Já era quase noite,
quando começava a imaginar que poderia ficar ali e já avaliava como seria. Quando
o rapaz da empresa me chamou, e solicitando o dinheiro que eu havia arrecadado
a maioria moedas, e que provavelmente não cobria o valor. Disse-me que eu
poderia embarcar no ônibus que iria até Santa Maria da Vitoria. Avisei a linda
moça, que me disse para aguardar, voltando logo após com duas latas de sardinha,
ainda recusei por um instante, mas aquela simples e humilde menina insistiu,
peguei e guardei. E num abraço e beijo, a deixei, com os olhos de ambos quase
chorando, e nunca mais nos vimos. Ah! Desconfiei que ela havia pego a sardinha
numa espécie de mercearia que ela trabalhava, sem que o dono soubesse. O tempo
que ela dispunha a ficar ao meu lado muito o incomodava.
Obs:
com estes relatos encerrei as últimas partes do meu livro “O Manuscrito” ‘Revelações
de Marco Marcial’.
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