O Evangelho Segundo San Marco 21

   Vocês podem imaginar: ter um terrível pesadelo e dele não acordar? Caírem, sentirem um impacto mortal, e nem desmaiar? Se afogarem em um lamaçal nojento por décadas e não morrer? Ter uma ereção completa e dela não se livrar e nunca se satisfazer? Ser penetrada de todas as formas por criaturas sombrias e a tudo suportar? Em plena consciência, pedir a morte ou pelo menos um desfalecimento, sem nada disso alcançar? Não quero colocar-lhes medo mas isso chega a mim e tenho que repassar e cada um em seu livre arbítrio crê ou deixe de acreditar. Esta é a grande porta aberta e muitos entram por ela. Poucos entram pela estreita, escrito está! Seria em qual proporção? Um por mil ou 3 por um milhão? Últimas chamadas para conversão. Segurem seus lugares. As senhas são para poucos. Segundo ceifador já em prontidão.

O Evangelho Segundo San Marco 20

     "Pode sapatão, pode viado" Frases atribuídas a minha irmã Ducan. Em análise delas livres de qualquer outro contexto (após passar horas com meu amigo Flávio que demonstra a todo instante e assume ser v.ado e ouvir de uma pessoa próxima a mim que a filha da Gretchen e esposa frequentam agora uma igreja evangélica, onde não tem héteros e mais ainda, assistir o vídeo do Duarte onde ele diz que nossos irmãos que se portam assim serão bem recebidos em sua congregação como convidados mas efetivados ou permitir que participem de certos cerimoniais, não. Ao perceber seu pranto concluí...) Pode sim! Pergunta alguém: " da santa ceia não, né?" Sim! E de tudo mais dos que se dizem cristãos ou qualquer outra congregação religiosa. Direitos iguais eles tem. E aqueles que se sintam ofendidos. Consultem o Cristo. Mas se crêem serem os donos da verdade e além de seguidores e também adoradores e representantes de Deus na terra. Atirem as pedras ( que não serão as primeiras mas únicas) e não estejam entre "os iguais em desgraça", pois com a medida que medirdes, medirão a ti. E o seu julgamento não vale para o nosso irmão, apenas males trás sobre si, e nem o próprio Deus nem teus filhos julgam, apenas amam e a Lei há de se cumprir. Assim na terra como no céu.

O Evangelho Segundo San Marco 19

    Seria possível que alguns répteis da extinção ou muitos já como elementais terem ido a outros planetas como os da constelação de Dracon e por lá se desenvolverem e evoluírem para seres Reptilianos? E no futuro resolveram aqui voltar para habitar e viram seu antigo mundo ocupado por humanos? Então não podendo nos destruir voltaram no tempo para ver se por agora fosse? E por isto muitos seres das luzes vieram em nosso auxílio sendo nós mesmos e nós do agora seríamos avatares? E os tais Reptilianos sem poder nos tocar: sob suas influências colocaram alguns milhares deles em corpos humanos para nos dominar e principalmente iludir para que não soubéssemos quem somos? Eles comandam a Matrix, óbvio que diversos magos negros os auxiliam. E nós em carne até ontem fizemos o jogo deles. Pensem! E creiam se forem capazes. A realidade é muito maior que todas películas Hollywoodianas, reunidas

O Evangelho Segundo San Marco 18

    Hasta lá vista Hermano! Missão recebida, missão cumprida. Vá exercer seu papel em outro lugar, ou descansar, ou sei lá. Bem vindo irmão: mas uma vez pela dor. Porque não! Disseram ao amor. O joio irá pela terra, água, fogo e ar. Grupo de risco: todos que confiam nos planos e tradições mundanas e esquecem o Cristo, independentes de idade, no campo ou cidade. Aonde estiver o joio que é aquele que se rebela ao Criador, lá o buscará, o segundo ceifador. Nada específico, apenas mortes no plano físico: doenças antigas, acidentes, suicídios, efeitos colaterais das campanhas difundidas. Partirão sem motivos aparentes ou não. Hábeas corpus? Será concedido aos que tiverem uma sincera conversão. Ameaças? Após 2, 4, 7, 12 milênios? Ainda necessita? Armagedom? Juízo final? Apocalipse? Quem diria que tudo se repetiria.

O Evangelho Segundo San Marco 17

    Ou poderia ser que há muitíssimos milênios os forasteiros de Nibiru assim que adentram em nosso sistema: causando grande estrago foram coercivamente convidados a aqui se alojarem, por Miguel e sua tropa, óbvio. Quando perceberam que o planeta era e por enquanto continua sendo uma prisão e após várias tentativas frustradas de fuga, intencionaram e proclamaram " façamos o homem nossa imagem e semelhança" pois sendo grandes magos e cientistas malucos não se agradavam em um dia terem que encarnar em tão débeis e primitivos corpos e mentes. E assim os Anunnaks começaram suas experiências genéticas insanas. Apesar dos minotauros e sereias, etc. E suas inteligências reversas, não sabiam mas Cristo já aqui por nós intervia.

O Evangelho Segundo San Marco 16

    "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso" Muitos querem ter a sorte do ladrão da cruz. Mas não sabem o significado do hoje de Cristo e nem de Paraíso. Quiçás naquele instante ele tenha tido a palavra de Jesus pela salvação de teu espírito. Uma garantia que ao esquecimento se daria. Pois jamais uma encarnação como ladrão poderá ser a última. Não se iludam o inferno foi esquecido, substituído por perdas neste mundo para os que não pagam o dízimo, mas nunca deixou de ter existido. E o momento apocalíptico não admite riscos. A procura pela perfeição e santificação deve ser intensificada para que não sejas joio mas Trigo. Pois há tempos nem os Santos sabem ao certo a medida da maldade e são os jovens que adoecem e querem proteção.

O Evangelho Segundo San Marco 15

    Sim! Lúcifer lançou um manifesto aos de mesma hierarquia como: Gabriel, Rafael, Miguel e etc. O qual em suas palavras prestava conta que não devia-se obedecer leis supostamente de um Deus que vivia distante e o qual ninguém havia visto e nem provado sua existência e todos tinham dEle apenas uma tal força Crística Cósmica que se chamava, amor. Tendo sido considerado rebelde pelos citados e assim isolado. Bilhões de seres foram por ele influenciados. Ao saber que incrivelmente o Cristo Cósmico se faria um homem de origem animal neste planeta. Surpreendido e incrédulo veio verifica. Em longos diálogos convenceu-se que aquele ato excepcional havia ocorrido. Confuso, mas ao ver o que aqueles estúpidos imundos fizeram e faziam, soube que Cristo não reagiria e sob seus pés se prostrou na cruz. Assim que pode foi levado a um outro lugar por Jesus. Aonde aguarda o que seja justo. Não que ele seja um deus ou santo mas o seu nome usado por humanos não passa de enganos.

PMM 289

     Óh! Insaciáveis cavaleiros das sombras! Quem vos seduziu para que continuassem iludindo covardes assim? As portas do inferno se alargam para receber os capitães que aos primeiros ventos abandonam o barco. Qual o preço daqueles que tem rabo preso? E agora? Por acaso já não havia dito dos generais comprometidos com satanistas que desejam nos escravizar? E Cristo aonde está? Seria também um mito? Estava muito bom para ser verdade. Agora choca em nós a dura realidade. Não confieis em homens que podem matar o corpo mas se apeguem a Deus que dá vida, e em abundância. Sejais antes de tudo tementes a Ele, ainda mais agora quando intensificará a parte sangrenta e mortal apocalíptica. O Justo viverá da fé. E vós cavaleiros trevosos! Para onde vais? Com todos esses que conseguistes recrutar?

O Evangelho Segundo San Marco 14

    O Cosmos seria como uma grande empresa. O presidente devido sua grande inteligência, não necessita falar aos homens criados. Existem outros mais próximos para este fim. Sendo assim: voz do Jardim, Caim, da Sarça Ardente? Sim! Algum ser vivente a isto destinado: inclusive as tábuas da Lei a Moisés entregadas. Um exemplo de tais seres? Melquisedeque, que veio pessoalmente devido aos inúmeros desobedientes, Rei de Salém: sem genealogia; sem início, nem fim de dias, cujo o Cristo viria segundo a sua ordem. Pensamento equivocado de um grande iniciado. O culpo ( Macaventa Melquisedeque), por uma tradição estranha herdada. Pois Abraão achou por bem lhe dar em primeira mão, o chamado dízimo que ainda hoje é por líderes cobrado.

PBMM 47

  (21 de outubro de 2016)  Duas punições sumarias em menos de um mês. Mais de dez dias suspenso. Porque face? Me digam pelo menos onde me encaixo como transgressor de tuas regras? Qual o item? Vídeos estúpidos podem? Todos condenando o mal que é explicito por outro, pode? Enquanto cada qual esconde nas profundezas da alma o seu próprio, e por isso se acham juízes eficazes e justos. "NÃO JULGUEIS PARA QUE NÃO SEJAIS JULGADOS, POIS CADA UM DE NÓS SUBMETIDOS A CERTAS SITUAÇÕES PODEMOS AGIR DE MESMO MODO OU PIOR QUE QUALQUER IRMÃO. PORTANTO NAQUILO QUE CRITICAS CONDENA A TI MESMO. POIS NEM OS SANTOS SABEM AO CERTO A MEDIDA DA MALDADE. SIM! FACE! ENQUANTO ISSO ESCREVO O QUE VEM DIRETO DA BOCA QUE NUNCA CALARÁ. QUER GOSTEM OU NAO! O ÚLTIMO ALERTA SERÁ DADO AOS HUMANOS DESTE PLANETA.

PMM 288

    Bem! Há quase 40 anos estudando o apocalipse, creio que posso dizer: Os sete cavaleiros e/ou ceifadores já ocupam seus postos ao redor do Globo; Cristo veio em amor e muitos se puseram a adorá-lo, mas não O escutaram e nem O seguiram, esperaram seu retorno, sua salvação e até um tal arrebatamento, mas o momento é de se fazer justiça. A Lei do amor ainda está em vigor, mas o decreto do Cristo agora é julgamento. O joio será retirado da face da terra e ela se fará limpa custe o que custar, falta de aviso não foi, assim como fizeram os Atlântis e os que viviam nas terras de Noé, aos avisos não deram fé. A época de conversão acabou, mas pela misericórdia ainda podes se salvar, por enquanto mostre para o que veio "capitão" não espere o barco afundar, tenha atitude e execute nosso clamor.

O Evangelho Segundo San Marco 13

     Saiba-se que a cada texto que torno público, a ele é ocultado para economia de tempo a expressão "tudo que escrevo é baseado em mais de três décadas de estudos e pesquisas... podendo ser ou não de fácil compreensão, mas chega bem próximo ao que a mente universal quer que saibamos, principalmente neste início do Armagedom". Aarão, Sansão... Jeová: Deus que manda matar; tudo, tudo se confunde em minha mente. Seria um outro Deus? Que se beneficia com sangue de crianças ainda em nossos dias. Elias, Enock, Jeremias, Jonas: Sou fã. De David catorze gerações serviria para fazer um corpo que pai humano não teria? E a nossa Maria? De Nazaré? Ou de uma estrela vizinha? Mas Ele veio cumprindo todas profecias. Para o que era dEle e os seus não O receberam.

