Neste período lembro-me do nosso primeiro animal de
estimação, que era uma cadela chamada Bolinha. Provavelmente a adquirimos um
pouco antes da mudança. Dias tortuosos para mim era quando ela entrada no cio.
Fazia uma vigilância constante, munido de todas as armas que dispunha: vara,
pedra, corda, etc. Não entendia muito bem o que ocorria, mas quando os via
atrelados, ficava muito contrariado.
Um dia uma criança maior, no intuito de me ajudar,
pegou uma corda e, colocando entre os dois animais, arrastou-os por uns 10
metros a certa velocidade, até que se soltaram. Nestes dias minha mãe
chamava-me e falava para eu deixar de lado, pois era assim mesmo. Só depois de
adulto fiquei sabendo (através de conversações) que o membro do cão dispõe de
uma espécie de “sacola” na extremidade; e que esta se inflama nos primeiros
momentos, na parte interna da cadela e vai liberando a substância procriadora
pausadamente até a desinflamação e a consequente desconexão. E, cada cão que
participa desse ato, será o pai de um cachorrinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui