

RMM 16


            O que fazer? Vou ser um seminarista? Tornarei-me padre? Haverá alguma forma de descobrir sozinho? Por que só? Por que eu? Decidi então fazer algumas experiências físicas com um contexto espiritual, as quais revelarei partes logo adiante. Outras, tudo indica que não poderei revelar neste texto, ou talvez revele. Essas experiências têm como principal fato pequenas viagens que fiz após a leitura dos livros sagrados e antes de meu casamento.
            Relatarei um fato intrigante: vários historiadores, por preguiça ou cumplicidade, concordam com os dizeres católicos de que Pedro foi o primeiro Papa e que ele fundou a igreja Católica Apostólica Romana. Não vos escandalizem, mas, na realidade, não há tal ligação. O que eu acabo de relatar, tenho absoluta certeza. Não há documentos ou fatos que provem que minhas palavras não são verdadeiras em nenhum lugar do mundo ou, até mesmo, do universo.
            “Por esta razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por ser achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas cousas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais escrituras “sagradas”, para a própria destruição deles.
Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que arrastados pelos erros desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”.  

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

RMM 15


            Olhava aquele gigantesco livro da doutrina católica, folheava de um lado a outro, apesar de gostar de leitura, era muita coisa; e já havia os padres que o liam, e os mais velhos também diziam saber algo que estava escrito. Por que teria eu que lê-lo? Era só conversar com algum padre que esclareceria minhas dúvidas. Optei, então, por ler o Apocalipse mais uma vez, mas não teve como: preparei um quartinho isolado e me propus a ler aquele livro tão temido por muitos. Passei uma semana, duas, três e mais confinado naquele quarto, meus parentes perplexos, minha mãe desesperada, meus amigos não acreditavam. Comecei do prefácio, Gênesis, Êxodo e assim por diante até, por conseguinte, o Apocalipse. De repente, após este, veio fotos de famosos quadros e também fotos de pessoas como se estivessem praticando certos rituais ou ordenanças com seus auxiliares. Então pensei: “Não fui muito atento em minha leitura porque não entendo essa ultima parte com quadros e imagens. Não consigo ver a ligação entre o texto e o que me aparece agora.” Pensei novamente em consultar algum padre ou bispo para esclarecer minhas dúvidas, mas, como achava dificuldade em assim proceder, decidi lê-lo novamente para ver se alguma palavra-chave, frase ou livro me mostraria o que procurava. Li com muita atenção. Não apenas li, mas estudei todos os livros para ver qual o elo entre eles e o catolicismo. Não achei. Pensei: “O que devo fazer agora? Vou ter que fazer algum seminário? Deve haver alguns livros secretos que apenas bispos, sacerdotes ou papa têm acesso.” Procurei em livros que estavam ao meu alcance e em outros que encontrei por ai para, de alguma forma, achar o elo perdido. Mas não achei.  

sábado, 24 de dezembro de 2011

13º Pensamento de Marco Marcial


            “A imortalidade da alma é uma coisa que nos preocupa tanto, que tão profundamente nos toca, que é preciso ter perdido todo sentimento para permanecer indiferente diante dela. Todos os nossos pensamentos e ações devem tomar caminhos tão diferentes, conforme se esperem ou não os bens eternos, que é impossível fazer uma pesquisa sensata e criteriosa sem ter em vista esse ponto que deve ser o nosso ultimo objeto.”
            Este texto não é meu, copiei de um livro no qual me basiei para escrever minhas revelações e, por conseguinte, também tomei emprestado seu título nesta minha linha de raciocínio que se chama “Pensamentos”. Quanto ao autor trata-se de um gênio se comparado a nós que teve uma curta existência terrena a poucos séculos em solo francês. Talvez sem ele não estaríamos usando este meio de comunicação.
Feliz Natal!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

RMM 14


Sempre tive e creio, muitos têm, grande vontade de saber o que ocorrerá no futuro, pois ele sempre me amedrontou.
Quando me encontrava no garimpo, local ermo igual a uma prisão, sofria bastante. Meditando sobre todo aquele sacrifício descobri que minha intenção era ganhar dinheiro para ter uma vida melhor. Pela idade que tinha, principalmente, para conquistar mulheres e gastar com elas (comuns, não prostitutas, ou talvez sim). Neste isolamento em que me encontrava, surgiam vários boatos sobre a AIDS, que se referiam a essa doença como uma grande epidemia disseminando-se rapidamente entre as pessoas, transmitindo-se até por abraços. Isto me dava certo desespero, sofrimento ainda maior porque ao sair não poderia cumprir meu propósito.
No garimpo (local que não havia presença feminina), o único meio de comunicação existente era o rádio à pilha, cujo sinal chegava muito mal. As notícias, inclusive as de Tancredo (posse, internamento e morte), se misturavam entre as conversações e nos confundiam. Então me dispus: ao sair daqui vou procurar por todos os meios possíveis e descobrir por que essas coisas estão acontecendo. Será o fim? Será que acaba tudo até o ano 2000? Poderá haver algo a se fazer ou descobrir? E assim fiz, ao sair não mais voltei. Por onde começaria?
Conversei com meu irmão, ele me disse que tínhamos certo livro chamado Apocalipse Já (se não me falha a memória), me alegrei, pensei: Comecei bem. Peguei-o e li. Ele fazia muitas referências ao apocalipse, não teve jeito, tive que ler o Apocalipse de João; com certo receio, pois muitos tinham ou têm com referências às escrituras sagradas, principalmente o apocalipse. Inclusive tinha ouvido relato de pessoas que ficaram loucas através destas leituras. Lendas, crendices ou fatos verídicos? Não sei. Mas era uma conversa que eu cresci ouvindo. Então o li, nada entendi; tornei a lê-lo e novamente não entendi. Teria eu que ler toda a Bíblia Sagrada?!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