Minhas viagens 290

     Ah! No último dia separei as roupas menos velhas e reparti entre o sete léguas e o Giba, pegando o que seria minha melhor: uma camisa de manga cumprida que há anos a tinha e como já havia dado várias peças para os dois, inclusive uma velha jaqueta de couro para o Giba, pensei que não haveria problema em dizer que aquela única peça daria ao Sandro, porém quando relatei aos dois o Giba a tomou de minha mão e vestindo-a disse para não fazer aquilo, pois não o conhecia, e que se desse, ele a jogaria em meus pés, pois era um homem muito orgulhoso e completando ainda vestido, disse que ficaria com ela, pois lhe havia assentado muito bem.

Minhas viagens 289

     Ouvindo Moacir Franco e umas outras, chegamos em Brasília nos últimos clarões do dia, o doutor me deixou entre o Conjunto Nacional e o Buraco do Tatu e partiu, fui em direção ao ônibus na dúvida se iria direto para minha casa, filhos, esposa ou para minha mãe, fiz o mais sensato, a última opção. A mala realmente imensa, passei com dificuldade pela roleta e foi difícil segurá-la próxima ao meu banco, acabei por trazer ainda muitas coisas, como algumas panelas, minha obra de arte: a colher de matar onças, facão, faca (presenteei  o Sandro), barraca, etc. 

Minhas viagens 288

     Na segunda-feira fomos a Cavalcante, aonde o doutor resolveria algumas coisas. Passamos pela fazenda na volta, pois minha grande mala estava pronta, a pegamos e outras coisas, partimos rumo a Brasília, parando para o almoço na famosa, mística e linda, Alto Paraíso. Chegando em Brasília liguei para minha amiga que numa sensação de alívio e raiva me atendeu muito irritada, dizendo que havia perdido mais de 4kg por esta minha loucura e que não tinha condição psicológica e nem uma outra de estar ligada a mim.

Minhas viagens 287

    No domingo tudo transcorreu bem, a noite fomos a tal festa, mas o doutor não animou em entrar na área que ela ocorria, pois percebíamos que estava muito fraca comparada ao dia anterior, por mim entraríamos, porém voltamos a fazenda. Ah! Havia falado ao doutor da festa que tinha ido em Cavalcante aonde conheci a Ingrid e que a organizadora e sua sobrinha que a ajudava, eram mulheres muito bonitas. Às encontrei na festa e as recordei quanto a mim, e apresentei elas ao doutor

Minhas viagens 286

     Ah! Quando passou da meia noite, falei ao doutor que havia completado anos no dia anterior, e por acaso há pouco mais de três dias aqui no Uruguai, falei a Cristina que meu aniversário fora a quase dois meses, ela falou a todos que eu havia escondido meu cumpleanos e que não deveria ter feito aquilo. Tendo eu dito que minhas viagens são sempre programadas para este período, desde a da Bolívia que passei com dois jacarés, da chapada que passei engatado, e aqui que passei despercebidamente até de mim mesmo. 

Minhas viagens 285

     Lá pelas quatro da manhã, eu e o doutor, meio sem querer resolvemos ir embora. Quanto a minha conquista, achava muito improvável, pois a barba por fazer a quase 2 meses, me dava a aparência de um idoso, e quando percebi ainda no acampamento que não havia deixado vestes para o meu retorno (minha intenção seria queimar todas que havia levado), quando me dei conta deste fato, selecionei e reservei a menos pior: calça, camisa, tênis e todo o resto da veste para o retorno e com ela fui a tal festa.

Minhas viagens 284

     Já que estava bebendo pensei que poderia também partir para alguma conquista, apesar de ter feito compromisso comigo mesmo, fora o café e a bebida, que não me meteria mais em nenhum relacionamento e que ao sair de lá, interromperia um, com uma pessoa que possivelmente, agora e sempre se preocupa comigo, amiga? Creio que sim... Aqui o casal que me acolheu, disse que devemos ter tido algum desentendimento em vidas passadas, por isso estamos juntos agora: eu, Cristina, Jorge, Victor Hugo, Barcus e os Fabians e muitos outros, acho estranho isso e um tanto confuso para mim, mas quem sabe com a minha amiga de Brasília seja o mesmo caso, circunstâncias mal resolvidas no passado.

Minhas viagens 283

     O doutor ao contrário de mim, não tinha o costume de beber, e a certo momento o vi acompanhado de PMs e tratei logo de alcançá-los, quando cheguei mais próximo ele se explicava dizendo que não havia nada em seu celular que poderiam olhar, enquanto o PM o chamava de safado. Cheguei já informando que estava com ele e perguntando o que havia ocorrido, com o pouco caso que faziam de nós, me identifiquei como policial militar da reserva, tendo um deles me pedido o documento, e eu explicado que não havia levado, etc. quase nos complicamos, mas terminou tudo bem, uma jovem havia falado aos PMs que ele havia fotografado ou a filmado.

Minhas viagens 282

     Então acabamos indo eu e o doutor no sábado... 30 de maio, o dia da festa. Ficamos por ali dando algumas voltas, num breve período falei que tomaria uma cerveja, tendo ele se oferecido para me acompanhar (entre os hábitos que acreditava que deixaria, este era um). Logo tomamos outra e mais outras, e eu imaginava se não passaria mal, por ter passado tantos dias sem beber, e em quebrar uma viagem espiritual que já havia começado mal, exatamente pelo excesso do álcool. Tudo isso me perturbou ainda mais a mente, quando peguei uma bebida que não me lembro bem, mas sei que era a base de vodca.

Minhas viagens 281

     Fui ao Banco, o doutor ao me deixar resolveria outras coisas, tínhamos que tomar todos os cuidados, pois me encontrava sem sinal de telefone. Bem! Enfrentei a fila para falar com o atendente e expus que não portava documento algum fora a carteira de habilitação, pois estava acampado e para uma casualidade não premeditada, precisaria de dinheiro. Sabendo a senha tudo se resolveu rapidamente. Agora estou aqui no Uruguai, 25 de julho a véspera de ir a Santana do Livramento, para resolver principalmente problemas ligados a banco e telefonia.

Minhas viagens 280

     Na quinta o doutor chegou e lhe comuniquei, como já havia dito aos peões que gostaria de ir a Cavalcante tentar sacar dinheiro para que se possível fosse ir à festa, teria alguma coisa no bolso. Então fomos papeando na picape ao som de Moacyr Franco, não ouvia há décadas e achei sua voz muito bem afinada, uma grande diversidade de músicas, as últimas composições dele são normalmente gravadas hoje em dia pelos sertanejos. Lhe demonstrei interesse em gravar algumas em CD e ofertar a minha mãe.

Minhas viagens 279

     Na fazenda, sim! Todos os dias desfrutara das noites estreladas e enluaradas da chapada. A lua estava em transição de fases, então eu calculava a hora dela se por, saia da barraca, me distanciava das luzes um pouco temeroso, lógico, pois é a Chapada dos Veadeiros. Os patos faziam certos voos e eram comum vê-los caminhando pela noite afora. Em uma delas, os cães que eram dois ou três acuaram algo no quintal, eu escutava da barraca, mas não iria me levantar, pois não tinha lanterna e percebia que o conflito ocorria a pouco mais de dez metros do meu local de repouso. No outro dia encontrei uma galinha sem cabeça nesta distância e relatei o fato aos peões.

Minhas viagens 278

    A conversa mais comum entre todos, era sobre a grande festa que haveria em Terezina, com rodeios e muito mais, em comemoração a emancipação ou seu aniversário, que ocorreria no outro final de semana, exatamente no meu aniversário. Passava pela minha cabeça a possibilidade de ir, mas acabara de conhecer as pessoas: com o doutor tiver curtos diálogos e apenas dois ou três dias de contato, mas estava me preparando psicologicamente para aquela eventualidade.

Minhas viagens 277

     Em meu primeiro contato mais estendido com a civilização, quando no domingo saímos com o doutor, após resolver, entre aspas, o problema com o galego em Cavalcante, fomos a Terezina, lá entre o vai e vem na carroceria da caminhonete, que na realidade é um utilitário, uma saveiro (acho). Tive um forte receio que aparentemente seria necessário fazer alguma espécie de tratamento psiquiátrico ou psicológico. Pensava: falei tanto do padre Marcelo para os outros, que ele não poderia estar em depressão e pedir ajuda em orações para os fiéis e que teria que ser muito ao contrário, e agora me encontro de igual modo, logo eu, que imaginava ser um forte elo de ligação entre as coisas de Deus e esta raça humana... o que será de mim?

Minhas viagens 276

     Havia um cãozinho ainda filhote, era do Sandro, um dia ele o chamou para acompanhá-los ao trabalho, voltando mais tarde muito consternado dizendo que havia matado o cão. Não entendi, mas logo depois procurei me informar junto ao Giba do ocorrido, então ele me disse entre gargalhadas, matou sim, o cachorro atravessou a pista e como o Sandro assustou e gritou, o cão voltou rapidamente, nisso um carro o atropelou, o culpado foi ele sim.

Minhas viagens 275

     Na parte oposta da onde eu montara a barraca, os patos tinham uma grande liberdade, e entre as varandas da lateral e a do fundo estavam tão horríveis, que demorei de um a dois dias para criar coragem para limpar as sujeiras dos bichos naquele local. No mesmo dia em que limpei o Sandro juntou resto da comida e fazendo um som característico de chamar os animais os reuniu ali como de costume, alimentando-os, eu lhe falei: pô Sandro, me deu mó trabalho limpar isso ai, não dava pra jogar em outro local não? -Sempre joguei comida aqui e vou continuar jogando, respondeu ele muito irritado, complementei: tudo bem, faça como queiras.

Minhas viagens 274

     O Sandro dormia em um dos dois quartos da sede da fazenda, levantava cedo e saia com o facão pendurado na cintura e a foice na mão, às vezes acompanhado pelo Sete-léguas que passou uns dias fora resolvendo problemas, principalmente de saúde e em um dos dias que veio a fazenda, foi sobre uma moto velha, dizia que havia comprado por uma baixa quantia e que ela estava muito boa. O Giba ficava sempre nas proximidades e quando dava, vinha até mim e conversávamos, às vezes me ajudava, mas a melhor das coisas que ele fez foi assumir a ordenha do leite, isto após eu dizer que não devíamos ficar sem o produto e também falei que poderíamos fazer queijo. A princípio ele disse que eu faria, mas logo ele próprio assumiu, sendo assim, todos os dias tínhamos de meio a um quilo do produto, que comíamos especialmente com café, lógico.

Minhas viagens 273

     Como aprendi com a esposa do Sete-léguas, passei a lavar quase diariamente a grande varanda que rodeava a casa, também a área de trás, onde fazíamos as refeições, por fim fui lavando o piso grosso, que ficava no fundo ao redor do refeitório, principalmente lá, os patos e galinhas, cães e gatos faziam o que queriam e podiam, também em outras áreas, quando eu estava por perto tocava-os das áreas internas, mas não era fácil.

