Lembro-me muito bem, era o vigésimo sétimo dia. Dirigi-me rumo a pista pelo caminho que primeiro entrara. Parei em cada lugar que acampara, olhei os locais do banho, era como se fosse um ritual, imaginava que daí há poucos dias estaria passando por ali pela última vez. Imaginava cada coisa que faria, cada passo. Ao chegar próximo a ponte avistei um senhor de cor escura, pensei em interromper meu passeio, ouvi vozes de crianças, então as avistei por entre a relva. Não contive e chorei compulsivamente. Minha vontade foi ir até lá e abraça-los, óbvio que meu caçula veio em minha mente e eu não sabia da energia que uma criança carrega e transmite.
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