sexta-feira, 14 de junho de 2013

RMM – Autobiografia 41

Neste período lembro-me do nosso primeiro animal de estimação, que era uma cadela chamada Bolinha. Provavelmente a adquirimos um pouco antes da mudança. Dias tortuosos para mim era quando ela entrada no cio. Fazia uma vigilância constante, munido de todas as armas que dispunha: vara, pedra, corda, etc. Não entendia muito bem o que ocorria, mas quando os via atrelados, ficava muito contrariado.

Um dia uma criança maior, no intuito de me ajudar, pegou uma corda e, colocando entre os dois animais, arrastou-os por uns 10 metros a certa velocidade, até que se soltaram. Nestes dias minha mãe chamava-me e falava para eu deixar de lado, pois era assim mesmo. Só depois de adulto fiquei sabendo (através de conversações) que o membro do cão dispõe de uma espécie de “sacola” na extremidade; e que esta se inflama nos primeiros momentos, na parte interna da cadela e vai liberando a substância procriadora pausadamente até a desinflamação e a consequente desconexão. E, cada cão que participa desse ato, será o pai de um cachorrinho. 

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