Minhas viagens 271

     Parece-me que o Giba me disse que ele (Sandro), havia falado que não deveriam confiar em um estranho, ainda mais tratando-se de comida. No segundo ou terceiro dia falei ao Sandro que não mais cozinharia e comeríamos da comida dele, ele respondeu que não, que continuaria fazendo o suficiente para ele e que nós se virássemos com a nossa, era complicado, pois não havia muitas panelas e tampas e eu ficava responsabilizado por aquilo tudo, meu consolo era que duraria pouquíssimos dias.

Minhas viagens 270

    Jamais imaginei que atitudes como a do Sandro pudessem repetir, mas está ocorrendo agora, não entre estranhos que se juntam para trabalhar, não estou criticando ou julgando, apenas narrando fatos de minhas viagens, e na realidade por mais que alguns achem um absurdo, já foi dito que em maldade somos todos iguais. O que temos que fazer é eliminá-la e a única forma é começar de novo, tentar e nunca desistir, e não deixar para o amanhã.

Minhas viagens 269

     Tomávamos café o dia todo, quando acabava às vezes até já noite e eu me negava a fazer, alguém o fazia, sei que não faz bem a quem pretende ter um bom sono noturno, tomar café quatro ou cinco horas antes de deitar seria o ideal, tendo eu exercido está prática de não ingeri-lo pelo menos três horas antes do meu repouso, e aquela viagem em especial era minha intenção não usá-lo durante os 42 dias e também passava por minha mente abolir seu uso para sempre.

Minhas viagens 268

    Na segunda ou terça como haviam me informado que era de costume o doutor ir embora, como última recomendação pediu-me que ficasse encarregado da comida dos peões. Óbvio que aceitei, e disse-lhe para não se preocupar. Na primeira refeição o Sandro (calunga), recusou a comer, tendo preparado seu próprio almoço, não entendi aquele comportamento, mas o Giba me alertou que ele não comeria da comida que eu fizesse. Havia outras coisas evolvidas, mas não me lembro bem, parece que estava relacionado a tal discursão do curral.

Minhas viagens 267

     Já naquele domingo, quando comentamos sobre o que comeríamos no almoço, me dispus à fazê-lo, não me lembro que carne foi, fiz como faço em casa: arroz, feijão, carne, salada. O doutor comeu e não mais dispensou as outras que vim a fazer, tendo inclusive sugerido certo dia que eu fizesse um peixe, apesar de não ter experiência em fazê-los a não ser fritos, disse-lhe que iria tentar, porém logo ao começar a limpá-lo, me cortei, então passei para o Giba o termino do prato do dia.

Minhas viagens 266

     Ah! o Giba me pediu várias vezes para lhe explicar o que era uma barraca e sempre demonstrava não entender, até que a viu montada e me disse: - é isso que é uma barraca? Eu imaginava outra coisa. Me considero um homem corajoso, não tenho medo de nada estando com minha faca, agora o caboco sair com isso aí, para o meio do mato, em um lugar que não conhecia... isso não é coragem não, isso é ser louco. Eu sou corajoso, você é um louco. 

    Reafirmei a ele que apesar da faca e o facão estarem sempre ao meu lado, desejei por muitas noites estar dentro de uma estrutura impenetrável, por qualquer que fosse o animal.

Minhas viagens 265

      Após 3 ou 4 dias sem escrever e sem estudar, aqui estou, porque? Muito incomodado com o frio, ouço o noticiário "mínima de três, podendo nevar em alguns lugares nas próximas horas", não quero acreditar, não suporto mais esse frio. Sou do centro de um país tropical, mas tudo bem... Conto os dias, conto as horas para este inverno passar, já me informaram que isto acontecerá em fins de setembro, mês no qual deve ocorrer a mudança do frio ao calor, aguardo.

Minhas viagens 264

     Apesar da insistência do doutor não dormi na casa, armei minha barraca na área do lado, que dava para o córrego e também para o curral, e também uma casinha distante, cerca de 70 metros, que dias depois fiquei sabendo que o Giba lá dormia. Me recusei a tomar banho quente, tendo ido ao córrego, mas apenas uma ou duas vezes, não resisto aos encantos de um chuveiro quente, mesmo sabendo que não nos faz bem, a água fria é bem mais saudável, ainda mais aquela que descia das montanhas da Chapada dos Veadeiros

Minhas viagens 263

    Nos últimos angustiantes dias do acampamento, numa tarde deitei sobre um plástico grande que havia levado e sempre me foi muito útil. Fiquei por um período observando o céu, e algumas nuvens iam em uma direção e logo acima outras em outra contrária, pelos meus incertos cálculos, menos de 300 metros as separavam, achei muito estranho, também havia alguns urubus próximos a elas, e percebi que um estava atacando outro, e um deles tinha uma mancha branca, não identifiquei se no pescoço ou na asa. 

Minhas viagens 262

         Em alguns minutos cessou a discursão e o galego foi despedindo de um a um, imaginei que de mim não, mas sim, despediu, então voltamos para a fazenda, naquela manhã fazia frio. Creio que fomos ainda a Santa Terezina e compramos algo para o almoço e eu me dispus a fazê-lo, enquanto estive lá, cuidei dos afazeres domésticos e o doutor sempre fazia as refeições conosco.

Minhas viagens 261

      Porém logo ele se virou para o Giba e também falou algumas coisas (ambos foram os pivôs da discursão do dia anterior), o Giba de imediato com poucas palavras demostrou insatisfação, falou que as coisas com ele seriam resolvidas de qualquer outra forma. O Giba carregava uma faca na cintura e sempre a apresentava, alisando-a e dizendo que a usaria se preciso fosse, complementava que ela havia sido muito cara para desperdiçar o corte atoa.

Minhas viagens 260

      Num breve cumprimento, logo o doutor lhe falou não precisar mais de seus serviços, pois não deveria ter ocorrido, o que acontecera no dia anterior e que no outro dia mandaria certo contador bater suas contas e logo lhe daria o valor devido. De imediato, o galego perdeu o bom humor,  passou a dizer várias coisas, e eu em dado momento lhe pedi calma, e também falei que as coisas não se resolveriam assim, tendo ele vindo rapidamente em minha direção, já falando que eu não deveria me meter, pois eu não o conhecia, e quem eu pensava que era para falar algo, tendo eu ficado calado imaginando: e agora o que eu faço?

Minhas viagens 259

       Naquele mesmo domingo, o doutor nos chamou para irmos a Cavalcante. Me surpreendeu ao demostrar que não faria questão alguma que alguém o acompanhasse na cabine, não me lembro se havia outro na carroceria além de mim e do Giba. Na cidade ele procurava por uma pessoa que não me lembro o nome. Parando duas vezes em uma humilde residência de adobe, com janelas e portas de madeiras bem velhas, até que encontramos o galego pela rua: sem camisa e com jeito de quem havia bebido algo com teor alcóolico.

Minhas viagens 258

       Hoje, 15 de julho, me encontro só, ao som de uma leve chuva que iniciou ali pelas duas da tarde com vento frio, quase transformando o dia em noite, foi um pouco assustador. Coloquei uma pesada pedra sob a telha do chiqueiro que eu mesmo fiz, retirei meu carro da entrada do galpão por garantia. Vento forte em construções antigas ou não muito bem feitas não combinam... Pela conversa com o doutor percebi que ele gostava muito de ficar pra lá e pra cá, entre Terezina e Cavalcante. No início do ano, eu e meu amigo Carlão, também fizemos o mesmo, com algumas paradas no velho cemitério e alguns outros lugares.

PMM 287

   Ou! Vamos tomar uma ayahuasca? Tá louco! Parei com as drogas. Dou conta não. Vou cair morto: respondeu Ou. Porém como ele é um estudante, iniciado, um Mago foi investigar. E a Verdade chega a ele trazida por seres viventes em outras dimensões, ligados a Cristo e a Deus, óbvio. E quando soube que seus irmãos: Magaiver, David Icke e Matias Stéfano haviam experimentado e aprovado. Ah! E o DJ goiano? Que foi resgatado por um silvícola e levado a mata e participado do ayahuasca e do sapo: na sagrada tentativa do índio de consagrá-lo a Deus e não a Lock. Sim! Ou soube que não era um alucinógeno, mas algo sagrado e ao notificar sua esposa que participaria da cerimônia, teve como resposta "vá se drogar e não volte para cá" por isso ele foi na surdina. Pagou para ver e bradou aos sete ventos " nada pode se por entre Eu e minha crença!

Minhas viagens 257

        No outro dia, pela manhã fui arrumando a mudança aos poucos e levando para a casa, e lá ouvi do doutor que ele ficara até tarde em Cavalcante na companhia de alguns amigos, após levar a nossa cozinheira até Santa Terezina. Havia ouvido falar que ele levaria a moça, mas imaginei que não o faria, por estar muito cansado. Só depois percebi que entre as duas cidades são apenas 20km e a fazenda fica exatamente, no meio. Acabei por dizer do sofrimento que havia tido naquela noite, da vontade que tinha de fugir de lá e vir para a sede, o doutor surpreso com aquele meu suposto medo, simplesmente falou que deveria ter vindo, não haveria problema alguma e talvez teria lhe feito companhia na pequena viagem.

Minhas viagens 256

      Naquela tensão resolvi queimar toda a lenha que havia juntado e o medo diminuía e aumentava. Entrar na barraca não diminuiu a pressão, e durante toda a noite os mugidos persistiram, às vezes pareciam bem próximos. Eu imaginava que como na área do acampamento havia vestígios de tais duelos, se por acaso eles acabariam por se digladiarem até próximos a minha barraca, foi uma verdadeira noite de terror, por várias vezes coloquei a cabeça para fora dela e ouvir melhor seus mugidos e ver se não avistava algum vulto deles nas proximidades.

Minhas viagens 255

    Então temi até mesmo passar pelo pasto, que seria o palco daquele poderoso confronto, que era o caminho que eu frequentemente usava (voltei e fiz o percurso que foi pela primeira estrada que lá andei). Fiquei tenso por aquilo tudo, mas consegui banhar no que seria os últimos clarões do dia, logo após acendi o fogo para esquentar o leite, entre outras coisas. Foi me dando uma tensão ou depressão, sob o som do mugido dos touros, o medo foi  me dominando, pensei até em juntar o que desse e me dirigir a casa, mas minha mente não permitiria tal vergonha, o que iria dizer? 

Minhas viagens 254

       Acabei indo embora muito tarde. Preocupado se eu conseguiria tomar banho ainda claro, porém logo quando atravessei o córrego me deparei com um touro, que naquele exato momento conseguia romper uma cerca de arame liso e se encaminhava emitindo um som parecido com de leões quando se digladiam, então era iminente que ele entraria em confronto com outro. Pensei em voltar e avisar os peões ou o doutor, ou até mesmo tocá-lo de volta, mas nessas disputas eles costumam ser muito violentos, calculando que se eu tentasse resolver esse assunto a noite cairia e como ficaria o meu banho?