12º Pensamento de Marco Marcial


            Há uns meninos que estão revolucionando o que chamávamos de música sertaneja e/ou caipira. É lógico, com grande cooperação de outros. Quem dera pudéssemos, de alguma forma, termos de volta aquelas músicas revolucionárias que se iniciaram a três décadas e persistiram, perdendo gradativamente o poder filosófico e, por que não dizer, profético, ainda no milênio passado. Mas não pensem que se extinguiram. Provavelmente perderam sua força pela morte de seus principais representantes. Deveríamos apreciar tais movimentos e muitos outros considerados artísticos sem, contudo, menosprezar coisas ou fatores incomparavelmente mais importantes. Porém, tal não está acontecendo nessas ultimas gerações. Ocorrendo que damos valor excessivo a certas tradições que não deveriam ser consideradas vãs nem, tampouco, deificadas; sendo assim, melhor seria considerá-las desprezíveis.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

11º Pensamento de Marco Marcial


            Sinto-me humilhado desde a manhã de domingo perante a comunidade mundial, principalmente a européia. Não culpo o clube do rei, mas sim nossa passividade ao permitirmos que um animal racional que, como por herança, assumiu o cargo maior do nosso principal esporte, enchendo-se de bens, poder e fontes de renda inesgotáveis graças a uma péssima tradição que estamos acostumados a aceitar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

RMM 13


Meu irmão morreu por falta de um amor fraternal que humanamente pode ser encontrado, porém na noite do acidente ele foi apenas mais um que não teve próximo.

“Um intérprete da lei perguntou a Jesus: - Quem é o meu próximo?

Jesus disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.

Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo.

De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão;

e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.

No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.

Qual, pois, destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?

Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o mesmo.”

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

10º Pensamento de Marco Marcial


            Há pouco mais de um mês, quando ditava minha epístola para edição de novembro, pedi ao redator que não se esquecesse de divulgar meu blog (para ver se assim chegaria aos mil acessos, pois ele não o havia feito na edição anterior). Encontrava-se entre nós um cantor gospel, que faria uma divulgação de seu trabalho como músico em nosso jornal e, em certo momento, ele disse que todo material existente na internet sobre ele já ultrapassara um milhão de visualizações. Fiquei admirado e surpreso, lembrei-me quando disse a um parente que estava preocupado, pois em poucos dias já tinham mais de 300 acessos ao meu blog. E ele me respondeu que não precisava me incomodar, mas que o fizesse quando chegasse a um milhão. Para isto agora só basta multiplicar os que tenho por mil.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EMM. "Folha da Copaíba". Dezembro de 2011


            Brasil, 15 de Novembro, Proclamação da República. O que são essas palavras? No dicionário um significado; ajuntando outros livros num breve estudo, uma definição. Dezenas de horas dedicadas à questão talvez nos traga total compreensão.
            São Paulo, Floriano Peixoto, vidas interrompidas. Pelas estatísticas, ou pelo que ouço desde criança, desaconselho aos meus próximos esse tipo de aventura. Como exemplo, cito o precavido casal e seu filho que se separaram na viagem de volta a terra da Revolução, naquele avião que perdido esteve nas profundezas das águas.
Um Deus que se fez homem disse: “Onde houver dois ou três reunidos em meu nome, estarei presente.”. Não é necessário ir a Jerusalém, Aparecida ou qualquer outro lugar para aproximarmos do Pai. Alguns, num futuro próximo, serão responsabilizados por estas vítimas romeiras.
Aos justos sucederá um sono e, ao despertarem em outro ambiente, serão instruídos sobre o que houve, o que há e o que deverá ocorrer. Às criancinhas, estudos e fé levam-me a crer que a garantia de sobrevivência é evidente. Aí o dito popular, no qual se diz que são como anjos, provavelmente tem uma divina procedência.
Quando falo dessas coisas não me baseio em doutrinas populares, tais como aquela em que se diz que os mortos interagem com os vivos (através de pessoas que se dizem com determinado poder de realizar a ligação entre o mundo deles e o nosso; sempre a conversação entre eles é muito semelhante uma das outras). Não me há total compreensão destas coisas, estou apenas tentando demonstrar meu ponto de vista. Em certo momento, o homem homenageado pela nossa cidade mais produtiva, que recebeu seu nome, disse: “Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?”.

sábado, 10 de dezembro de 2011

RMM 12


            Este Lázaro não é o mesmo que foi ressuscitado no quarto dia, pois este nome era comum na época, assim como João, Pedro, Maria e também Jesus (até nascer Aquele que acreditamos ser Messias, o Prometido). Em meio ao seu povo, era poucas vezes declarado Cristo, Messias ou o Escolhido porque as autoridades, e grande parte da população, não aceitavam este fato; e aquele que assim declarasse, corria sério risco de punição, inclusive de morte.
            As palavras comuns para nós têm sinônimos que não conhecemos em termos sagrados. Percebam o que Jesus disse sobre bom (citado na antepenúltima RMM), é mistério esperando ser desvelado, assim como a palavra verdade nos lembra apenas o contrário de mentira enquanto nas escrituras o seu significado é bem mais amplo.
            Devo dizer que estou acometido d’uma enfermidade há mais de mês, ela me atormenta, tendo feito passar boa parte de meu tempo deitado. Esta deve ser a mesma que assolou os filisteus da cidade de Asdode e seus arredores por castigo divino (segundo o livro judeu, pela passagem indevida da Arca do Senhor por suas terras).
Já que falo de mim... Na igreja, quando criança, pensava ao ver mais crianças e mais pessoas velhas (os jovens eram minoria em frequência naquela época, hoje não tenho idéia):
- Ao ficar mais velho, virei também à igreja com meus filhos para, quem sabe, morrer e passar pelo purgatório ou, talvez, ter o privilégio de ir direto para o céu.
 Mas nem todos têm essa chance (de ficarem velhos), às vezes a morte nos alcança rapidamente. Verificando o cartão de falecimento do meu irmão, percebi que ele faleceu um mês antes de fazer 45 anos, idade que já completei a quase 6 meses (novamente não contive lágrimas que vieram aos meus olhos e aquele mesmo sentimento de quando encontrei o cartão pela primeira vez). Agora a emoção foi mais forte, não havia pensado ou percebido este fato anteriormente. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nono Pensamento de Marco Marcial


            Movimentos como estes que temos visto no mundo árabe não devem ser assistidos com passividade pelos líderes mundiais, nem tampouco procedimentos como o dos líderes de países como Irã e Coréia do Norte. Nunca é tarde para começarmos a pensar no mundo como um todo, esquecendo os limites territoriais quando o quesito justiça, vida longa para o nosso planeta (de preferência sem a nossa extinção) estão em jogo.
            A ONU, para o propósito que foi criada, substancialmente deve evoluir para um poder de polícia. Isto se, de um modo geral, a opinião mundial está preocupada com determinada situação que põe em risco a vida de civis e o futuro da esfera. Sendo este fato notório, não é necessário referendo ou pesquisa para que as autoridades tomem atitude. Como exemplo, para nós, cito o tal estatuto do menor e adolescente, no qual pessoas sem capacidade ou talvez, de certa forma, tendo agido com demasiado espírito de humanidade, permitiram assim que crianças tivessem carta livre para matar e morrer.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Oitavo Pensamento de Marco Marcial


            Semana passada vi num noticiário local que uma criança de 4 anos havia sido cortada na região abdominal para realização de uma cirurgia. Após a abertura, faltou energia, e, por conseguinte, os geradores estavam com defeito. Os médicos optaram por remendar o ferimento. Nas filmagens mostraram pai, mãe e até mesmo a criança, desabafando, sofrendo e chorando. Não foi em algum hospital do entorno, mas sim aqui no da UnB (entidade que respeito, inclusive, temos quase o mesmo tempo de Brasília), triste fiquei em não vê-la entre as melhores do Brasil, segundo recente pesquisa. Espero nunca vê-la entre as piores, excluindo este fato. Poderia alguém ser responsabilizado? Ou o único punido seria a criança, que carregará a lembrança dessa trágica história em sua pele enquanto existir? Não quero punição proporcional à maldade, mas sim que haja justiça.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

RMM 11


            “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que todos os dias se regalava esplendidamente.
            Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia a porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do rico: e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
            Aconteceu morrer o mendigo, e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
            No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio.
            Então, clamando disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda Lázaro, que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
            Disse, porém Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males: agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.
            E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
            Então replicou. Pai, eu te imploro, que o mandes a minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos, para que lhes de testemunho, afim de não virem também para este lugar de tormento.
            Respondeu Abraão: eles têm Moisés e os profetas: ouçam-nos.
            Mas ele insistiu. Não, pai Abraão; se alguém entre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.
            Abraão, porém, lhe respondeu: se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixaram persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

RMM 10


            “Certo homem de posição perguntou a Jesus: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
            Respondeu-lhe Jesus. Por que me chamas bom?
            Ninguém é bom, senão um só, que é Deus
          Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra ao teu pai e a tua mãe.
            Replicou ele: Tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
            Ouvindo-o Jesus disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-os aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-me.
            Mas, ouvindo ele essas palavras ficou muito triste, porque era riquíssimo.
            E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que tem riquezas!
            Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sétimo Pensamento de Marco Marcial


            Há exatos dois anos comecei a escrever o texto que intitulamos no blog “Revelações de Marco Marcial – O Manuscrito”. Estava naqueles dias, num período preocupante, pois acabara de perder o antigo emprego e também deixara de escrever num jornal há uns meses atrás (isso aconteceu por um desacordo entre eu e o responsável decorrente da crítica que fiz à manchete de sua ultima publicação, o que tornou minha Epístola anterior a ultima no Quatorze de Maio).
            Há poucos dias antes do 16 de novembro, estava num ponto de encontro em Taguatinga (cidade que nasci) com um casal de amigos, onde conversávamos e bebíamos certa bebida fermentada. Num dado momento, meu amigo, já um pouco alterado, disse-me que estava impelido por forças superiores, e que eram do Senhor, perguntando se eu gostaria de ouvir. Achei que fosse piada, ou algo assim, principalmente pelo ambiente e o estado que nos encontrávamos, porém, consenti. Inusitadamente me transmitiu palavras que já tinha ouvido em outros ambientes por pessoas ligadas a segmentos religiosos. Isto me despertou para que fizesse algo, e comecei O Manuscrito.
            Acredito que daria um bom livro, se alguém me ajudasse. Infelizmente, tenho que fazer as coisas só, pois é quase impossível que outra pessoa possa me ajudar em decorrência de minha incompreensível caligrafia. Mas, no final, se vocês se esforçarem, e lerem tudo que escrevo, tenho certeza que compreenderão e jamais se arrependerão de tê-lo feito.
            Um abraço a todos!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). Nona parte


            Assim quis Deus que o mundo não pudesse negar que Seu Filho veio. Não é pela vontade de homens que vivemos os anos após Cristo ou viveram outros antes, é por vontade Dele que o Ângulo dos tempos é Seu Filho. Alguns dirão: não tivemos como nem por que acreditar. Insensatos! Não viveram todos os seus dias na era de Cristo? Como dizeis que não O conheciam? Houve ou há algum nome maior que o Dele neste universo? Houve ou há outro nome maior que o Dele dos nascidos de mulher? Pois então que estes façam parte dos mortos, pois como mortos estiveram na terra, não procuraram a justiça nem a verdade e agora aguardam o fim (ou o fim os espera).
            Penso que talvez os islâmicos praticantes, pelos seus procedimentos, como foi Bin Laden (um homem que dispôs sua vida a todo o momento ao perigo), viveu por um ideal religioso, fanático ou não. Você viveria como ele pelo cristianismo? Não falo da violência, mas de sua abdicação. Tendo riquezas como ele, você deixaria tudo pela religião? Aqui no Brasil, uma pessoa tendo os bens que ele teve viveria um estilo de vida na classe média alta, com todas as regalias que esta oferece (inclusive com o destaque que a mídia dá).  

