Em outro momento: outro
bar; não me lembro do motivo, talvez para me informar da distância há percorrer
até a saída da cidade. Sei que expus meus problemas a um moleque de 14 a 16
anos, e ao lhe dizer que dormiria pelas ruas, ele falou que seria perigoso.
Tendo eu lhe dito que não haveria outra forma, que ninguém me ajudaria, e se
ele quisesse poderia fazer o teste com seu pai. Para minha surpresa ele concordou
e me surpreendeu, mas não me decepcionou, quando o senhor ouvindo a conversa
que seu filho relatava, me olhou de baixo a cima e acenou negativamente com a
cabeça. O menino veio em minha direção e eu lhe disse: não falei! Não se
preocupe é assim mesmo, eu me viro, sei me cuidar, muito obrigado. Tendo-o
deixado apreensivo e como último adeus olhou-me e virou-se para seu pai
olhando-o também. Ambos eram claros e de boa aparência.
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