PMM 286

    Bem! Há quase 40 anos estudando o apocalipse, creio que posso dizer: Os sete cavaleiros e/ou ceifadores já ocupam seus postos ao redor do Globo; Cristo veio em amor e muitos se puseram a adorá-lo mas não O escutaram e nem O seguiram, esperaram seu retorno, sua salvação e até um tal arrebatamento. Mas o momento é de se fazer justiça. A Lei do amor ainda está em vigor. Mas o decreto do Cristo agora é julgamento. O joio será retirado da face da terra e ela se fará limpa custe o que custar. Falta de aviso não foi. Assim como fizeram os Atlântis e os que viviam nas terras de Noé, aos avisos não deram fé. A época de conversão acabou mas pela misericórdia ainda podes se salvar. Por enquanto mostre para o que veio " capitão" não espere o barco afundar. Tenha atitude e execute nosso clamor.

Minhas viagens 253

      Fui ficando por ali até o final da tarde, entre conversas distraídas após a tensão inicial. Resumindo: deixei claro a todos que aquela noite ainda ficaria aonde me encontrava, no outro dia viria para desfrutar das acomodações da casa, que era simples, com dois pequenos quartos, um espaçoso banheiro e varanda ao fundo, onde fazíamos as refeições, uma pequena cozinha, e outra grande área ao redor de toda a casa que serve também de garagem.

PMM 285

    Tudo bem? Quer ajuda? Sussurrou um rosto feminino próximo ao meu, como que se estivesse usando aquelas máscaras claras que apareceram em Magnólia, estrelado por Tom Cruiser, denunciando a pedofilia e sacrifícios de crianças pela raça dominante. Pensei em responder: estou péssimo, odeio vomitar: mas confirmei que sim. Ainda bem que pouco antes aceitei a sugestão de minha cunhada que levasse o balde quando fosse deitar, pois poderia perder o domínio do corpo. Me incomodava uma música alta e quando o estômago revirava, lembrada da privada minúscula com apenas uma pia e um vaso e isso me fez pensar, quando o anfitrião bradou " o reforço tá liberado" já havia estado em outras dimensões aonde gráficos e cores se destacavam e entre isto como serpente meu corpo aparentava. O frio me consumia até que ao me levantar avistei meu irmão ao redor da fogueira que de quando em vez estalava e clareava movida por um druida que a ela alimentava. Levantei pensando que tudo havia terminado mas para lá fui como um embriagado. Se Eu disser não é droga, não é! mesmo que todo o mundo fale ao contrário. Pois assim Eu Sou e vocês. Agarrem sua porção de Sabedoria enquanto a ti é servida.

Minhas viagens 252

           De volta a chapada: Na hora do almoço imaginei que iria me empanturrar, mas logo em uma rápida análise percebi que era melhor controlar meu apetite, pois havia muitos peões. Bem! Daria e deu para todos, mais de dez pessoas incluindo os meninos. Só percebi que a discussão que presenciara mais cedo tinha sido séria quando o Jiba falou: não vou comer, pois aprendi que quem não trabalha, não come, e ficou destacado dos demais, mesmo o doutor insistindo, ele não comeu.

Minhas viagens 251

       Hoje, 06 de julho de 2017. Dia nublado, completa dois meses que estou aqui na residência do Jorge. Pela manhã procurava a manteiga na geladeira, e o Victor Hugo, irmão mais velho, homem sensato e em seus 66 anos, percebendo a situação, chegou a mim e perguntou: 

- O que procuras? 

- A manteiga, não tô achando. 

- Vai lá na Marica e compra o que precisas. 

- Não, vou comer o pão que tá por aqui. 

- Precisa de algo? 

- Não. 

- Vou te dar o dinheiro pra você comprar um pão novo. 

- Não, vou comer este velho. 

- O que mais precisa? 

Peguei o dinheiro que ele insistia em me dar e fui até a Marica. Lógico que isto me emociona e ele sabia que o Jorge e a Cristina haviam levado a manteiga para o quarto, já tinha lhe dito que fizeram isto antes. Quando cortei o pão e abri a manteiga, a Cristina trouxe a outra, que não passava do volume de meio tablete de caldo de carne, desses que há no Brasil, e pôs sobre a mesa sem nada dizer, fechei a que havia comprado e usei a que ela trouxera.

Minhas viagens 250

         Simplesmente em poucos minutos, a bela e jovem senhora, já me falava que sabia que eu estava ali por uma decepção amorosa (coisa que eu próprio, não imaginava, mas agora sei), e entre outras conversas, me disse que o menino não era do sete-léguas, mas sim de um outro relacionamento e que há algum tempo não havia tido muito respeito pela atual relação, porém estava arrependida deste fato e disposta a levar muito a sério seu relacionamento com o peão que dele já originava uma jovem menina de aproximadamente dois anos. Tive um desentendimento com o moleque, que não tem mais que 7 de idade, contei o ocorrido, tendo ela o colocado de castigo por um instante e depois comunicado o fato ao sete-léguas.

Minhas viagens 249

         Não me recordo se já levava alguns mantimentos, como arroz, feijão e etc. mas a minha intenção era ficar para o almoço. Logo notei uma presença feminina e crianças, após um tímido cumprimento, fiquei com os pequenos pelo quintal, enquanto a mãe, que depois descobri, era esposa do sete-léguas, cuidava do almoço, óbvio que fiquei receoso que ele ou algum outro dos peões pudesse não gostar de me ver ali entre as crianças e a mulher, mas pelo visto ninguém se incomodou.

Minhas viagens 248

           Voltei ao acampamento e do resto daquele dia nada me lembro, mas sei que resolvi que no outro iria lá cedo e aceitaria seu convite de lá me hospedar. Então ali pelas dez horas lá estava eu. Fiz uma arriscada travessia, pois entre o caminho que dava para a casa havia um curral, e nele mais de cem cabeças de gados se espremiam. Passei com muita cautela para não assustá-las, calculando como poderia escapar se alguma delas resolvesse investir contra mim. Parecia que havia uma acalorada discursão entre os peões, estavam muito exaltados e me pareceu que poderia não ser real, talvez apenas uma brincadeira. Tratei logo de dizer ao doutor minha intenção, tendo uma fria reação de sua parte, dizendo que estava muito atarefado e depois conversaríamos.

Minhas viagens 247

        O doutor não se encontrava, parece-me que quando anunciaram sua chegada, eu estava na cozinha e ele foi entrando em meio aos peões e os cumprimentando, o avisaram quanto a mim, eram dias tumultuados, pois deveriam realizar a vacinação de todo o gado e fazer a contagem. Em meio a conversações a este respeito, ele me disse: -Pois é! Estou sabendo a seu respeito, mas oque pretendes? Qual sua intenção? Respondi: - Minha intenção seria ficar 42 dias isolado da civilização, em uma experiência religiosa ou mística, agora, interrompida, mas se o senhor permitir, gostaria de concluir pelo menos o prazo. - E quando termina? - No outro final de semana, exatamente no domingo, e na segunda tudo dando certo, já vou embora. Ele responde: - Sim, você pode continuar sua experiência, mas não acha melhor vir para cá e continuar aqui com a gente? Tem quarto sobrando, tem banheiro, tem tudo aqui. Agradeci e respondi que preferiria ficar aonde estava, tendo ele concordado.

Minhas viagens 246

       Voltei a sede, todos almoçavam, me ofereceram, agradeci e imaginei que no final poderia pegar um pedaço de carne ou até mesmo comer um pouco. Eram cinco ou seis peões, a maioria já conhecida, porém o Sandro e o outro que chamarei de galego, havia visto mais vezes, fora o sete léguas, pois foram os que me acharam. Por fim o galego, levantou e se informou quanto aos outros sobre a comida, juntou todo o resto e jogou aos cães, patos e galinhas. Olhei aquela cena com muita tristeza, pois apesar de ter alimentado certa simpatia para com aquele homem, naquele momento ela se desvaneceu.

PMM 284

Ou voltava para casa após mais um plantão noturno, provavelmente ouvindo Rock nacional (Legião), quando de longe avistou um palhaço. Aconteceu em uma Satélite, pós criação, na principal, em seu semáforo. Ou não se recorda se foi nos dias de sexo, drogas e Rock rool. Mas entusiasmou em bradar " Ôh palhaço" e lhe ofertar umas moedas que ele já tentava ajuntar pelo carro, como lhe é de costume. Pois Ou crê no " Dê esmolas" e "Dê a quem te pede" e também sabe que Cristo nos observa pelos olhos desses invisíveis Irmãos. Porém antes que ele gritasse o palhaço veio em tua direção como se não importasse com os outros veículos e seus ocupantes e disse a Ou " vejo luzes em você, quanta luz irradia de ti" e entre rápidos detalhes de sua vida, disse que seu filho também daquela forma em outro local trabalhava. Ou envergonhado e pensativo juntara todo dinheiro que achou e colocou nas mãos do homem e acreditou em tudo que ouvira ali. No centro de Ceilândia. No Centro do Planalto Central. E vazio. 

PMM 283

Alô! John! O tempo. Andam mexendo com a gente sim. Desculpe amigo por ter dito por aí que seu Apocalipse não iria cumprir. Apesar de tá escrito. Por meses ou anos pude crer por um lapso que ele havia sido abolido. E agora algo ou evidências imponentes me levam a retratar meus pequenos discursos recentes, que ele ( O Apocalipse) é uma roupa que não nos serve mais. Em que mudamos nestes dois mil anos? Muito! Mas não o invalidamos. Portanto se portem como tem sido e não se incomodem com os zumbidos de pedras caindo e águas subindo. Taças derramadas e trombetas sopradas. Faz parte. Assim quiseram e assim é. A nossa geração foi a escolhida e para que mil caiam e tu não sejas atingido se apodere das armas de Cristo. Tudo pode ser um brefe mas não paguem pra ver. Pois o tempo já foi encolhido. 

PMM 282

 Minha mãe, sogra, esposa, tios e tias, primos e primas, amigos: entre eles Iurassek. O último pessoalmente não alertei. Agora meus filhos se encontram na fila, a primogênita a semanas se submetera. Minhas queridas sobrinhas: ontem. De nada adiantou meus sinais de alerta " não tomem essa porcaria, não é necessário. A mafiosa indústria farmacêutica só visa lucro e pelos bastidores paira o controle populacional e a escravização de nossa população". Agora meus filhos na fila. Assim como os anjos, respeito mais que tudo o livre arbítrio. Parabéns Adenilson Rodrigues e suas meninas que o acompanha. Eu e mais milhões mundo a fora resistiremos. Entre tantos cito: Rafael Bitencourt, Débora G Barbosa, Daniel Mastral, David Icke, Robert Kenedy, meu irmão Samaroni, meu novo amigo Edmilson, Daciolo, Bolsonaro; KD os que o chamam Mito? O medo atrai o predador. E quando outras taças derramarem? e todas trombetas tocarem? Por acaso ainda ignoreis que esta é a década sangrenta apocalíptica? Agarrai-vos as armas de Cristo. Apresentadas por Paulo de Tarso. O Justo viverá da fé. Desculpem-me os não citados.

PMM 281

  Liberdade: A conhecereis e sereis libertos. Do que? Das garras dos que se submeteram aos seres do submundo à procura de poder, fama e dominação. E atacaram a raça humana deste planeta com pão e circo e acreditaram que se perpetuariam no poder e até hoje tiveram êxito. Do bem obtiveram o mal e todos os que quiseram se opor foram dominados pela vaidade e ganância e a eles se uniram seduzidos pelas suas irrecusáveis ofertas aos corações de homens comuns, mas chegou o momento que até mesmo os elementais conspirarão pela libertação da raça humana da terra, e agora abrirá suas asas sobre todos os homens: A senhora liberdade.

