quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Epístola de Janeiro

Óh! Santoantonienses: O quanto procurei preveni-los para que tal fato não se repetisse. E agora José? E agora justiça? Este tal tribunal não será lembrado por nós pelo que na teoria representa, mas sim por ter desrespeitado a vontade de um povo de poder escolher seu líder, que junto aos seus coligados foram também incapazes de retribuir tão grande sentimento. O que me consola é que por agora teremos um vice que não se acovarda. Tenho certeza, ele não será apenas um reserva. Há anos quando pela primeira vez intentou um cargo político fui procurado por um de seus parentes, que veio pedir meu apoio para a campanha. Deixei a pessoa fazer todo aquele discurso que os mais próximos fazem, e quando não tinha mais palavras lhe respondi: -Ele já é meu candidato, assim que fiquei sabendo já resolvi apoiá-lo, só me falta material. -Posso trazer? Não vai ter problema? - Problema algum. Fiquei feliz só de ver a alegria dela ao se retirar. Infelizmente quanto ao outro o que se comenta sobre sua vida pregressa, só me lembra alguns de Brasília, que num dado momento roubaram moedinhas de crianças e velhinhos, em outro estavam “por cima da carne seca”. Não demorou muito e veio a sua derroca. Com tudo, a todos é dado a chance de se arrepender, e começar a fazer boas obras, o problema é que a política parece-me não ser o setor mais apropriado, ou pelo menos é bem mais complicado.

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