sexta-feira, 19 de julho de 2013

RMM – Autobiografia 51

Certo dia um jovem rapaz, que já conhecíamos da casa anterior, pediu-me que o deixasse entrar em nosso lote para dar água ao seu cão após um passeio pelo cerrado. Talvez pela pouca idade, aproximei-me mais do que deveria do animal e ele me mordeu. Creio que chorei e minha mãe, chegando perto, nos olhou, questionando o que e por que havia ocorrido. O rapaz apenas se desculpava.

Noutro dia, passava um jovem senhor em uma lambreta fechada de três rodas (desta que até hoje vemos nas imagens da Índia) e, tentando desviar de uma poça de água, passou pela sua beirada, que era um chão inclinado; quando estava no final do perigoso percurso, a lambretinha virou. Fomos todos socorrê-lo, e ele saiu lá de dentro rodeado por populares com um corte no braço e um pouco sujo de lama. Sorridente e com muito bom humor, dizia que aquilo parecia piada (foi a primeira vez que ouvi esse termo: parece piada).

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