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

EMM. "Folha da Copaíba". Novembro de 2011


            Duas execuções de grande repercussão efetuadas recentemente. A primeira (na forma que foi praticada e tratada) legitimou a segunda; assim como Guernica foi a precursora das destruições modernas que culminaram nas cidades japonesas. Estas, por sua vez, dão margem para que outras sejam extirpadas de igual modo. Se os fatos não forem esclarecidos, adequadamente julgados e os responsáveis exemplarmente punidos, permitirar-se-á que se repitam, e assim jamais atingiremos os 20 bilhões.
            Os “hermanos”, nossos vizinhos, estão nos dando um exemplo que, esperança tenho, deveremos seguir sem muito tardar, pois a morte natural já espreita os que devem ser julgados e devidamente penalizados. Não queremos que as forças militares e/ou policiais sejam rés, porém, é necessário que elas cooperem para que, os que agiram em nome de um patriotismo narcisista maculando-as, o sejam.
            Deveríamos nos dar conta que uma nova ordem mundial está sendo implantada, não foi simplesmente um ato terrorista que marcou (e as gerações posteriores serão testemunhas) o início do milênio. Nós não conseguiremos identificar todos os efeitos e causas deste episódio porque, provavelmente, seriam necessárias mentes superiores às mortais para que isso ocorresse.
O Marco de nossa era foi executado: vários homens, no decorrer dos séculos, culparam o povo no meio do qual o fato ocorreu; e o grande império que deveria ser responsabilizado pela grande vergonha universal não o foi. Uniu-se a alguns e apoderou-se de certos escritos de outros que diziam serem seguidores Daquele que humanamente foi dado como morto. E assim perpetuou seu poder até os dias de hoje de uma forma misteriosa. E poderá, em dado momento, promover várias execuções como fez há poucos séculos. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sexto Pensamento de Marco Marcial (PMM)


            Aqui novamente dias deprimentes. Há uma vila na Europa onde o sol pouco brilha, e mesmo nestes momentos a maioria dela fica a sombra. Estão tentando, por meio de refletores, tornar a cidade menos angustiante: aumentando um pouco a luz que emana de nossa estrela maior. Penso que lugares assim seriam ideais para construção de complexos penitenciários, se bem que em nosso caso não resolveria, pois aqui precisamos de reformas radicais para que haja mudança no que se refere à justiça (não é prudente que os maiores cargos do Judiciário sejam indicados pelo Executivo, tornando assim todo o sistema que deveria ter independência sujeito à pior classe).
            Em minha Oitava Revelação fizemos uma pequena correção gramatical, pois me confundi em algumas palavras (talvez pelo fato de estar redigindo dois textos simultaneamente) e, principalmente, substituí uma palavra: a qual me chamou atenção quando a li pela primeira vez nO Livro da Sabedoria da Bíblia Romana e a escrevi como se fosse minha. Talvez nem eu ou outro possamos usá-la. Porém, pessoalmente ou não, acredito que o termo condiz com nosso procedimento, como o autor inspirado colocou. No mais, que o sol volte a brilhar!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM).Oitava parte.


          Jesus disse: “Talvez os homens pensem que vim lançar paz sobre o mundo. Não sabem que é a discórdia que vim espalhar sobre a terra”. Noutro momento disse mais: “Eu vos darei o que os olhos não viram, o que os ouvidos não ouviram, o que as mãos não tocaram e o que nunca ocorreu à mente do homem”. Os discípulos disseram a Jesus: “Dize-nos como será nosso fim”. Jesus respondeu: “Haveis então discernido o princípio para que estejais procurando o fim? Pois onde estiver o princípio, ali estará o fim. Feliz daquele que tomar seu lugar no princípio: ele conhecerá o fim e não provará a morte”. Criaturas, como podeis aceitar que discursos hipócritas proferidos por hipócritas fiquem entre nós e o Eleito, se podemos ter acesso direto às palavras do escolhido (ou até muito mais do que os seus discursos)?
            Se o marco das datas no mundo tem como Ele ao centro, como podem os judeus pensarem que o Messias ainda está por vir? Será que eles são cegos, surdos ou sem nenhum entendimento?
            Noutras palavras Jesus disse: “Não vim trazer paz na terra, mas sim espada”... “Por isso que hei de eliminar do meio de ti o justo e o perverso, a minha espada sairá da bainha contra todo o vivente, desde o sul até ao norte.
            Saberão todos os homens que Eu, o Senhor, tirei da bainha a minha espada; jamais voltará a ela.
            Tu, porém, ó filho do homem, suspira; à vista deles suspira de coração quebrantado e com amargura.
            Quando te perguntarem. Por que suspiras tu? Então dirás: por causa das novas. Quando elas vêm todo coração desmaia, todas as mãos se afrouxam, todo espírito se angustia e todos os joelhos se desfarão em água; eis que elas vêm, e se cumprirão, diz o Senhor Deus.”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM).Sétima parte.


