Certo dia um jovem rapaz, que já conhecíamos da casa
anterior, pediu-me que o deixasse entrar em nosso lote para dar água ao seu cão
após um passeio pelo cerrado. Talvez pela pouca idade, aproximei-me mais do que
deveria do animal e ele me mordeu. Creio que chorei e minha mãe, chegando
perto, nos olhou, questionando o que e por que havia ocorrido. O rapaz apenas
se desculpava.
Noutro dia, passava um jovem senhor em uma lambreta
fechada de três rodas (desta que até hoje vemos nas imagens da Índia) e,
tentando desviar de uma poça de água, passou pela sua beirada, que era um chão
inclinado; quando estava no final do perigoso percurso, a lambretinha virou.
Fomos todos socorrê-lo, e ele saiu lá de dentro rodeado por populares com um
corte no braço e um pouco sujo de lama. Sorridente e com muito bom humor, dizia
que aquilo parecia piada (foi a primeira vez que ouvi esse termo: parece
piada).
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