sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Revelações de Marco Marcial (RMM). O Manuscrito. Segunda Parte.

            Vocês já devem ter lido e/ou ouvido por aí essas palavras: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Ao nos depararmos com estas palavras ou outras que fazem parte das Escrituras Sagradas acreditamos estar nos deparando com coisas simples, das quais já sabemos. Não importa nosso procedimento: se não roubarmos nem matarmos, ao morrer, iremos para o céu. Os que matam e roubam também pensam assim “ir para o céu”. Não nos diferenciamos em nossos pensamentos e fé.
        Dessa forma também pensavam os judeus. Nos tempos de paz acreditavam estar tudo bem, pois eram descendentes de Abraão, filhos da promessa, e assim viviam tranquilos; os livros sagrados, os profetas, o tabernáculo, Moisés, etc. estavam presentes naquela nação. Viviam acomodados como nós, que acreditamos também sermos os donos da verdade.  Por pensarmos assim crucificamos Jesus (para nós o Cristo, para eles um profeta a mais a ser morto naquela região). O Cristo, acreditam eles, ainda está por vir.
Mesmo sendo eles tão instruídos pelas Escrituras, não souberam compreendê-las, pois tiveram os corações endurecidos: olhos para ver e não viram, ouvidos para ouvir e não ouviram. Assim como eles se portaram, portamos nós. Estamos confiando nossas almas a escribas e fariseus. Não percebendo que são homens como nós, dados a paixões, concupiscências, maledicências; amantes de si mesmos, que fazem com que acreditemos em coisas inexistentes. E nós, como gado, somos guiados de um lado a outro, cambaleantes como que embriagados, acreditando em lendas e fábulas; como crianças pequeninas que comem o que está ao alcance das mãos “e temos nos alimentado do pior alimento”.  

2 comentários:

  1. Há pessoas que leêm a Bíblia como se estivessem lendo um romance melodramático, frequentam missas e outros rituais religiosos como se estivessem cumprindo uma agenda social, olham seus semelhantes com espírito fraterno apenas da retina para fora e falam sobre tudo isso como se realmente tivessem conciência do seu significado frente à vida, e, acham que com isso estão cumprindo o seu papel de cristão.

    Precisamos, e devemos rogar por isso, de dicernimento para podermos segregar o joio do trigo.

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  2. As maioria das pessoas que lêem as Escrituras Sagradas o fazem como se estivessem lendo
    um romance melodramático de páginas açucaradas... Vão à ritos religiosos com a mesma complacência de quem cumpre um compromisso de uma agenda social... Temem a morte, não pela morte em sí, mas sim, pelo véu de mistério e do desconhecido que ela carrega ao seu redor... Encaram seus semelhantes com uma fraternidade que se projeta tão somente depois de suas retinas, porque antes delas vêem apenas o seu próprio "Eu", envolto no invólucro de sua própria ignorância e insignificância... e, pior, acreditam que assim o fazendo, e assim agindo, estão cumprindo o seu papel de verdadeiros Cristãos.

    Para o real entendimento e compreensão da dimensão da Palavra, é necessário, e devemos
    rogar por isso, dicernimento. Somente com ele podemos enxergar a amplitude e o sentido Daquelas Palavras.

    Caso contrário elas deslizarão, sem deixarem marcas, na mente de quem as lê, e escorrerão até cairem no poço do esquecimento e lá adormecerem.

    www.tatudoblog.blogspot.com

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