            Nasci num lar católico até minha adolescência considerava como religião única e verdadeira. A grande maioria dos meus parentes é católica, uma minoria é considerada crente e alguns seguem a doutrina de consulta aos mortos. Delibero que atitudes referentes a crenças em nossos dias não passa de comodismo e confiança ingênua em decaídos: o que nos dá liberdade para que cometamos os chamados pecados à vontade. Meu pai nos levava às missas de vez em quando, fui batizado, mas não fiz a primeira comunhão e não sei o que significa, não participei da cerimônia da hóstia (obviamente) e só ficava na curiosidade de criança. Parecia-me que Deus se encontrava presente ali naquele ritual com aquelas imagens e as pessoas se portando de uma forma que aparentava fraternidade. Mas a minha grande expectativa eram as pipocas na saída.
Por enquanto meditem nessas palavras que transcrevo: Jesus disse “Eu lancei fogo sobre o mundo eis que estou cuidando dele até que queime” e também “Este céu passará e aquele acima dele passará, os mortos não estão vivos e os vivos não morrerão. Nos dias em que consumistes o que estava morto, vós o tornastes vivo. Quando estiverdes morando na luz, o que fareis? No dia em que éreis um vos tornastes dois. Mas quando vos tornardes dois, o que fareis?”...
            “Thomé lhe disse: Mestre, minha boca é inteiramente incapaz de dizer com quem te assemelhas. Jesus disse: Não sou teu mestre, porque bebeste na fonte  borbulhante que fiz brotar tornaste ébrio. E pegando-o retirou-se e disse-lhe três coisas. Quando Thomé retornou a seus companheiros eles perguntaram: O que disse Jesus? Thomé respondeu: Se eu vos disser uma só das coisas que ele me disse, apanhareis pedras e as atirareis em mim, e um fogo brotará das pedras e vos queimará.”

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). Sexta parte.


         Na lei está escrito “Não sejais idólatras”. Nós somos idólatras? Fazemos imagens e as idolatramos? Existe idolatria em nossos dias? Se não existem ídolos, não somos idólatras. Porém, se existe o termo ídolo para designar algo ou alguma coisa, seria hipocrisia dizer que, por conseguinte, não somos idólatras. Assim nos tornamos como os judeus o foram, ou piores, porque o cordeiro foi imolado por nós. Se procurarmos a verdade, ela aparecerá. Garanto a vocês que a verdade está escondida e não explícita, devemos procurá-la, porque escrito está “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”, não está escrito “Conhecem a verdade e estão libertos”, mas sim “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Tenho dito coisas e direi mais ainda, não as considerem pessoais, não viso alguma vantagem financeira com o que escrevo, só espero que alguém ou alguns de vocês despertem do sono que nos acomete. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quinto Pensamento de Marco Marcial (PMM)


            Fiz uma pequena referência à nossa estrela maior e agora, há dias, ela nos falta (parcialmente, lógico). Não me recordo, neste meio século que aqui vivo (salvo pequenos períodos de ausência) de tanto tempo nublado, úmido e frio; o que nos causa certa tristeza e nos deixa sem coragem de abandonarmos nossos lares, e mais ainda, nossos leitos. Pelo menos é assim aqui na cidade visionária de Dom Bosco. Saiu o sol.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). Quinta parte.

            Seriam essas ovelhas apenas o povo israelita, que foi diversas vezes esparramado entre as nações e depois ajuntado como ocorreu há poucas décadas? Não se estenderiam a nós estas palavras, como ovelhas e como pastores? Se todos somos ovelhas, então é fácil nos ajuntar; mas se a fraca não foi fortalecida e a doente não foi curada, cobrar-se-á dos homens que se metem a serem líderes religiosos, e só apascentam a si mesmos. Sobre eles se fará um rigorosíssimo julgamento e não poderão ser tidos por inocentes naquele dia. As ovelhas devem ser curadas e resgatadas, pois seus pastores estão vacilantes, seus líderes estão embriagados, terão que suscitar no meio de nós homens que se santificaram para nos guiar pelo caminho de volta. Pois Ele não padeceu por nós para que nos comportássemos assim, como temos nos comportado. Tudo indica que o grande dia está próximo, se não nos prepararmos, se dormitarmos e ficarmos vacilantes, ele virá como um ladrão, na hora que não esperamos, e nos despojará. 

Quarto Pensamento de Marco Marcial (PMM).

            Pela segunda vez este ano, chocante imagem chega aos nossos lares de mais um líder morto. Admirava-o eu e todos os árabes pelas afrontas que ele fazia aos líderes e à nação que é considerada a maior do mundo. Porém nos últimos dias detestava-o pela opressão sobre seu povo. Como disse nossa presidenta "não devemos comemorar morte", deixemos que os do Tio Sam o façam.  

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Terceiro Pensamento de Marco Marcial (PMM).

            Na madrugada do feriado fui informado por um amigo (amizade recente entre loucas mentes se comparadas às normais, se é que elas existem) sobre a manifestação contra a corrupção que ocorreria nesse dia. Demonstrei-lhe estranheza pelo fato de ser um feriado religioso do segmento católico, inclusive comentei que os organizadores não deveriam fazer parte dessa instituição. Ele falou que a manifestação havia sido programada através das redes sociais e não teria nada que relacionasse o movimento a políticos ou outras organizações pré-estabelecidas (o que, de fato, verifiquei através da imprensa). Peço desculpas por mim e por todos que poderiam e deveriam estar ali e não o fizeram. Quem sabe num determinado momento nós, que assim nos portamos, ou pelo menos metade da metade, resolvamos ir às ruas num movimento pacífico, como este foi e então veremos dezenas de milhões mobilizados neste propósito; a partir daí os corruptos serão arremessados no lamaçal que eles mesmos criaram, e de lá não mais sairão, e o sonho de um Brasil justo pairará sobre esta geração. Mas creio que, infelizmente, estas últimas palavras não passam de um devaneio.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Revelação de Marco Marcial (RMM). Quarta parte.