O Evangelho Segundo San Marco 12

     Então? No Pacífico os do pó da terra, ligados a ela. No Atlântico os imagens e semelhanças, ligados ao alto mas que por motivos diversos, caíram e até hoje se lameiam na densa e escura matéria que deveria ser Luz. Quando as águas baixaram a grande nave com os mais célebres no Nilo ancorara e lá deram continuação a elevada escola e ensinamentos para que tudo ficasse bem neste mundo. Mas trevosos lá penetraram e quando um homem, o último dos Moycanos, percebendo que a ruptura daquela.. Aliás! que sua Luz em trevas se tornaria. Dotado de todo seu puro aprendizado. Reivindicou seu povo e de lá partiu, porém o mal navega livre entre os de pouco saber. E só rebeldia os fugitivos mostraram e em alguns séculos um Santo mataram e a doutrina sã invertida. A todos os povos escravizaram.

O Evangelho Segundo San Marco 11

    Ou assim: Seres criados antes da Luz: "faça-se a Luz" Vieram confundir os Anunnaks e alguns outros. Mas uns com maior grau de evolução; Acompanharam um líder "Poseidon" em uma jornada épica para afastar-se das trevas que ganhavam força na terra. Fundando Atlântida. Mas passados alguns milênios percebendo que os descendentes de primatas e com espiritualidade ligada a terra se corrompiam pelos exemplos dos gigantes e em certos locais se misturavam a eles geneticamente. Sendo assim bem intencionados resolveram impor seus ensinamentos elevados a um povo primitivo e destruir os extraterrestres malévolos. Violando assim a Lei máxima que o Criador estipulou. Livre arbítrio. O que fez que a própria Gaia reagisse, e se sacudiu e destruiu em acordo com as energias vindas das constelações mães. E percebo neste momento a extrema iminência de Gaia tudo repetir. Falo a essa geração: procurai a instrução enquanto ela lhe é servida.

O Evangelho Segundo San Marco 10

      Então o Gênesis poderia ser assim. Éramos crianças alegres a brincar. No Jardim com nossos pais, tios e tias. E eles permitiram que saíssemos e sem maldades fomos. Corremos, divertimos e distanciamos dos portais, até que a noite escura do tempo chegou. E nada mais víamos e em quem esbarrávamos: discutíamos e ofendíamos. Seres trevosos se juntaram a nós e quiseram nos escravizar e tiveram êxito. Ajoelhávamos, pedia e chorávamos implorando a ajuda de um Deus. Divino Deus. Alguns se lembravam que tínhamos pais, a maioria não. Muitos da terra se apresentaram para nos mostrar o caminho de volta mas só almejavam fortuna, poder e sexo e tiveram êxito. Até que antes que desvanecêssemos. O pai, um Filho mandou e todos que o reconheceram para o Jardim voltaram e souberam que nunca estiveram desamparados. Apenas participaram de uma experiência do bem e mal convivendo em um corpo dual.

Minhas viagens 245

     Chapada, não me lembro o que havia no acampamento, mas sei que estava tudo pronto, era só esquentar e comer ou até mesmo comer frio. Bem! A base de minha comida consistia em arroz e feijão, as vezes, mas muito dificilmente faltava um, sempre preparava tudo com bastante alho e cebola, que os comia bastante antes de adicionar os cereais, só parava de comer quando estavam prestes a sapecar, falando nisso, agora me deu saudade do arroz, que aqui fazemos no máximo uma vez por semana, sempre misturado a outras coisas e o tal do feijão neste dois meses? Ainda nem ouvi falar se será feito.

Minhas viagens 244

     Pois é, e o frio está vindo aos poucos, hoje, 30 de junho, exatamente agora 10:30 o Sol consegue mostrar a sua cara. Antes de ontem por volta de duas horas da tarde, o tal veranico foi interrompido por nuvens e um vento uivante que passava a mais de trinta km/h, mas foi muito revigorante pra mim o tal veranico que durou mais de semana, tomara que o frio não se intensifique como antes.

Minhas viagens 243

      Agora acá estoy, após quase dez dias de um esperado veranico que não acreditava... (interrompido neste momento pelo Barcus, Hector). Me causou boa impressão na primeira vez que o vi, mas logo no segundo dia, mesmo tendo ele lavado superficialmente meu carro, ao me falar da ortiga (planta que não conhecia, pelo menos na forma que se apresenta nesta região) assemelha-se a um pé de alface sendo as folhas bem abertas e quase todas tocam o chão pela parte externa, aquela lenda que ronda pela minha região "tomar muito cuidado ao fazer o 2 no mato e sem papel, usar a ortiga por engano", mas creio que aqui não há delas. Disse-me que não deveria tocá-la, se não pinicaria (irritar a pele), e se esforçando conseguiu arrancar uma folha e bateu umas duas ou três vezes com ela em minha panturrilha, dizendo entre risos: não falei que pinica, respondi que sim e que não precisava ter feito aquilo, mas sim, é uma boa pessoa.

Minhas viagens 242

      Rimos bastante de tudo, todo meu sofrimento diminuiu consideravelmente naquele momento, em minha mente decretei que outra viagem parecida não teria condição nenhuma de fazer. Sete léguas me disse algumas vezes que esperasse, que o doutor retornaria logo, porém me neguei e voltei ao acampamento, como foi irónico, eu: tenebroso pela minha segurança e os aguardando e eles não indo ao meu encontro pelo mesmo temor.

Minhas viagens 241

      Me pediu que esperasse, que ele iria lavar as mãos e vistoriar o tal olho, disse-me não ver nada e logo após relatou, já após alguns goles de café, que o doutor estava em uma verdadeira sinuca quanto a mim, aliás, todos eles. Assim que me descobriram chamaram a polícia, de imediato foram verificar se a casa que me viram andando próximo estava com sinais de arrombamento ou algo parecido (era uma pequena propriedade rodeada pelas terras do doutor), como estava intacta, em conversações entre os funcionários, uns diziam que seria melhor não mexer comigo, pois se eles (os policiais ou qualquer outro) fossem aonde eu poderia estar, corria o risco de serem recebidos a balas, pois sendo eu um provável fugitivo, saberia bem o que estava fazendo e conhecendo a área, poderia muito bem fugir e até acertar as contas com os delatores, porém Sandro, o calunga, insistiu  que eu era apenas um "viado", (como horas depois me relatou o Giba), e que a policia ou todos deveriam ir lá e me expulsar da terra.

Minhas viagens 240

      Fui andando com cautela: uns cachorros pequenos me receberam, muitos patos, galinhas, gatos e gados. A casa que eu imaginava que ficava em cima de um morro, na realidade ficava em um plano, eu que a via de baixo todas as vezes do leito do córrego, caminhei chamando e batendo palma, até que apareceu quem? O sete léguas, que não consigo lembrar o nome, ele estava mexendo em alguma coisa na cozinha e me recebeu em uma espaçosa varanda que era nos fundos da casa. Expus o que ele já sabia e lhe falei do olho, e nosso primeiro contato foi assim, olho no olho.

Minhas viagens 239

      Ah! Lá pelo vigésimo dia vi uma pessoa de azul a uns trezentos metros em baixo de uma árvore, meu coração disparou. Apressei o passo para que ela não me visse, quando imaginei que houvesse saído de seu raio de visão, voltei cautelosamente, a vi de novo, imóvel. Fui para o acampamento preocupado com aquilo. No outro dia, ainda sem entender o que poderia ser aquele imóvel vulto azul, lá estava ele. Aproximando, percebi que se tratava de um grande galão de plástico azul da largura de um homem gordo, mais ou menos 1,20 de altura, abri, no seu interior havia um produto parecido com melaço, e alguns bichos mergulhados, larvas.

O Evangelho Segundo San Marco 9

    Ah! Sim. Adão viveu quase mil anos. Seria por fatores ocultos? E Caim matou Abel. Descenderíamos do homicida? Para as terras de Nod ou Nórdico ele foi e casou-se. Poderia ser Nod um gigante ou apenas mais um filho dos anjos que desceram e acasalaram com as filhas dos homens por achá-las mui belas? Vieram do éter ou do vazio, ou de outros planetas, ou dimensões? Sirianos? Reptilianos? Nada! Apenas uma salada entre Eva e Adão como uns tolos querem nos inculcar.

PMM 280

    Tentando explicar o último texto. Lázaro não representa um serial killer, segundo a tradição gringa da onde o termo se origina. A mídia nacional faz ser. Conforme mudou também o suicidar, antecedendo-o ou colocando após a palavra o (se). Se suicidou- (se); dando a entender que alguém poderia suicidar a outro, estupidez. Lázaro é um iniciado no ocultismo negro. Porque alguns chamados religiosos ou espirituais não ajudam na captura, já que se dizem do lado do bem, que sempre vence e seguidores da Lei de Deus. Que justiça é essa que deixa ladrões e assassinos a solta e com superpoderes sobre nós? O centro de Brasília é um exemplo. Sim! São Cipriano não é para qualquer um. Não o leiam. Há tempos digo. A ignorância é nosso grande mal. Procurem a instrução enquanto se pode achá-la. Deixem de se portar como imitadores de idiotas. Despertem! Desprezem a mídia: estúpida e inválida.

PMM 279

    Serial killer? Começou errado! Não bastava transformar o suicídio, em um ato que por outro possa ser praticado? Mídia hipócrita! além de importar expressões estrangeiras ainda mudam seu significado. E o Lázaro? Nome forte para um forte homem...Com um ou dois soldados vai ao supremo ou qualquer prédio ali do lado e prendam muitos covardes culpados dos mais diversos assassinatos. São Cipriano? O cara não é um largado, é um iniciado. KD os crentes? País de santos? Católicos e os que se dizem de Cristo soldado? Façam frente ao chamado endemoniado já que estão ao lado do bem conforme declarado. Li por uma tarde o capa preta do santo citado, e senti seus efeitos colaterais de imediato. Uma noite sem dormir, o que me fez até mesmo querer voltar a casa de meus pais. O que era inviável pois havia assumido há pouco relações matrimoniais. Procurai conhecimento e a ignorância fugirá de vós, pois por ela pereceis.

PMM 278

    Entendam! É necessário agir exemplarmente: Esta sociedade que dá a doença e vende a cura deve oferecer o maior número de pessoas para julgamentos, detenção e prisão. O vírus foi um acidente, pois deveria matar muito mais gente. Para continuar: depois da máscara a agulhada veio bem a calhar. Os responsáveis pelas amizades e compartilhamentos, vícios e vídeos, devem vir em seguida, na frente os dois bobões. Que se forme fila indiana e filmemos e prendamos... Mas os cabeças: os treze idosos e familiares; dessa devem sair ilesos e outros planos porão em ação, pois só no que pensam é diminuir em vários bilhões, nossa população. Quem sabe simulem uma invasão de outra constelação em conluo com as mafiosas empresas que detém de nós toda mais boa reputação. Acordem! Se não nada será feito como foi com os Hollywoodianos.

O Evangelho Segundo San Marco 8

 Fui ruim em interpretação de texto. Gênesis: Cap.1; Façamos ( plural) o Homem nossa( Ídem) imagem e semelhança...Macho e fêmea os criou...Cap-2: Formou Deus o homem do pó da terra e o fez alma vivente...Da costela deste ( Adão) formou-se (uma) mulher e disse, o vindo do pó "Esta (agora) é osso dos meus ossos..."Seriam os primeiros homens criados imagens e semelhanças de outros deuses? Digamos; menores? E após, o próprio Deus criaria um outro do pó da terra? E (uma) mulher não leva a crer que haveriam outras? Para não haver tal dúvida o melhor não seria? Criou a mulher (Eva). E porque "esta agora"? Não fica claro que existiu outras e que de outra forma foram criadas? E de outra maneira se portaram? Serpentes falavam? Lilith, uma mulher com existência anterior a Eva, quiçás a mãe da raça das serpentes humanas, falara a Eva. Não por mal, nem por bem. Simplesmente por ser.

O Evangelho Segundo San Marco 7

     Nosso pai Abraão? Meu não. Quiçás, sim. Sua grande e maior façanha: Identificar que Melquisedeque ( rei de Salém, sacerdote eterno, sem genealogia ou início de dias, nem final. Cuja à sua Ordem Jesus Cristo pertencia, segundo Paulo de Tarso quis registrar), era um homem de estrema importância e sabedoria e ele achou por bem dar-lhe a décima parte de tudo que tinha e adquiriria. Pai de uma grande nação aonde homens maus hoje se escondem. Não! Deus de Cristo não pediria seu filho em sacrifício. Nem por isso, nem por aquilo.

Minhas viagens 238

     Voltei ao acampamento e aguardei pelo resto do dia que alguém aparecesse, nada... Já havia passado pela minha cabeça que se eu ficasse cego como o Paulo (Saulo de Tarso) na estrada de Damasco, como eu faria? Este pensamento me incomodava, então no trigésimo terceiro dia, em uma sexta, ao sair para caminhar, um inseto me atingiu o olho direito, mesmo lavando bastante naquela límpida água do córrego, da segunda ponte (Teresina-Cavalcante), na qual estava próximo, algo continuou me incomodando, então resolvi, chegou a hora, irei até a sede e me entregarei, não posso ficar cego aqui, pois apalpando meu olho, percebia inchaço e as lágrimas não paravam de correr

Minhas viagens 237

 Fiquei ali esperando que eles voltassem, até atrasei um pouco meu banho, só o fiz  nos últimos clarões do dia quando acreditei que eles não voltariam por aquele caminho. No outro dia resolvi esperá-los, pois por ter sido descoberto imaginava que eles lá chegando e não me vendo, poderiam confiscar minhas coisas ou até mesmo incendiá-las. Contrário a minha rotina naquela manhã aguardara mais de hora, porém imaginei que ficando ali inerte meus devaneios e sofrimentos poderiam aparecer, resolvi sair a caminhar. Já havia sido descoberto, então, andei livremente pelo asfalto. Desde o início imaginava que havia uma residência entre meu acampamento, a estrada secundária e a pista, apenas naquela hora percebi que não havia. Esta impressão ficou em mim desde a primeira vistoria, mesmo tendo o meu cunhado dito que não deveria haver residência ali, e que aquelas espécies de estradas que existiam naquela área deveria ter sido provocada pelos trabalhadores que instalaram as torres elétricas e os que ainda a usavam para manutenção.

Minhas viagens 236

      Sim, tudo tinha chegado ao fim, não havia o que fazer... entre mil coisas que passaram em minha cabeça, como tentar uma fuga, achar um outro local. Não! Qualquer atitude seria de grande risco, o mais sensato a fazer seria me entregar de vez. O desespero diminuiu, não entreguei por mim mesmo, apenas vacilei, mas não deliberadamente joguei a toalha, não deliberadamente esmurrei o chão. Se fosse o caso morreria ali pelos meus ideais, pela minha crença e pela minha palavra. Poderia os anjos terem atendido minhas preces e terem de alguma forma enviado os dois cavaleiros montados em seus cavalos para me salvar? Hoje, acredito que sim, pois me conhecendo sabem que não me entrego, sabem que enlouqueceria, mas não abriria mão. Sim, meus mestres conhecem meus limites mais que eu.

Minhas viagens 235

     Chorando como um bebê, ou qualquer outro que perca um ente querido ou algo assim, ouvi um som, olhei para trás e percebi movimentos na outra margem do pequeno córrego. Cessei o choro e enxuguei o rosto o mais rápido possível, dois cavaleiros estavam a menos de vinte metros de mim, se aproximando, imóvel fiquei olhando a barraca à minha frente, com seu azul intenso. (Não, impossível eles não me perceberem, está tudo perdido, que seja como Deus quiser). Então ouvi já mais próximo "uai, que que é aquilo ali? Parece uma barraca". Já havia percebido que eram dois dos que se encontravam no primeiro encontro e me antecipei dizendo: "Oi! Sou eu que tô aqui, sou eu, lembra de mim?" Tendo como resposta, apenas um "ah!" e seus olhares de desconfiança e reprovação, principalmente do calunga que portava um longo facão na cintura.

Minhas viagens 234

   Bem! trigésimo primeiro dia. Não sei se voltei aquele rancho abandonado, ou se teria estado lá uma única vez nesse dia ou no anterior, mas lembro que lá pelas quatro da tarde desesperadamente me pranteava, pensando mil coisas, como: porque andei dizendo que o padre Marcelo não tinha direito de deprimir e ainda pedir ajuda aos fiéis, se o certo seria o contrário? "Como eu, um homem tão sensato, tão consciente e racional se encontra neste inexplicável sofrimento, a ponto de quase perder a razão, terei eu que me tratar ao sair daqui? Não, não repetirei mais estas experiências. Não posso arriscar, estou extremamente e insuportavelmente abalado. Deus, Jesus e todos os anjos que puderem me ajudar, me ajudem, me restituam a sanidade ou não permitam que ela de mim se separe e eu enlouqueça aqui sozinho".

Minhas viagens 233

     Pensava em pelo menos uma vez cruzar a represa, que ficava ao lado da barraca, de comprido, creio que daria mais de doze metros, mas nunca o fiz, de alguma forma o que não posso ver me assusta. O máximo que me arrisquei a entrar foi na altura da metade do corpo, na ocasião que resolvi lavar a barraca. Que aliás meus amigos peixinhos fizeram uma festa, até mesmo me atrapalhando. Me sentia um deus para eles, protegendo-os e os alimentando como podia, quando os abandonei, meu coração entristeceu ao imaginar o que seria deles.

Minhas viagens 232

      Na sombra sob qual eu me sentava, um elevado próximo a barraca, havia uma árvore com frutos parecidos com figos, apesar de duros, os pássaros faziam um alvoroço comendo-os. Principalmente uns que seriam de tamanho próximo aos de papagaios, porém preto e branco (não lembro de avistá-los em outros lugares) e quanto a todos os pássaros que frequentavam ali, meu receio era que pousassem em mim, de tão adaptados que estavam com aquela figura humana, que há dias invadira seu habitat, óbvio que pensava em comer a tal fruta, até que um dia o fiz, seu gosto era como de abacate verde, logo após arrependi de tê-lo feito, pois a sensação ruim em minha boca perdurou por mais de hora, a princípio eu pensara: será que me fará mal esse troço? Mas tantos pássaros o comem...

Minhas viagens 231

     Já estava indo para o final, sem relatar que logo nos primeiros dias resolvi quebrar alguns coquinhos, quase rasteiros e por conseguinte deparei com algumas larvas, pensei, agora não, mas terei que consumir algumas destas (os cocos eram absolutamente duros e fizeram parte de minha dieta). Preocupava-me os sons das pedradas que arremessava sobre eles várias vezes. Quanto a larva? Fui adiando, mas lá pelo vigésimo dia, coloquei uma na boca, tendo o cuidado de segurá-la pela cabeça, e comer o corpo mais rápido possível. Como havia ouvido falar por várias vezes que seu sabor imitava o do coco, assim é, não foi tão desagradável, aliás, não foi desagradável, mas uma sensação diferente, estranha e até agora única.

Minhas viagens 230

    O que iria dizer mesmo é que: enquanto comia o cuscuz pensei nas pessoas que o comeria por simples falta de opção de outras coisas e chorei, não só por isso, mas por tudo. Sim! Essas "minhas viagens" são muito angustiantes, nesta última espero tudo resolver, se não sair da forma que imagino, tenho outras mil opções, como: posso interrompê-la, posso modificá-la, posso voltar para minha casa, se uma pessoa permitir e me perdoar, posso ir para minha mãe, irmão, sobrinho, cunhado, Cavalcante com meus amigos doutores e etc. Aqui tenho carne, o mais diversificado número de alimentos e condições de conforto, por onde quer que eu ande, e os milhões mundo afora que não tem? Tenho certeza que estou entre o um bilhão de humanos mais privilegiado, materialmente falando e se estivesse entre o um bilhão menos privilegiado, como seria? O que são deles? Faço minhas viagens porque não sou normal, não, não sou normal, o que seria ser normal? Não me conformo com o mal do mundo e me parece que a maioria aceita, e considera tudo normal.

PMM 277

    "Marcão', Gritaram em frente ao meu portão, nesta madrugada... Lembrei quando há anos também ouvi este grito no Recanto, pela manhã, aonde acreditava estar invisível. Meses depois soube que era o Pedrão, cabelo de fogo. Dias após, Marcão ( às três da manhã no posto BR da nossa, Santo Antônio) Você continua Loko? Uma amiga emocionada como se visse uma celebridade... E nos Ricons del Cierro " Marcão". Enquanto eu passava no meu auto, provavelmente vindo do Rio Prata aonde ia amenizar meu stress ou depressão, na pista que também atende a Estância da Chakira e de não sei quem lá. Pensei: Aqui não pode ser. Era o irmão do Jesus, filho do Marcelo e que agora me foge o nome, gritando-me para conhecer teu pai. Que ainda hoje eu dizia a meus filhos para que não jogassem fora a cadeira que lhe pedi de regalo. Ela se encontrava em uma grande pilha de bagulho em sua chácara. Mas quem foi este de hoje? Com certeza mais um amigo, um Irmão.

Minhas viagens 229

     Sentava em uma pedra que ficava próxima ao fogareiro. Era uma cadeira básica e meu principal lugar de descanso, colocava algum pano sobre ela e lá eu comia, pensava, e olhava o fogo, logo nos primeiros dias abandonei aquele fogareiro. Optei por fazer uma fogueira e adaptava como dava as panelas diretamente sobre os troncos ou brasas, era bem mais rápido. Para o meu leite com aveia no fim do dia, simplesmente enfiava a vasilha entre as brasas e cinzas antes do meu banho, quando bem agasalhado e tudo em ordem meu último ato era tomar aquele mingau. Meu tênis ficava em uma estreita área entre a parte interna e a capa da barraca, colocava um pé emborcado sobre o outro, impedindo assim que algo pudesse penetrá-lo, mas sempre ao calça-lo inspecionava como podia e o fazia com cautela e receio.