            “Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
            Comeis a gordura, vesti-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
            A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominai sobre elas com rigor e dureza.
            Assim se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pastos para todas as feras do campo.
            As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes, e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a Terra, sem haver quem as procure, ou quem as busque.
            Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor Deus:
            Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos, e não apascentam as minhas ovelhas: portanto ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
            Assim diz o Senhor Deus: Eis que Eu estou contra os pastores, e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca para que já não lhes sirvam de pasto.
            Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.
            Como o pastor busca o seu rebanho no dia em que encontra ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; livrá-las-ei de todos os lugares para onde foram espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.”     

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

EMM. “Folha da Copaíba”. Outubro de 2011.

Epístola de Marco Marcial
Não me agrada as pessoas me associarem a políticos. Num determinado momento quis ser candidato e tive êxito, mesmo tendo sido, de certa forma, traído por meus companheiros de partido. Talvez pela minha falta de entrosamento entre eles, julgaram que as chances eram poucas, menosprezaram minha popularidade; digo melhor, amizade que tenho com todos, o que me fez um dos mais votados do partido, em contrapartida, o que menos trabalhou e gastou na campanha. Em certas ocasiões até pensava nas vantagens financeiras que o cargo proporciona. Por outro lado, me preocupava o fato de estar em meus planos (antes da candidatura) trocar de carro e fazer uma viagem a cidade maravilhosa. Mesmo não ganhando, alguns associaram os ocorridos à política, tanto que escrevi minha segunda epístola como um desabafo e nada mais.
Agora provavelmente me colocarei mais uma vez a disposição do meu partido, não a procura de poder ou vantagens financeiras, mas para trabalhar da melhor forma possível. Porém, o simples fato de estar junto ao povo, nem que seja no período eleitoral, visitando e até mesmo incomodando alguns, já me trará satisfação.
Não estamos preparados para mudanças. Se não houver união, nada relevante acontecerá. Uma pessoa não mudará o mundo. Tenham como exemplo nossa estrela maior que, comparativamente: um espaço ocupando uma área do volume de nosso corpo, perto da superfície do sol, sem considerar forças externas, produz menos calor que nós.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). O Manuscrito. Terceira Parte.


            Nosso comportamento, no qual dedicamos alguns minutos para uma breve oração diária ou participamos de uma missa ou culto semanal, seria o cumprimento do seguinte mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo teu entendimento, e a Ele prestarás culto”? Até onde cumprimos este mandamento? Teria sido ele revogado pelo crucificamento? Assim diz o Redentor: “Não vim para revogar a lei, mas para cumpri-la”.
            Estaremos todos na graça? Iremos todos para o céu? Não existe este termo nas escrituras sagradas (morrer e ir para o céu), mas sim “entrar vivo no reino de Deus”. Disse Jesus: “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”, alguém nos explicaria estas palavras ou as decifrariam para nós? O que sabemos das escrituras sagradas? Se não o que ouvimos falar em uma roda de amigos ou parentes, em um sermão ou em um culto, e ainda assim não procuramos as veracidades dos fatos, tendo nós fácil acesso a eles.
Alguns pensam saber muito, e falam muito, pensando que muito sabem (escrevendo isto me veio à mente um pastor de uma instituição religiosa com ramificações em todo mundo, sendo ele brasileiro. O qual fala muitas coisas e dá várias interpretações das escrituras sagradas, sempre com muita autoridade e convicção. Autoridade e convicção que, certeza tenho, vem do rei das riquezas materiais). Pouco sei, mas preciso despertar alguns que poucos sabem com o mínimo que posso transmitir.
            Resumindo: “Pedi e ser-vos-a dado, batei e vos abrirá”. Pois o Espírito está por aí aguardando que alguém bata e peça, mas não encontra um sequer, porque “todos pecaram e destituídos estão da graça, não há um justo, não há um sequer que procure as veredas do Senhor”.  

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). O Manuscrito. Segunda Parte.

            Vocês já devem ter lido e/ou ouvido por aí essas palavras: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Ao nos depararmos com estas palavras ou outras que fazem parte das Escrituras Sagradas acreditamos estar nos deparando com coisas simples, das quais já sabemos. Não importa nosso procedimento: se não roubarmos nem matarmos, ao morrer, iremos para o céu. Os que matam e roubam também pensam assim “ir para o céu”. Não nos diferenciamos em nossos pensamentos e fé.
        Dessa forma também pensavam os judeus. Nos tempos de paz acreditavam estar tudo bem, pois eram descendentes de Abraão, filhos da promessa, e assim viviam tranquilos; os livros sagrados, os profetas, o tabernáculo, Moisés, etc. estavam presentes naquela nação. Viviam acomodados como nós, que acreditamos também sermos os donos da verdade.  Por pensarmos assim crucificamos Jesus (para nós o Cristo, para eles um profeta a mais a ser morto naquela região). O Cristo, acreditam eles, ainda está por vir.
Mesmo sendo eles tão instruídos pelas Escrituras, não souberam compreendê-las, pois tiveram os corações endurecidos: olhos para ver e não viram, ouvidos para ouvir e não ouviram. Assim como eles se portaram, portamos nós. Estamos confiando nossas almas a escribas e fariseus. Não percebendo que são homens como nós, dados a paixões, concupiscências, maledicências; amantes de si mesmos, que fazem com que acreditemos em coisas inexistentes. E nós, como gado, somos guiados de um lado a outro, cambaleantes como que embriagados, acreditando em lendas e fábulas; como crianças pequeninas que comem o que está ao alcance das mãos “e temos nos alimentado do pior alimento”.  

sábado, 24 de setembro de 2011

Segundo Pensamento de Marco Marcial (PMM).

Não poderia deixar de divulgar o tema abordado na ultima reunião dominical familiar. Minha irmã caçula referiu-se ao tema do Globo Repórter dizendo: “Se trilharmos vários caminhos, não importa! Se tivermos a meta de alcançar o Paraíso, alcançaremos.” Este é um princípio do religioso, acreditar que chegará ao Paraíso. E mais, disse não acreditar na teoria que descendemos de “macacos”. Tendo minha irmã mais velha concordado. Porém, as adverti que não é sensato discordar das Ciências, pois elas se baseiam em provas, embora não tão inquestionáveis como as matemáticas. Para criticá-las, é preciso conhecê-las. E isto requer milhares de horas de dedicação e até mesmo uma vida. Expliquei a elas que não descendemos de algum “macaco” do mundo moderno e que nosso antepassado primata extinguiu-se há muitos e muitos milênios e não surgirão mais homens descendentes de animais neste planeta.
Para encerrar, ela relatou que o tempo daqui não é contado como o tempo do outro lado, pedindo a confirmação de nossa matriarca, a qual nos deu uma vaga explicação. Na realidade, assim é (como exemplo, darei a vocês o sonho): como tudo indica, é impossível que as coisas se processem como em nosso tempo, pelo que podemos perceber fazemos muitas coisas que não seria possível executá-las em nosso tempo real.  

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Primeiro Pensamento de Marco Marcial (PMM).

Complementando o bem elaborado programa apresentado por Sérgio Chapelin na última sexta. Prudente foi aquela senhora sulista que relatou em sua experiência quase morte ter visionado um local que não sabia se era, mas achava que fosse, o Paraíso. Na realidade, pelo conhecimento que tenho, ela visionou ou visitou em espírito o primeiro céu ou, quando muito, o segundo ou terceiro. Acima, e principalmente o sétimo céu, que é o local físico chamado Paraíso, é impossível para seres em nossas condições sequer visualizar. O único que tem acesso livre ao paraíso é Aquele que não era daqui, mas aqui foi nascido de mulher.
Nas relações entre seres humanos e criaturas superiores normalmente acreditamos perceber a presença de Cristo ou do próprio Deus. Porém, devemos saber que há milhões X milhões de criaturas que lhes prestam serviços e, pela proximidade, muito se assemelham. Difícil é sabermos qual personalidade se faz presente.
Há poucos meses li em um texto milenar sobre a luz e o túnel. Assim que o tempo permitir divulgarei o que deve ser uma boa ou divina explicação para este evento. No mais, gostaria de tornar claro a vós outros que não escrevo e nem leio ficção. Tudo que aqui se encontra é o resultado de décadas de estudos e não tem nada a ver com devaneios de alguma mente, por mais que possa parecer aos vossos entendimentos.  

sábado, 17 de setembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). O Manuscrito. Primeira Parte.

No décimo sexto dia do décimo primeiro mês do ano de 2009, após o provável nascimento do Galileu (que para muitos veio a ser Cristo), comecei a escrever este manuscrito que provavelmente conterá erros gramaticais e/ou algum outro se comparado à linguagem culta. Não importa! Peço: não se prendam a eles. Pois o principal, que é a mensagem, não deverá ser prejudicada por esse tipo de regra.
Antes de começar a escrever-vos, abri a Bíblia (que segundo certo concílio de nossa era, baseado nas tradições judaicas e outros seguimentos religiosos cristãos, é considerada escritos divinamente inspirados ou sagrados) a qual se encontrava ao alcance de minhas mãos. Ao abri-la, encontrei um envelope. Imaginei ser um no qual guardava uma via de comprovante do pagamento dizimal de certa instituição religiosa que sou membro (se é que não fui desmembrado, pois há muitos anos não frequento o local físico onde ocorrem as reuniões). Não era. Tratava-se de um cartão de falecimento de meu irmão primogênito, fruto de um casamento duradouro que se cumpriu conforme os dizeres de muitos rituais matrimoniais “até que a morte os separe”. Meu pai havia falecido dois anos antes de meu irmão. Não contive lágrimas e fiquei alguns instantes consternado. Foi aí que veio a mente o principal motivo que me levou a idealizar este manuscrito: o medo da morte e velhice (que para os mortais antecede naturalmente o deixar de existir). Meu temor ainda persiste. Se ela me acometer antes da conclusão de meus escritos, penso que talvez poderia eu morrer culpado por não ter revelado o que creio saber. Assim como não ter deixado cúmplices ou alguns que, entendendo e desenvolvendo a mensagem, poderiam, pela graça do Criador, farzer um trabalho religioso diferente dos existentes. Acredito que a verdadeira religião não tem tido homens dignos de representá-la porque os que vejo a frente não santificaram-se “sois santos porque Eu sou santo”.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

EMM. “Folha da Copaíba”. Setembro de 2011.

Epístola de Marco Marcial
Setembro: no Brasil o sete, no qual comemoramos a independência (ou morte). Graças ao acaso ou a forças desconhecidas, a nossa foi pacífica. Prevaleceu apenas a independência. No mundo, o onze, que nos lembra o maior atentado terrorista que temos conhecimento. Mais uma vez pergunto, por que duas? Teria relação por acaso com a destruição das duas maiores cidades japonesas? Historicamente não. Mas se houver influência de mentes superiores, as quais perceberam que houve injustiça ao se destruir duas cidades sob o pretexto de acabar com um conflito? Ato este que todo mundo presenciou e nada se falou. Seria necessária tão grande destruição para que um imperador venerado como um deus viesse aos seus súditos declarar que não era de origem divina? Mesmo assim teve o perdão de seu povo, este pediu que lhe poupasse a vida e o deixasse com o título humano.
Por que tal nação, que percebemos ser formada por pessoas de uma cultura diferente da nossa em termos de honestidade e honra (como nos foi demonstrado principalmente agora, em decorrência da catástrofe), imaginou por séculos que seu governante fosse um deus, ou o único Deus? Não seria, por ventura, influência de ensinamentos dos discípulos de Mequisedeque? Ou se basearam na remota lenda que “Os deuses desceram do céu e coabitaram com as mulheres na terra”?
Há coisas reais que em pouco tempo tornam-se lendas. Existem lendas que também, em um curto prazo, tornam-se reais na mente de criaturas inferiores.

sábado, 27 de agosto de 2011

EMM. “Folha da Copaíba”. Agosto de 2011.