Minhas viagens 228

    Havia um pacote de cuscuz, após ler as instruções, o fiz, esqueci de relatar, fui guardando para o final e também três ou quatro miojos. Quando resolvi fazer o cuscuz, lembrei que minha mãe amarrava um pano abaixo de uma tampa com a massa entre ambos, sendo assim, pegando apenas o vapor. Não tinha um pano, e após muito pensar decidi pegar uma... 

Minhas viagens 227

      Logo aprendi que deveria ir descascando a cebola, ao invés de cortá-la. Após isso a colocava em um saco plástico e pendurava em uma árvore, também a banana e o abacate, sendo que não abafava as frutas, na realidade ficavam sobre os troncos em uma altura que minhas mãos pudessem alcançar. Como já disse a fauna lá é muito pobre, em todo o tempo que lá fiquei, não ouvi nem vi micos, o que aqui em Brasília e arredores é muito comum. 

Minhas viagens 226

     Ah! Sempre pela manhã fazia questão de tomar água, pois era o momento que ela se encontrava mais fria. A fervi durante muitos dias seguindo as recomendações dos programas yankees, que mandavam fervê-las, depois percebi que não havia esta necessidade. Quando sobrava comida ia comendo aos poucos, nunca interrompia o ato de expor ao Sol a cebola e o alho. Durante a noite e antes de sair da barraca, comia o doce ou rapadura com farinha. Ao começar a comida, comia muita cebola e pedacinhos de alho temperados e fritos, lógico, antes de por o feijão ou arroz. Esta foi minha base alimentar durante quase um mês. No início tive as bananas, abacates, batatinhas, batata doce e pelo que me lembro no décimo segundo dia acabaram, não me recordo se o último a ser consumido foi o abacate ou a batata doce.

Minhas viagens 225

     Aquilo tudo abandonado: garrafas de cervejas e de bebidas esparramadas. Davam a crer que aquele ambiente seria apenas para bebedeiras e curtições. Todo aquele abandono se misturou ao meu, por mais que pedisse ajuda o momento foi o pior de todos, em seu ápice pensei em ir a uma bela casa que havia logo adiante, para ver que se de alguma forma aquela loucura fosse interrompida, mas consegui sair daquele local mais rápido possível, porém a angustia não saiu de mim.

Flashes de Minhas Viagens 17

  Então! Conforme me fez recordar o face. Há exatos três anos por estas horas deveria estar na PRF de Jataí. Passei por eles pela BR enquanto abordavam um veículo: cumprimentei um dos patrulheiros (como é de costume meu) e logo depois a viatura me sinalizava para encostar em uma breve perseguição. Fizeram-me voltar cerca de 4km para uma sabatina mais detalhada. Perguntavam se eu transportava drogas e respondia que no carro a única era eu e o que tinha mais eram roupas velhas e outras bagulhadas. E poderia haver alguma semente de maconha ou algo parecido porque no Uruguai tenho um amigo que se amarrava em fumar enquanto estava comigo. Mas eu havia feito várias varreduras no veículo. Até que por fim me liberaram. É aqui cheguei. Há 3 anos por volta das 21h e pouco.

PMM 276

    Então Ou se encostou numa cadeira e como acometido de sono percebeu que ele era quem havia partido para viver uma grande paixão e deixou o que seria o amor de tua vida a quem há poucas décadas se entregou. E seu filhinho que tanto dedicara grande amor. E também é o que ficou a se contorcer de dor por todo aquele demonstrado desamor, sem saber onde foi que errou. E o filhinho que de igual modo Ou se tornou que em tua tenra idade nada entendia mas sabia que venceria como tantos outros que a mãe abandonou. Sim! E só assim Ou percebeu que o Todo se dividiu para viver uma experiência do céu para a terra e quando tudo aqui acabar para o céu retornará.

PMM 275

   Entendam! Desesperar jamais, não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo. Todos passamos por um rigoroso e difícil processo para estarmos aqui agora, para este momento. Nada de ajoelhar e chorar e implorar. Vocês são filhos e feitos imagem e semelhança. Ajam! Há muito tempo quiseram nos dominar pelo medo e assim pensam que ainda pode ser. Assistam filmes, novelas, musicais. Noticiário? Não deem atenção ao que pode nos amedrontar. Aonde fixamos o pensamento só há aumento. Evitem até saber a respeito do que os trevosos querem nos encucar. Entendam! Menos de meio por cento dos humanos deste planeta há milênios acreditam nos controlar. Descendem de anjos caídos e creem ter todo comando, mas são fantoches usados por seres de Luz com o único intuito de despertar. Despertar os deuses e super- homens que somos nós. Eu Sou. Você também: Eu Sou! Eu Sou Auto- controle. Eu Sou Coragem! Eu Sou a Vitória!

PMM 274

   Se o Armageddon fosse hoje? Sorria! Você está sendo filmado. Evite aglomerações. Medo, sensualidade, desrespeito, distrações como tem sido pode atrapalhar. O Deus interior poderá ser melhor socorrista que aquele que pregam nas mesquitas. Mantenha-se calmo e apascenta os que andam ao redor. Mídia, divisão? Não. Respirações profundas que emitam som, bom. Para já: esqueça as divisões; Lula, mengão. Bolsonaro, vascão. Agora são apenas Irmãos. Se algo estupendo ocorra. Desesperar jamais. É mudança de estação e aonde não imperar a união se fará difícil a salvação. Sempre sorriam e saibam que fomos enganados mas o Deus que esquecemos se fará ser O sempre Pai amado.

O Evangelho Segundo San Marco 6

  Draconianos? Anunnaks? Lemurianos? Não mais, apenas humanos, conforme a história insiste em nos incucar. Egiptos? Como foram estúpidos por colocar seus reis em tão majestosos túmulos? Como nos fizeram acreditar. Poderia ser elas tecnologia altamente avançadas que até então não puderam a estas gerações se revelar? Seriam fontes de equilíbrio e com recintos para quem sabe encontrar aqueles que em outra hora resolveram intervir em nosso Dna? Seria Ninrod o fundador da grande ordem que insiste em nos escravizar? Poderia Deus nos confundir com a nossa língua em muitas se transformar? E ao céu por uma torre nunca alcançar. Será possível e necessário, pirâmides, ainda neste milênio os humanos construir para ao Universo todo nos reconectar?

O Evangelho Segundo San Marco 5

    Sim! Houve uma maior que as outras no tempo certo, conforme deve ocorrer segundo o calendário cósmico que é extremamente preciso. Então lá se foi o grande vale, invadido pelo Atlântico e boa parte de Atlântida sucumbiu. Suas ruínas estão lá. Nas profundezas do Mediterrâneo. Noé? Provavelmente um atlantis e que deve ter construído o maior e mais tecnológico barco. Nada a ver com o sombrio filme que a varinha mágica (Hollywood), quis nos passar.

PBMM 46 (2017)

    Em meus primeiros estudos sobre o Apocalipse, imaginei que todo ele ocorreria em poucos anos, porém hoje sei que a visão é prolongada, em tempo e distância (espaço,. mas a parte mais densa e impactante para a geração pós Cristo até o momento, acontecerá ou já está ocorrendo, agora.

Minhas viagens 224

    Também explorei a parte oposta da estrada, rumo a Santa Teresina, mas logo após o córrego que com dificuldades atravessei, havia um rancho abandonado, com uma casa construída de adobe, um rancho de palha e um banheiro externo. Explorei toda a propriedade, consegui até entrar na casa pela janela e imaginando que poderia haver ali alguma serpente, inclusive uma sucuri grande, mas não. Apenas uma imensa aranha, a casa inacabada aparentemente teria dois quartos com suíte.

Minhas viagens 223

    A depressão e sofrimento aumentou muito após aquele episódio. O outro trajeto que havia a pouco começado deveria ser interrompido, ainda fui lá mais uma vez e olhei para onde os homens foram seguindo e imaginava que todos morassem ali com suas mulheres e crianças, pensava que o de cor negra seria o mesmo que havia visto na ponte com os meninos, tive algumas horas de paz mental e acreditei que conseguiria mantê-la, seria só ser vigilante e não permitir que os malditos devaneios se apoderassem de mim, mas não consegui.

Minhas viagens 222

   Aquilo tudo me deixou muito pra baixo, meu projeto havia se interrompido bruscamente. Me senti como um ET recém descoberto, após trinta dias, acabara de estabelecer um contato  com a civilização, como seriam as coisas agora? Voltei ao acampamento com a mente e alma ardendo em dúvidas, então entendi que realmente tudo estaria terminado, minha tão calculada e planejada viagem espiritual mais uma vez interrompida. Mas, não a interromperia, ficaria por ali até atingir o quadragésimo segundo dia conforme programara e dissera a todos que não a pararia antes do prazo e que não ficaria mais de dois meses sem restabelecer contato, falei antes de partir. E agora estou aqui, 20 de junho na data que seria aniversário de meu pai, cumprindo talvez o que seja 14% dessa minha que deve ser a última viagem mística, assim espero, não por vontade própria, mas circunstancial.

Minhas viagens 221

   Torci para atingir a pista antes que me alcançassem, mas sabia que era impossível, assim que me avistaram deram alguns gritos e assobios, pensei: agora acabou! Tudo jogado fora, por simples vacilo meu. Me alcançaram a menos de trinta metros da pista, então parei e me identifiquei e pedi desculpas. Iria dizer que estava acampado na primeira propriedade que entrara, porém enquanto eu acenava sem saber como falar, um do peões, que eram quatro, entre eles o sete léguas, antecipou e exclamou, na ponte? Sim, respondi aliviado. Abri a porteira para passarem e continuei me desculpando e dizendo que fazia minhas caminhadas do outro lado, quando o mesmo peão falou, aqui tudo é nosso. Além de desculpas, pedi permissão para que lá entrasse e terminasse meu passeio.

Minhas viagens 220

    Então já no trigésimo dia aonde a estrada secundária acabava ou cruzava com a pista, bem próximo havia uma porteira e deduzi que ela daria para a sede da fazenda aonde me escondia. Resolvi fazer uma surpresa ao sete léguas. Chegaria até sua toca pela frente, usando as mesma táticas vigentes (porém falhei na análise das situações que poderiam advir). Caminhando a menos de 500 metros da pista rumo a tal sede. Quando dei por mim a menos de 300 metros, figuras de homens ombro acima começavam a aparecer, no ímpeto me virei rumo a pista e andei o mais rápido que pude, não poderia correr, pois percebi que eram cavaleiros montados em seus animais.

Minhas viagens 219

 Logo percebi que havia uma passagem ao lado da antiga ponte, o que aumentou minha área de exploração e caminhada. Após cerca de quilômetro após a travessia do pequena córrego, encontrei uma casa e percebi que estava abandonada, roubei algumas laranjas do pomar e andei por todo ele, aonde havia muitas árvores frutíferas e mandiocas plantadas. Na segunda vez que fui por lá, carreguei a tampa de uma sardinha e com ela descasquei várias laranjas, depois a escondi para usá-la outra vez, como havia imaginado. Explorava a casa com os olhos, através das brechas das portas e janelas, me recordo vagamente que um dia consegui entrar lá e vi um sofá e quadros de santos e mais algumas coisas, mas não tenho certeza se o fiz. Ficava sempre atento, apto a perceber qualquer aproximação de qualquer um que fosse.