Epístola de Marco Marcial
            “Nossos heróis ainda morrem de overdose. Nossos inimigos continuam no poder.”
            Qual ideologia proporcionaria algum tempo a mais de sobrevivência para a cantora de origem judia? Vidas curtas e mortes trágicas semelhantes à dela ocorrem a todo momento em nosso solo. Teria um anjo caído alguma relação com tais fatos? Tal qual o notório episódio apresentado pelo “bárbaro”, que em sua loucura, exterminou os da sua própria raça. Provavelmente o fez em protesto aos poderosos que, ao seu modo de pensar, não exercem bem o seu cargo. Mencionou o Brasil, relacionando os nossos males a miscigenação aqui existente.
            Enfatizo sua coragem, porém, em um ato covarde. Se a tivéssemos direcionada ao bem, faríamos a diferença. No entanto, em seus devaneios, talvez quisesse ele fazer frente aos radicais maometanos, demonstrando ao mundo que, independente de religião, as raças brancas também podem se sobrepor as outras através da violência. Até mesmo serem mais impiedosas, como o mundo presenciou a pouco mais de meio século em nome de um ideal racial. Aqui grandes atrocidades ocorreram a poucas décadas, não por disputas raciais, nem loucuras individuais, mas por aqueles que exercem o poder. Talvez por sermos bastante mesclados não sigamos o exemplo do vizinho: nossos arque inimigos no esporte bretão que, por ser uma raça menos amalgamada, decidiu retirar a barreira que protegia idosos criminosos, e colocaram alguns atrás das grades.
            O que há com esta balança na qual se nega indulto a militar flagrado em atos ilícitos de pouca relevância como os praticados pela cantora judia; enquanto outros que torturaram, violentaram, mataram e dilaceraram famílias inteiras, são protegidos por uma cortina de aço chamada anistia? “Brasil, mostra a tua cara”. Nem mesmo Lúcifer teve tanta sorte!

EMM. “Folha da Copaíba”. Julho de 2011.

Epístola de Marco Marcial
            Por esses dias “tudo está em paz”. Nada expressivo ocupa as páginas dos jornais, a não ser a violência cotidiana, que sempre tem o sexo masculino (talvez por instinto animal) sobrepujando principalmente mulheres e crianças com toda sorte de violência.
            Nós continuamos com a esperança de que um herói se levante e nos salve, mas tal não ocorrerá. Todos estão dados ao marasmo, que nos leva a viver e morrer por nós mesmos. Não nos diferenciamos de outras espécies que receberam o sopro da vida.
            No últimos dias me intrigou a fumaça expelida pelo solo tão perto daqui. Explorando minha mente, percebi que em muitos fatos mundiais estão ocorrendo dualidades: nossa geração testemunhou duas crateras fumarentas; grandes ondas engolindo cidades; torres que se transformaram em pó; voltando um pouco no tempo: as cidades japonesas destruídas pelo fogo correlacionadas com as da antiguidade (não poderiam as antigas terem sido extirpadas usando-se o mesmo poder atômico que destruiu as japonesas? Ou o Ser Supremo não teria tal tecnologia na época? Estaria Ele em evolução como nós?); as guerras mundiais; as mensagens que encontram-se guardadas pela igreja, cuja terceira não nos foi revelada (não que eu saiba); ao pensarmos em nações poderosas, não viria a mente dos mortais, Estados Unidos e o Império Romano?; vivemos a segunda era, Aquele que veio e prometeu voltar.
            Será que haverá mais dualidades? Pois concomitantemente, a segunda vinda está correlacionada à segunda aniquilação em massa da raça humana. Ou poderia ser que acontecimentos menos importantes se concluiriam três vezes antes do grande dia? Uma gigantesca nação está a despertar, não respeita ideologias nem opiniões ocidentais, nenhuma outra poderá lhe fazer frente e, assim acredito, quando esta se por de pé, outro terceiro evento em sequência ocorrerá. Pois o mundo não se tornou, e por décadas não se tornará, um lugar seguro. Aquele que veio disse: Julgais que vim trazer a paz.

EMM. “Folha da Copaíba”. Maio de 2011.

Epístola de Marco Marcial
            O que temos a ver com a realeza britânica? A mesma mídia que poderíamos ter usado há meses atrás em benefício de nossa cidade, agora nos bombardeia com fantasias e hipocrisias que não nos fazem bem. Ela é o alimento que sustenta monstros como o que produziu o pesadelo americano em nosso solo e, devido a esta, mais cedo ou mais tarde, o episódio repetirar-se-á.
            Pessoas me dizem que devo falar mais sobre a cidade... O que devo então dizer? Que mal se acabaram as chuvas e já nos sufoca a fumaça originária da queima do lixão? E dos que estão no poder? Se não que eles são nossos reflexos. Se fôssemos submetidos à mesma condição, agiríamos de conformidade com tais. Que tipo de mudanças devemos esperar? Já bate a nossa porta a corrida eleitoral e novamente votaremos naqueles que esbanjarem mais dinheiro em campanhas sujas.
            Nós somos seres de origem animal, uma das mais baixas criaturas pensantes do universo. O que diferencia o nosso planeta de outros é o fato do Filho tê-lo escolhido para experienciar a vida carnal, porém, não seria necessário tratá-lo como fizemos. Torno a dizer, e direi quantas vezes forem necessárias, nossos líderes falam o que queremos ouvir e são espelhos nossos. Há uma verdade oculta: há mistérios a serem desvelados. Da forma que levamos nossas vidas, não vivemos; mas caminhamos para um fim semelhante aos que tiveram aqueles dos quais originamos.