Minhas viagens 218

     Havia uns cochos esparramados pela pastagem e às vezes aparecia algum gado. Numa manhã ao chegar um animal se assustou e no ímpeto sumiu na vegetação, estava na outra margem do córrego. A princípio me pareceu um cachorro, mas logo percebi que se tratava de um veado. Outro dia uma lontra nadou por alguns minutos na pequena barragem que se formava ali, sem se dar conta de mim, até que um pássaro me denunciou e ela em dúvida optou por se afastar. Também lá, um grande veado saiu em disparada, fiz uma pequena perseguição para poder vê-lo de perto, mas não foi possível. Os veados pequenos eram claros e os maiores de um marrom escuro ou cinza.

Minhas viagens 217

     E neste trecho a vegetação havia se tornado espessa. Sentava em uma pilastra de concreto e colocava os meus pés e sandálias ou tênis para secar do orvalho que umedecia meu caminho, ficava admirando a linda paisagem e pensando em como diminuir meu sofrimento. Óbvio que muitas vezes ele se anulava.

PMM (especial)

 Não seria absolutamente necessário, o que fizeram ao combatente solitário. Em menos de duas horas pode-se broquear um absurdo de vias com as pilastras móveis e as grades que furam pneus. Não havia reféns. Recinto aberto e fácil de isolar. Disparos de borracha e gás desarma qualquer indivíduo a distância. Vários locais para francos atiradores, bem se posicionar, se fosse o caso. Todos envolvidos tinham condições de ficarem protegidos. Desonraram o grande soldado. Que o capitão não apoie a operação. Que os comandantes sofram a devida punição e os que dispararam e mataram. Que a farda seja honrada mas nunca ultrapasse a Pátria Amada. E que o Mártir faça valer, ou pelo menos respeitem o sangue derramado.

Minhas viagens 216

  Logo de início ouvi som de carro e me escondendo vi passar uma caminhonete. Explorei toda aquela estrada em outro dia chegando até próximo do que parecia ser a sede, naquela manhã me empenhei a andar mais por uma estrada secundária que parecia ser uma antiga que ligava as duas cidades, Santa Teresina do Goiás e Cavalcante, pois seguiam linhas paralelas. Gostava de parar no que parecia ser uma antiga ponte pelo resto de estrutura que havia, porém já não ligava as duas margens, pois virou rotina aquelas caminhadas.

PMM (especial)

   Quarenta mil visualizações. Quase nada comparado a outras coisas. Textos surreais de matéria não ensinada nas escolas e que não passa na tv. Mas antes de virem aqui vocês pediram e mesmo agora quiseram saber. Sim, uma realidade que suas almas conferem a veracidade e que irrita a alguns por não respeitar seu ser terreno e sem pedir licença ir direto a sua essência. Atingindo-o em outra dimensão que quiçás a mente resiste mas o Eu sabe. Sim, Eu Sei. Muchas Gracias mi Hermanos del mondo. Y tambiem a vós intergalácticos. Namastê

Brasil

21,5 mil

Estados Unidos

9,48 mil

Malásia

2,54 mil

Alemanha

1,33 mil

Rússia

1,15 mil

França

517

Ucrânia

299

Portugal

292

Uruguai

142

Outro

2,93 mil

PBMM 45

    "Convém, que os purificadores se libertem de toda a impureza e de toda dissemelhança, que os iluminados recebam a plenitude de luz divina e que elevem a sua inteligência até atingirem a capacidade de contemplar que: os perfeitos tenham abandonado toda imperfeição e tomem parte da perfeição dos iniciados; e que os iluminadores, com inteligências mais transparentes que as outras difundam essa luz para todos os lados e por todos que forem dignos dela". Texto dedicado a todos os que tem fome e sede de justiça.

O Evangelho Segundo San Marco 4

      A princípio queria seguir uma ordem cronológica, mas não. O dilúvio conforme alguns querem demonstrar, não. Houve várias catastróficas inundações e isto gerou as lendas dos povos. Não havia forma de saber se eram em todo o mundo e as diversas culturas acreditou que teria sido. Hoje saberíamos identificar, lógico. E não pensem que o beato falou e o cantor musicou aleatoriamente que: "o sertão vai virar mar e o mar virar sertão". Pela próxima década veremos cidades serem evacuadas ou abandonadas por mudanças climáticas e outras transformações normais em um mundo como este.

O Evangelho Segundo San Marco 3

   E aquele ser unicelular seria mais que um mero computador e nele estava a programação " Cresça e Apareça" e milhões de anos se passaram. Sim! Óbvio! Primeiro o mineral e depois o vegetal...E aquele ser das águas salgadas cresceu e transformou e ao solo chegou. E sua odisseia continua. Mas há poucos milhões de anos um animal pensou. E muitas entidades advindas de outros pontos do cosmos disso aproveitou.

PBMM 44

     'Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem casar ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o marido não repudie sua mulher.'

PBMM 43

     "Então o indivíduo não valerá por ser proprietário de terra e capitais, mas porque é proprietário de um cérebro, de um conhecimento e consciência e de muita vontade de trabalhar".

PMM 273

    Vós que se dizem e consideram-se cristãos. Que sejam, porém sinto-me no direito de dizer: Sejais amorosos com os irmãos que apresentam certas fraquezas aos seus olhos, Sejais-vos pacientes e nunca queiram demonstrar-lhe mais saber ou conhecimento e nem tampouco persuadi-los a sua crença. Apenas seja fraternal a ele em serenidade e bonança e nunca olvide que há entidades abaixo e acima e se queres lugar de destaque principalmente neste momento, procure servir e tolerar até que o amor superabunde em todos. E não imagineis ser o maior, pois nesta década exclusivamente ou há de ser trigo ou joio. Esforça-te pelo primeiro pois o outro nada mais serve se não para que seja empilhado e consumido pelo fogo. Avalie o custo benefício, pois esta é a maior chance de sua vida.

Minhas viagens 215

 Pensei que haviam me visto e resolvi atravessar a pista o mais rápido possível e caminhar para outra fazenda. Passei pelos cigarros pendurados na cerca e quando me impulsionei de entre o mato rumo ao outro lado ouvi os moleques como que surpresos e assutados dizendo: olá ó! Olá ó, e os vi a uma curta distância, menos de cinquenta metros, eram dois meninos de idades próximas, entre 8 a 11 anos. O choro foi de alegria, mas que tristeza de recordação que deu uma trégua no resto daquele dia. Comecei a explorar aquela propriedade com todo o cuidado, pois imaginava que lá moraria alguém.

Minhas viagens 214

 Lembro-me muito bem, era o vigésimo sétimo dia. Dirigi-me rumo a pista pelo caminho que primeiro entrara. Parei em cada lugar que acampara, olhei os locais do banho, era como se fosse um ritual, imaginava que daí há poucos dias estaria passando por ali pela última vez. Imaginava cada coisa que faria, cada passo. Ao chegar próximo a ponte avistei um senhor de cor escura, pensei em interromper meu passeio, ouvi vozes de crianças, então as avistei por entre a relva. Não contive e chorei compulsivamente. Minha vontade foi ir até lá e abraça-los, óbvio que meu caçula veio em minha mente e eu não sabia da energia que uma criança carrega e transmite.

Minhas viagens 213

  Outro dia após o incidente com o sete léguas e seu cavalo, uma grande decepção: quando cheguei no cocho em minha caminhada matinal deparei com mais de cinquenta cabeças de gado, só então percebi que o sete léguas estava fazendo uma averiguação das cercas. Imaginei que o círculo estava fechando e que seria quase impossível, não ser descoberto, pois para passarem com o gado lá estiveram a menos de 300 metros do meu acampamento e eu havia visto um coxete que dava acesso a ele aberto e após pensar um pouco o fechei. Sim! Já havia deixado muitos rastros. Não tenho medo de gado, então resolvi passar entre eles, foi um tremendo alvoroço muitos fugiram em disparada e outros vieram em minha direção e conforme eu passava por um estreito triêro me via cercado de todos os lados, acelerei o passo, gritei com eles, até que numa abertura se espalharam, foi um dos momentos mais tensos para mim, tanto que no outro dia resolvi que deveria mudar o meu trajeto. Já havia andado muito por aquelas bandas, descoberto várias áreas de desmatamentos e caminhado  pelo lado oposto à pista na estrada comunitária e em menos de 500 metros me deparado com uma casa próximo a ela. Sim! Teria que mudar meu itinerário.

Minhas viagens 212

  Bem! Meus sonhos com ela sempre imitam a realidade por isso não me agradam, uma vez pensei ter tido um pesadelo até que após horas de acordado me dei conta que o acordar me causou essa sensação, pois no sonho estava tudo bem entre eu e ela. Ah! Espero um dia isso tudo passe e ela desculpa as mágoas que deixei.

PBMM 43

  "Avaliem o custo". Para os prováveis candidatos a outras vidas, o conhecido purgatório católico se realiza aqui, cada ato ou palavra e o que quer que seja que façamos e que não está de acordo com a máxima, "ama ao teu próximo como a ti mesmo e a Deus sobre todas as coisas", o acerto com representantes não visíveis de Deus se realiza aqui. AVALIEM O CUSTO.

O Evangelho segundo San Marco: p.2

     E num certo momento a Via láctea e tudo que nela como em outras pudera existir. Após certo tempo este asteroide pequeno que todos chamam de terra. Vulcões, terremotos e todo tipo de atividades estrondosas e catastróficas ocorria em todo Globo e a vida conforme conhecemos não havia. Mas em eras passadas do tempo por motivos normais em vários outros planetas a água salina sua temperatura abaixou. E um pequeno resquício de vida surgiu. Ah! Como disse um grande físico." O Universo é tão perfeito que não necessita de um Deus."

PMM 272

      Procurando chamar atenção de um familiar quanto ao meu último texto. Perguntei: Recebeste o auxílio emergencial? Sim! Respondeu. Tão chocado fiquei com tamanha naturalidade. Não somos classe média alta, longe disso, mas qualquer um dos meus familiares mais próximos não passou e nem passaria fome com esta última crise criada pela elite oculta. Nem fome e nem necessidade alguma e por isso e muito mais dou graças a Deus e me envergonho por este fato. Que tipo de exemplo sou para que pessoas que amo e respeito mais que outras agirem assim? Poderia ser que eu sendo um padre ou um pastor seria diferente? E se Eu for um Justo? Peço a todos que desta forma comportaram que deem continuação ao que o governo começou, devolvam o usurpado, não participem do sangue da fome que não se renova e seca. Não levem este peso em suas consciências, pois mortes hão de acontecer por falta de pão e já ocorrem. O joio do trigo se separará ainda nesta década. Avaliem o custo benefício. O que seria bençãos para uns em suas mãos é maldição. E assim é.

Minhas viagens 211

     Era rotina em praticamente todos meus sonhos me encontrar sempre em ambientes movimentados, principalmente em meio aos familiares. Nestes devaneios me questionava e pensava que não poderia estar ali e o que poderia ter dado errado, pois eu deveria estar passando 42 dias isolado na Chapada dos Veadeiros e naquele desespero e dúvida, acordava. Agora ainda os tenho, mas o desespero é menor (Não estou só). Ah! Minha esposa é presença marcante neles até então.